11 setembro 2014

Obama anuncia planos de coalizão para 'destruir' Estado Islâmico


EUA irão apoiar forças aliadas em ações, mas não enviarão soldados.
EI 'não é Estado' e 'não é islâmico', diz presidente em pronunciamento.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta (10) que seu país irá liderar uma grande coalizão internacional que tem como objetivo “destruir o Estado Islâmico”. Em pronunciamento em rede nacional, ele assegurou, porém, que não irá enviar soldados ao Iraque ou à Síria.

“Quero que os americanos entendam que esse esforço será diferente das guerras no Iraque e no Afeganistão. Ele não envolverá tropas dos Estados Unidos combatendo em solo estrangeiro. Essa campanha antiterrorismo será travada através de um esforço incansável e constante para eliminar o EI onde quer que ele exista, usando nosso poder aéreo e o apoio de forças aliadas em solo. Essa estratégia para erradicar terroristas que nos ameaçam, apoiando parceiros nas linhas de frente, é a mesma que temos aplicado com sucesso no Iêmen e na Somália há anos”, disse o presidente em seu discurso.
Antes de detalhar os planos de ação, Obama reforçou que o EI é uma ameaça real. “O Estado Islâmico não é ‘islâmico’. Nenhuma religião concorda com a matança de inocentes, e a maior parte das vítimas do EI tem sido de muçulmanos”, disse. “Ele não é reconhecido por nenhum governo e nem pelo povo que subjuga. O Estado Islâmico é uma organização terrorista, pura e simplesmente”. Leia mais...
Fonte: Portal G1

04 setembro 2014

Há um suicídio no mundo a cada 40 segundos

Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens dos 15 aos 29 anos, segundo um relatório hoje divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A OMS sublinha que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida e evitada, mas acaba por ser uma realidade negligenciada devido ao estigma que lhe está associado.

Segundo o documento, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente e as tentativas serão ainda 20 vezes superiores àquele número, de acordo com estatísticas recolhidas até 2012.

O relatório, que compila mais de 10 anos de dados sobre suicídio nos vários países do mundo, alerta que este é um problema de saúde pública "que é preciso atacar imperativamente, sem demora".

A OMS lamenta que o suicídio surja "muito raramente nas prioridades em matéria de saúde pública", devido sobretudo ao "tabu e à estigmatização".

Segundo o documento, em 2012 a taxa de suicídio no mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes, sendo duas vezes mais frequente nos homens.

Fonte Jornal i

Nota: Em um mundo onde os valores, as virtudes, a família, o trabalho e Deus caíram no esquecimento, e a aparência, o consumo, o dinheiro, o poder, o status assumiram seus lugares, não poderíamos esperar outra coisa. As pessoas precisam entender que existe Alguém que as ama da forma como são, independentemente do que possuem e do que a sociedade pensa delas. Deus é Pai e, como Pai, ama a todos da mesma forma. Pare um instante, feche seus olhos e sinta-se amado pode Deus, e sinta o Seu amoroso cuidado e carinho, e ouça a Sua voz dizendo: filho, Eu estou aqui e te amo muito.

Os extremos da religião e da política no Estado laico

Dar a César o que é de César
O atual cenário político nacional é, no mínimo, interessante – mas chega a ser até assustador. Enquanto o governo da presidente Dilma Rousseff, na tentativa de frear a ascensão da candidata Marina Silva ao Planalto desengaveta a chamada Lei Geral das Religiões, cuja tramitação está há mais de um ano parada no Senado, a pastora pentecostal Ana Paula Valadão grita a plenos pulmões que “nós estamos indo para a política brasileira e as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja do Senhor”. Dilma, que é ateia, surpreendeu também ao comparecer à inauguração do megatemplo de Edir Macedo (ou de Salomão, como ele diz) em São Paulo, não necessariamente por seu ateísmo (já que, em tempo de campanha, políticos rezam para todos os “santos”), mas por saber das falcatruas de que Macedo é acusado há anos e, mesmo assim, dar essa honra ao “bispo”, privilegiando e reconhecendo a igreja que ele criou nos anos 1970. Na luta pelo apoio político vale tudo, não é mesmo?
A Lei Geral das Religiões, estrategicamente desengavetada neste momento, estabelece para instituições religiosas diversos benefícios – inclusive tributários. Segundo a revista Veja, “o texto foi apresentado em resposta ao acordo firmado em 2008 entre o Brasil e o Vaticano, que estabeleceu normas sobre os mesmos temas em relação à Igreja Católica. Líderes evangélicos reclamam que o Estatuto Jurídico da Igreja Católica desequilibrou o tratamento das religiões por parte do Estado – o que motivou a elaboração da Lei Geral das Religiões. Aprovado em 2013 pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o texto ainda não foi a plenário”. Mas deve ir, porque Dilma quer desesperadamente agradar os evangélicos.
Ana Paula Valadão, assim como um movimento que quer tornar a religião católica oficial em nosso país e está arrecadando assinaturas para isso (confira), realmente parece não entender o que é um Estado laico e a importância de sua manutenção. Basta um olhar na história do mundo para perceber que a união Estado/igreja nunca foi boa coisa, especialmente para minorias discordantes, que acabaram pagando alto preço (fogueira, tortura e conversão forçada) por pensar de forma diferente. E nem é preciso olhar para trás para perceber os perigos de uma pretensa teocracia. Isso existe em nosso tempo e tem sua mais nefanda expressão nos Estados islâmicos radicais.
O que esse pessoal que se diz crente está esquecendo é da orientação de Jesus segundo a qual devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22:21), ou seja, devemos separar religião de política. Creio que Marina entendeu isso. Mas alguns crentes ainda creem que devem tomar de assalto o governo a fim de estabelecer o reino de Deus na Terra. 

Tenho “medo” da corrupção do PT. Tenho “medo” das falcatruas do tucanato. Mas também temo que crentes desequilibrados, estridentes, triunfalistas e dados ao transe místico queiram se intrometer na gestão pública do País. O Estado precisa continuar laico - para o bem de todos.

Michelson Borges