O cardeal Jean Louis Tauran Presidente do Conselho pontifício para a unidade dos cristãos encerrou em Madrid os trabalhos da conferencia para a diálogo entre as religiões, convocada pelo Rei Abdallah Bin Abdelaziz Al Saud da Arábia Saudita. A iniciativa que congregou 200 personalidades pertencentes ao judaísmo, cristianismo e Islão, além de vários espoentes das religiões asiáticas, constitui um passo importante dado pela Arábia Saudita, no caminho do diálogo e do encontro entre as grandes religiões. Os participantes na conferencia, inaugurada pelo soberano saudita juntamente com o Rei de Espanha Juan Carlos concluiu-se com a proposta de um pacto anti-terrorismo enquanto este ultimo, como se lê no documento conclusivo é um dos principais obstáculos para o diálogo e a coexistência pacifica.
Sublinha-se que o terrorismo é um fenómeno universal que deve ser combatido seriamente, de maneira justa e responsável, graças a um esforço internacional comum, cujos termos devem ser definidos de maneira pontual e concreta .
O Cardeal Tauran, que levou á conferencia a saudação do Papa , partilhou com os participantes na conferencia duas considerações pessoais. A primeira é que foi colocada á disposição de todos as riquezas das próprias convicções pessoais. A segunda convicção é que, enquanto crentes, somos um dom para a sociedade.
Esta realidade - disse ainda o cardeal Tauran - torna imperativo que a liberdade religiosa seja considerada para além da importante necessidade de ter lugares de culto que é o mínimo que se pode pretender. A liberdade religiosa deve incluir também a possibilidade para os crentes de tomar parte activa no diálogo publico mediante responsabilidades sociais, politicas e culturais em que devem servir de modelo. Em relação ao futuro próximo do diálogo entre as grandes religiões, o cardeal Tauran estabeleceu três objectivos: promover o conhecimento recíproco, encorajar o estudo das religiões de maneira objectiva; formar as pessoas ao diálogo inter religioso. Não é minha intenção dizer que todas as religiões são mais ou menos iguais – precisou. Quero dizer que todos aqueles que procuram a Deus têm a mesma dignidade.
Fonte Rádio Vaticano
Nota: É notório que o terrorismo será combatido de todas as formas e que a Liberdade Religiosa será tratada com responsabilidade somente para aqueles que aderirem à União Universal das Religiões. E como irá existir um povo que se manterá fiel a Deus sobre a mais ferrenha perseguição, serão eles tratados como terroristas e a liberdade religiosa não haverá para eles.