24 março 2009

A Hora do Planeta - Luzes apagadas pelo planeta

Do oriente ao ocidente mais de 2100 cidades participam da Hora do Planeta no dia 28.

Fonte O Globo

Obama quer ação externa do G20, novos poderes aos EUA

NOVA YORK (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ações rápidas dos líderes do G20 para estimular a economia mundial e novos poderes para desativar empresas financeiras prestes a falir dentro do país nesta terça-feira, um dia após os mercados terem aplaudido seu plano para absorver ativos tóxicos que têm pesado sobre bancos.

Com o grupo dos ministros de finanças do G20 se preparando para o encontro do dia 2 de abril em Londres, Obama pediu às economias que aprovem gastos de estímulo robustos, reparem os mercados de crédito e estendam ajuda a países pobres.

"Minha mensagem é clara: os Estados Unidos estão prontos para conduzir, e nós convidamos nossos parceiros a se juntar a nós com um senso de urgência e propósito em comum", disse Obama em um artigo publicado em 31 jornais em todo o mundo.

...

Fonte Abril

20 março 2009

Mais pólvora

O alvoroço agora foi provocado por um artigo na última edição da publicação científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences: um estudo com 52 especialistas afirma que existem 56% de chances de uma mudança dramática acontecer na Terra, se nada for feito para conter as alterações climáticas.

Foram avaliados cinco dos chamados "tipping points", algo como pontos sem volta, em termos científicos, capazes de influenciar o clima no planeta irreversivelmente: o desaparecimento da Amazônia, o derretimento da Groenlândia e da Antártida, a desaceleração da corrente do Golfo (que "esquenta" a Europa) e o fenômeno meteorológico El Niño.

As chances de pelo menos uma dessas "catástrofes" acontecer, caso o aquecimento global até 2200 fique em 4ºC, seriam de uma em seis. Caso ele ultrapasse este teto, o planeta pode chegar a vários desses pontos sem volta, e a probabilidade de pelo menos um deles ocorrer -- provavelmente o derretimento da capa de gelo da Groenlândia ou o desaparecimento da Amazônia -- sobe para 56%.

"Até o momento, um forte aquecimento de mais de 4ºC até 2200 parece um possibilidade clara", afirmou o coordenador do estudo, Elmar Kriegler, do Instituto para Mudanças Climáticas de Potsdam, na Alemanha.

É bom lembrar que as análises levam em conta o ano 2200, ou seja, bem mais adiante que a maioria dos modelos, que costumam ir até 2100, no máximo. Na blogosfera, o estudo já vem despertando a ira dos céticos... Qual é a sua opinião?

Fonte BBC - Blog Planeta e Clima

Nota: Não importa se é em 2100 ou 2200, o importante mesmo é que o mundo está prestes a tomar uma decisão para impedir que isto aconteça. A grande pergunta para nós adventistas é: Como está a nossa vida para encarar tudo isso? Responda para você mesmo sem hipocrisia.

19 março 2009

Cientista britânico prevê 'catástrofe' mundial em 2030

São Paulo

O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma "catástrofe" em 2030, segundo previsões do principal conselheiro científico do governo britânico.

John Beddington descreveu a situação como uma "tempestade perfeita", termo usado quando uma combinação de fatores torna uma tempestade que, por si só, não teria tanto efeito, em algo muito mais poderoso. A analogia também é usada para descrever crises econômicas.

Segundo Beddington, com a população mundial estimada em 8,3 bilhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deve aumentar em 50%, e por água potável deve aumentar em 30%.

As mudanças climáticas devem piorar ainda mais a situação, vai advertir o cientista nesta quinta-feira, na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres.

"Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos esses problemas", afirma Beddington.

Segundo ele, esta crise por recursos vai ser equivalente à atual crise no setor bancário.

"Minha principal preocupação é com o que vai ocorrer internacionalmente, vai haver falta de alimentos e de água", prevê o cientista.

"Nós somos relativamente sortudos no Reino Unido; pode não haver falta, mas podemos esperar um aumento de preço dos alimentos e de energia."

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025.

A quantia de água potável disponível por habitante deve diminuir dramaticamente neste período.

A questão da segurança alimentar e energia chegou a entrar no topo da agenda política no ano passado, durante a alta do preço do petróleo e de commodities.

Segundo Beddington, a preocupação agora que os preços voltaram a cair é de que essas questões saiam da agenda doméstica e internacional.

"Não podemos ser complacentes. Só porque os preços caíram, não significa que podemos relaxar", diz ele.

Melhorar globalmente a produtividade agrícola é uma forma de combater o problema, afirma Beddington.

Atualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças.

"Temos que procurar uma solução. Precisamos de mais plantas resistentes a pragas e doenças, e de melhores práticas agrícolas e de colheita", afirma Beddington.

"Os alimentos transgênicos também podem ser parte da solução. Precisamos de plantas que sejam resistentes à seca e à salinidade - uma mistura de modificações genéticas e cruzamento convencional de plantas."

De acordo com o cientista, também são essenciais melhorias na estocagem de água e fontes de energia mais limpas.

John Beddington está a frente de um subgrupo de um novo departamento do governo criado para combater a segurança alimentar.

Fonte Terra

Encontro do presidente do episcopado norte-americano com Obama

O cardeal George mobiliza a opinião pública a favor da objeção de consciência

WASHINGTON, quarta-feira, 18 de março de 2009 (ZENIT.org).- O cardeal Francis George, OMI, arcebispo de Chicago e presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, teve um encontro nesta terça-feira à tarde com o presidente Barack Obama no Salão Oval da Casa Branca.

No encontro privado, que durou cerca de 30 minutos, «o presidente e o cardeal George falaram de uma ampla gama de questões, inclusive importantes oportunidades para o governo e a Igreja Católica de seguir sua longa relação para enfrentar alguns dos desafios mais urgentes da nação», acrescenta a nota.

Uma declaração da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos explica que, ao final do encontro, o purpurado «expressou sua gratidão pelo encontro e sua esperança de que promova um fecundo diálogo a favor do bem comum».

Em uma recente vídeo-mensagem (http://www.usccb.org/conscienceprotection), o cardeal George abordou dois temas particularmente importantes para a vida do país: a liberdade religiosa e a liberdade de consciência.

Em 27 de fevereiro, recordou, a administração Obama publicou, em uma página web federal, a notícia segundo a qual pretende eliminar a regra da objeção de consciência no Departamento para a Saúde e os Serviços Humanos.

Esta norma, explica o cardeal, «faz parte da ampla gama de proteções legais para quem trabalha no setor de saúde» e «tem problemas de consciência ao ficar envolvido em abortos ou outros procedimentos de homicídio que são contrários à sua fé».

O purpurado confessa que está «profundamente preocupado pelo fato de que uma ação assim por parte do governo possa ser o primeiro passo para levar nosso país da democracia ao despotismo».

«Nenhum governo deveria intrometer-se entre o indivíduo e Deus», declara.

«Por que motivo nosso governo e nosso sistema legal não deveriam permitir a objeção de consciência no caso de uma ação moralmente negativa, o homicídio de uma criança no seio materno?», pergunta o purpurado.

Segundo o cardeal George, «as pessoas entendem o que acontece realmente em um aborto»: «mata-se a um membro da família humana». Por este motivo, declara, «ninguém deveria ver-se obrigado pelo governo a atuar como se fosse cego diante desta realidade».

Por este motivo, o cardeal pede a todos os cidadãos que manifestem ao governo seu dever de defesa da objeção de consciência através da páginahttp://www.usccb.org/conscienceprotection/.

Fonte Zenit

Nota:Apocalipse 13 está se cumprindo exatamente como previsto, precisamos está alerta e vigiando em oração, e não vamos esquecer das reformas necessárias para nos encontrar com Cristo.

Mandamentos, convite à libertação, diz cardeal

Dom Geraldo Agnelo fala sobre o Decálogo
SALVADOR, quarta-feira, 18 de março de 2009 (ZENIT.org).- «O Decálogo é o convite de Deus ao homem para libertar-se da escravidão do pecado e do mal, para conduzir a uma existência límpida e limpa no seu amor», afirma o arcebispo primaz do Brasil.
O cardeal Geraldo Agnelo, arcebispo de Salvador, explica que «o Decálogo vem a ser para o homem a proposta dos valores verdadeiros, que enriquecem, que levam à maturidade, à plenitude de vida».
O arcebispo faz esse comentário em artigo enviado a Zenit ontem. O texto está no âmbito das leituras da liturgia de domingo passado, com a proclamação dos Dez Mandamentos de Deus no livro do Êxodo.
«Decálogo quer dizer dez palavras, dez enunciados. Constituem o fundamento da Aliança», afirma.
«Recordamos as tábuas da lei: os três primeiros enunciados, escritos sobre a primeira tábua, dizem respeito à conduta que o homem deve ter para com Deus: “Não terás outro Deus fora de mim”; “Não tomarás o nome de Deus em vão”; “Recorda-te de santificar as festas” (os dias de preceito)
«Os sete outros enunciados propõem as condições para a convivência social, de irmãos entre irmãos: “Honrar o pai e a mãe”; “Não matar”; “Não cometer atos impuros”; “Não roubar”; “Não dar falso testemunho”; “Não desejar a mulher dos outros”; “Não desejar as coisas dos outros”», afirma.
Segundo o arcebispo, pode-se refletir «ao infinito» sobre os dez mandamentos. «Eles constituem um empenho moral vinculante especialmente depois que Jesus Cristo revelou quem é Deus para nós, e quem somos nós para Deus e quem somos nós, uns para os outros: um Pai, filhos, irmãos».
«Os dez mandamentos não são nem imposição de um Deus tirano, nem simples resultado de um esforço de vontade, mas a consequência da nova vida que Deus nos deu, na morte e ressurreição de Jesus Cristo», afirma Dom Geraldo Agnelo.
Fonte Zenit.org
Nota: Não posso descrever em palavras o sentimento que tive ao ler este artigo, pois como pode alguém modificar os mandamentos de Deus e ainda conceder a esta modificação os mesmos requisitos dos Dez Mandamentos escritos pelo Dedo de Deus. Este decálogo citado pelo Cardeal não é obra das mãos de Deus, mas obra da igreja católica que modificou os mandamentos de Deus, adulterando a lei e ainda ensinando seus erros para o mundo. O que mais me impressiona é que existem milhares de outras denominações que se julgam protestantes mas adotam este mesmo decálogo adulterado, enganando a si mesmas. O que me alegra é que tudo que está acontecendo mostra quão próximo está a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois tudo foi profetizado e está escrito nas Santas Escrituras, a Bíblia. Para você amado visitante que precisa de esclarecimento bíblico para entender tudo aqui abordado por favor entre em contato pelo e-mail: restaumaesperanca@hotmail.com

13 março 2009

Leia estas notícias e Pense no Filme "A Última Batalha" sendo produzido hoje, se não conseguir entender, leia a nota no final da postagem.

Piores cenários sobre aquecimento global podem estar se concretizando, dizem cientistas

Iceberg na Antártida (AFP)

As piores previsões sobre as mudanças climáticas feitas pela Organização das Nações Unidas há dois anos podem já estar se concretizando, afirmaram nesta quinta-feira cientistas reunidos em uma conferência em Copenhague, na Dinamarca.

Em um comunicado final onde delinearam seis pontos-chave para alertar os líderes políticos do mundo, os cientistas afirmam que há um risco crescente de mudanças climáticas abruptas e irreversíveis.

"Observações recentes confirmam que, dados os altos índices de emissões, as piores projeções do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), ou ainda piores, estão sendo percebidas", diz o documento.

"O clima já está se modificando além dos padrões de variabilidade natural. (...) Há uma possibilidade significativa de que muitos desses padrões irão se acelerar, levando a um risco crescente de mudanças climáticas abruptas e irreversíveis".

Os pesquisadores também alertaram que mesmo aumentos modestos de temperatura afetarão milhões de pessoas, particularmente em países em desenvolvimento.

Mas, segundo eles, a maioria das ferramentas necessárias para diminuir as emissões de dióxido de carbono já existe.

Mais de 2.500 pesquisadores e economistas de 80 países participaram do encontro que teve como objetivo apresentar os últimos estudos na área como preparação para a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, que acontece em dezembro deste ano.

Novos dados

Novos dados apresentados no encontro apontam que as projeções feitas pelo IPCC há dois anos sobre o aumento nos níveis dos oceanos já estão desatualizadas.

Segundo as novas previsões, o nível das águas pode subir mais de um metro em várias partes do globo, com enormes impactos para milhões de pessoas.

Foram divulgadas também novas informações sobre como a Floresta Amazônica irá sofrer com os aumentos nas temperaturas.

Um estudo do Centro Meteorológico da Grã-Bretanha concluiu que pode haver uma perda de 75% na cobertura florestal em um século se a temperatura mundial aumentar em 3ºC.

"Nós observamos muitos dados novos. Podemos ver onde estamos e temos um problema", afirmou Katherine Richardson, que liderou o comitê científico que organizou a conferência.

Migrações em massa

O economista britânico Nicholas Stern, autor de um impactante relatório sobre as consequências econômicas das mudanças climáticas, publicado em 2006, também participou do encontro.

Durante a reunião, ele afirmou que seu relatório subestimou a escala dos riscos e a velocidade com que o planeta está se aquecendo.

Ele pediu aos cientistas que alertem os políticos sobre o que pode acontecer com o planeta caso medidas para combater o aquecimento global não sejam tomadas.

Segundo ele, se a temperatura do planeta aumentar em 5º C até o próximo século, as consequências serão dramáticas para milhões de pessoas.

Stern afirmou que o aumento do nível dos oceanos fará com que muitas áreas se tornem inabitáveis, levando a migrações em massa e conflitos violentos.

"Nós poderemos ver centenas de milhões de pessoas, provavelmente bilhões, que terão que se mudar, e sabemos que isso pode causar conflitos. Então, poderemos ver um grande período de conflitos em todo o mundo, de décadas ou séculos", afirmou Stern.

"Acho que é importante que entendamos a magnitude do risco que estamos correndo".

Stern ainda afirmou que um acordo global sobre as mudanças climáticas é urgentemente necessário para evitar esse cenário, e que a crise econômica pode ajudar de alguma maneira.

"A inação é indefensável. Esta é uma oportunidade, já que os recursos ficarão mais baratos do que no futuro. Agora é o momento de fazer com que os desempregados da Europa trabalhem em (projetos) de eficiência energética", disse.

O primeiro-ministro dinamarquês, Andres Fogh Rasmussen, afirmou que as tecnologias sustentáveis são a solução para os problemas climáticos e econômicos.

"Os negócios não serão mais como antes. O crescimento verde é a resposta para nossos problemas econômicos e climáticos", afirmou.

Fonte BBC Brasil

Nota Resta Uma Esperança: O cenário é apocalíptico. Leia esta notícia e compare com esta outra:

Economista Britânico defende alarmismo para combater aquecimento global

Os cientistas devem deixar claros os efeitos desastrosos da mudança climática para que o mundo aja agora na redução das emissões de carbono, disse nesta quinta-feira o influente economista Nicholas Stern.

"É preciso dizer muito clara e fortemente às pessoas como é difícil (um aumento de temperatura) de quatro, cinco, seis ou sete graus Celsius", afirmou Stern, professor da London School of Economics e ex-economista do Tesouro britânico. "Bilhões de pessoas teriam de se mudar, e haveria um conflito muito severo."

"Essa é uma história que precisa ser contada para convencer as pessoas de que é uma péssima ideia chegar perto de (um aumento de) 5C. É uma grande probabilidade de um resultado devastador", acrescentou Stern a uma plateia de 2.000 cientistas no Congresso sobre a Mudança Climática em Copenhague.

Em um relatório de 2006, o economista alertou que a falta de ação climática poderia causar problemas econômicos equivalentes aos da Grande Depressão na década de 1930.

Com um aquecimento superior a 2C, centenas de milhões de pessoas teriam menos acesso à água; com 3C, a produção mundial de alimentos deve diminuir, segundo relatório de 2007 de uma comissão científica da ONU.

O professor John Schellnhuber, do Instituto Potsdam para a Pesquisa do Impacto Climático, disse, antes de Stern, que um aquecimento de 5C significaria que o planeta só teria condições de abrigar uma população 1 bilhão de pessoas inferior à atual.

A definição de um novo acordo climático global, para vigorar a partir de 2013, depende em grande parte de os países em desenvolvimento aceitarem medidas para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. O tratado deve ser discutido no final do ano em Copenhague.

Stern disse que os países ricos deveriam aceitar uma redução de 80 por cento das suas emissões até 2050, e que em nível global a redução deveria ser de 50 por cento.

"Por 1 ou 2 por cento do PIB global, podemos manter as concentrações (de carbono na atmosfera) abaixo de 500 partes por milhão, e baixar a partir daí", disse Stern. "Isso diminuiria a possibilidade de um aquecimento de 5C para apenas 2 ou 3 por cento. Soa bastante bom para mim. Podemos fazer um seguro bastante poderoso."

Fonte: Estadão Online

Nota Resta Uma Esperança: Agora clique aqui e veja outra notícia e compare com a palestra de Michelson Borges sobre ECOmenismo.

Lembrando do Filme "A Última Batalha"

Creio que não restam mais dúvidas, ficou bem claro. Quando? Nós não sabemos, mas como e por quais motivos já nos é conhecido.

Quando o filme "A Última Batalha" foi produzido, o surgimento da Lei Dominical no início do filme deixou algumas perguntas no ar: Por quê? Por quais motivos haveria de vir uma lei como esta? Por quais motivos iria ser decretada morte aos transgressores desta lei? Parecia que nos faltava informação para responder estas perguntas, as respostas dadas pelo filme se mostraram insuficientes para convencer a muitos, se alguém tinha respostas melhores, faltavam ser publicadas. Agora, depois de tantas informações e provas concretas destes fatos, os produtores do filme têm material suficiente para responder as perguntas sem deixar dúvidas.

12 março 2009

Alterações climáticas matam mais 150 mil pessoas por ano

As alterações climáticas estão a matar mais 150 mil pessoas por ano e a maioria, 85 por cento, são crianças, alerta a Organização Mundial de Saúde. As mortes acontecem, em especial, nos países pobres e decorrem de situações meteorológicas extremas e da poluição atmosférica.

O processo tipo bola de neve, segundo a Organizaçao Mundial de Saúde, começa com a libertaçao excessiva de gases com efeito de estufa que levam a um aquecimento global.

Esta situação conduz, por sua vez, a um aumento do nível das águas do mar com a consequente salinização da terra e das fontes de água.

A somar à cadeia junta-se ainda o aparecimento de fenómenos climáticos extremos como inundações e secas, variações que provocam más colheitas, que fazem disparar a subnutrição, doenças diarreicas e infecciosas, aumentando assim o número de mortes.

Neste cenário de risco, a Organizaçao Mundial de Sáude define ainda que os países pobres são os mais afectados e avança com um retrato de quem corre mais riscos.

Segundo a organizaçao os mais vulneráveis, independentemente do país de origem, são os mais novos, as mulheres e os idosos.

Neste alerta, a OMS considera que o impacto das alterações climáticas sobre a saúde só pode ser diminuido se for estabelecido um acordo global para a redução dos gases com efeito de estufa que suceda ao Protocolo de Quioto que expira em 2012.

Este acordo está a ser discutido em Copenhaga, numa reunião preparatória da cimeira do clima que está marcada para o final do ano.

Fonte TSF Notícias

Obama pede ação global coordenada para combater crise

Presidente dos EUA quer avanços na regulamentação do sistema financeiro.

- O presidente americano, Barack Obama, pediu que seja lançada uma ação global coordenada para estimular o crescimento econômico internacional.

As declarações desta quarta-feira antecedem o encontro na Grã-Bretanha, neste final de semana, dos ministros da economia do G20 (grupo dos países desenvolvidos e dos principais emergentes).

Obama disse que pretende pedir aos líderes do G20, que têm uma reunião em dois de abril em Londres, que estimulem suas economias e adotem mais mecanismos reguladores.

"Temos duas metas no G20. A primeira é garantir que aconteça uma ação coordenada para reavivar a economia", disse Obama.

"A segunda é nos certificarmos de que estamos avançando nas reformas regulatórias que garantam que nós não tenhamos mais esse tipo de risco no sistema (financeiro)."

Obama disse que uma contínua deterioração no crescimento global prejudicaria os Estados Unidos.

Segundo ele, o secretário do Tesouro do país, Timothy Geithner, vai discutir na reunião deste fim de semana "como podemos garantir que mercados emergentes de países em desenvolvimento, que podem ser bastante atingidos pela crise econômica, permaneçam estáveis para que possam continuar comprando produtos americanos".

Os comentários de Obama acontecem em um momento em que analistas dizem perceber divergências crescentes entre os Estados Unidos e a União Europeia sobre como lidar com a crise econômica.

Os Estados Unidos favoreceriam mais gastos, enquanto a maior parte dos líderes europeus seria favorável a uma regulamentação maior do sistema financeiro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte O Estadão

Vaticano ressalta importância da Adoração Eucarística

Rádio Vaticano

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos deu início, nesta quarta-feira, 11, na Sala Bolonha, do Vaticano, à assembleia plenária, dedicada ao aprofundamento da Adoração Eucarística.

Em declarações à Rádio Vaticano, o novo prefeito do organismo da Cúria Romana, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, frisou que "as tarefas fundamentais da Congregação são de ajudar o Papa em tudo aquilo que concerne ao culto divino. O objetivo é a vivência, por toda a Igreja, do espírito da liturgia e eleve efetivamente a Deus esse culto em espírito e verdade, expressado na liturgia e, sobretudo, na Eucaristia".

“A Igreja é obra de Deus, é ação de Deus, é reconhecimento daquilo que Deus faz em favor dos homens. E a adoração que a liturgia expressa, sobretudo a Eucaristia, é o centro da adoração: é o reconhecimento de Deus, reconhecimento que tudo vem dele, reconhecimento que tudo aquilo que nos pertence deve estar em harmonia com o Senhor”, acrescenta.

Segundo o Cardeal espanhol, "neste momento de forte secularização, no qual se tende a esquecer Deus e a não considerá-Lo importante na vida do homem, é necessário reiterar que a adoração vem em primeiro lugar”.

Fonte Canção Nova

Nota: Lembrando que o domingo é o dia da Adoração Eucarística.

11 março 2009

Obama à mineira

A semana começou com estardalhaço: por um lado, desde o fim de semana, céticos contra-atacando nos Estados Unidos (como apontei no post anterior); por outro, um alerta sombrio de cientistas reunidos em Copenhague (leia a reportagem).

No meio disso tudo, quase passou despercebida uma medida importantíssima do governo de Barack Obama: um projeto para inventariar emissões de gases do efeito estufa da indústria americana.

A agência de controle da poluição nos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) propôs na terça-feira uma regulamentação que obriga empresas que emitem mais de 25 mil toneladas métricas por ano a declararem a produção de gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonetos (HFC), entre outros.

A proposta deve atingir já a partir do ano que vem cerca de 13 mil fábricas, responsáveis por entre 85% e 90% ddas emissões americanas

Na prática, esse é o primeiro passo no projeto de Obama para instituir um mercado de carbono nos Estados Unidos.

Fonte BBC Brasil

Nota: O novo presidente dos EUA gosta de agir de maneira sigilosa e quando ninguém está esperando. Isto serve para nos deixar mais alerta do que estamos, pois desta maneira virão decisões e leis que afetarão o mundo religioso em seu âmago. Fiquemos alerta. Vigiando e Orando.

AQUECIMENTO GLOBAL: BISPOS EUROPEUS PEDEM "OUSADIA" À UE

Bruxelas, 10 mar (RV) - A Igreja Católica pediu ontem aos líderes europeus que reforcem a luta contra a mudança climática, adotando mais compromissos contra o aquecimento global.

O pedido está contido numa mensagem que a Comissão dos Episcopados da Comunidade Européia (COMECE) enviou ao primeiro-ministro tcheco e presidente de turno da União Européia, Mirek Topolanek.

Para a Igreja, a mudança climática representa "um dos desafios morais e políticos mais urgentes do século XXI". Por isso, os chefes de Estado europeus devem ter um papel "pioneiro" na defesa do meio ambiente, já que, "se fracassarem neste desafio, isso representará uma derrota para toda a humanidade".

Os bispos europeus pedem que a questão esteja no centro da próxima reunião de cúpula, nos dias 19 e 20 de março. Nela, os líderes europeus vão definir sua política para o encontro da ONU sobre o clima, que se realizará em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro. Por isso, a COMECE espera que a União Européia adote uma posição mais ambiciosa e que chegue a um pacto internacional para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2012.

Para a Igreja européia, reduzir as emissões nocivas em 20% "não é suficientemente ambicioso" e recomendaram à UE que adote um objetivo não inferior a 30% no corte nas emissões poluidoras.

"Encorajamos os líderes europeus a demonstrar sua solidariedade e sua vontade política, para que protejam a vida de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, cuja vida e meios de subsistência estão em perigo por culpa do aquecimento global, que é fruto do mundo industrializado" – afirmam os bispos. (BF)

Fonte Rádio Vaticano

Nota: A ICAR está cada dia que passa mais interessada nas tomadas de decisões com respeito ao aquecimento global, sabemos da responsabilidade que temos em proteger o meio ambiente, obra da criação de Deus, mas será este o verdadeiro objetivo? De acordo com Apocalipse 13 a 17, a resposta é não. Devemos estar alerta quanto às decisões tomadas, principalmente em relação àquelas que tem haver com a liberdade religiosa e civil. O certo é que não temos nada mais o que fazer, a não ser combater as leis que irão contra a lei de Deus, pois, ao que parece, estamos na reta final da cronologia profética, só nos resta dobra os joelhos em profunda oração para buscar a preparação necessária para enfrentarmos os desafios que se aproximam.

Céticos questionam aquecimento global

Conferência em Nova York reúne críticos do alarmismo em torno do tema

Cientistas, governantes e até um astronauta estão reunidos em Nova York, desde ontem, para questionar o alarmismo em torno da mudança climática no planeta.

A conferência dos céticos, como está sendo chamada, foi aberta pelo presidente da República Checa, Vaclav Klaus – uma das autoridades para quem não passa de mito a tese de que o homem é o principal responsável pelo aquecimento global.

– Queremos mostrar ao público que o debate sobre o tema não terminou, que ainda existe espaço para discordância e que a Terra não está aquecendo – explicou Dan Miller, porta-voz do Instituto Heartland, a organização liberal patrocinadora do encontro.

Uma das estrelas da conferência é o astronauta Jack Schmitt, que caminhou na Lua em 1972, na última missão tripulada da Nasa no satélite. De acordo com ele, os cientistas que questionam o aquecimento global “estão sendo coagidos”, até por colegas.

– Muitos perderam verbas de pesquisa por não seguirem o consenso político segundo o qual o homem é o causador de uma crise climática global – disse Schmitt.

Já o presidente checo, principal voz contrária ao alarmismo climático entre chefes de Estado, chamou o ambientalismo de mal do século.

A maior ameaça à liberdade, à democracia, à economia de mercado e à prosperidade não é mais o socialismo. É, sim, a ambiciosa, arrogante e inescrupulosa ideologia do ambientalismo. O alarmismo global está desafiando nossa liberdade – afirmou Klaus.

Cerca de 70 cientistas participam da conferência, que termina amanhã. Apesar do número pequeno – se comparado com os milhares que defendem a tese de que o homem é, sim, o responsável pelo aquecimento do planeta –, ambientalistas se queixam de que a negação de um fenômeno grave como esse pode brecar os esforços para salvar a Terra.

Segundo pesquisas, 58% dos americanos acreditam que a atividade humana é a responsável pelas mudanças climáticas. No entanto, muitos não veem necessidade de uma ação urgente. Uma pesquisa feita pelo Pew Research Centre neste ano mostrou o aquecimento global em último lugar na lista dos assuntos que mais preocupam os americanos: apenas 30% elegeram o tema como sua preocupação principal, muito menos do que os que escolheram economia, empregos, terrorismo, declínio moral e, até, política comercial.

Até 2006, o Instituto Heartland, patrocinador da conferência dos céticos, era financiado pela Exxon Mobil – maior empresa petrolífera do mundo.

Nova York


Fonte Zero Hora


Nota: Seria bom todos assistirem a palestra de Michelson Borges sobre o ECOmenismo para tirar suas dúvidas a respeito deste assunto, basta clicar aqui para baixar o conteúdo da palestra.

Como entender tantos avisos de que o mar vai subir?

coastal_flooding_storm.jpg

O nível do mar vai subir mesmo? Vale a pena comprar uma casa no litoral? Nossas praias e cidades litorâneas vão desaparecer? Essas perguntas surgem diante da sucessão de pesquisas com números diferentes (mas sempre alarmantes) sobre a elevação do nível dos mares.

Um estudo divulgado ontem no Congresso Científico Internacional sobre Mudança Climática de Compenhague, na Dinamarca, indica que o mar está subindo 3 milímetros ao ano, acima da média do século 20. A previsão mais otimista dos pesquisadores é que o oceano suba pelo menos meio metro até 2100.

Mas isso é apenas um estudo entre vários que saíram recentemente. Conforme publicamos recentemente neste blog, outros estudos já apresentaram dados ainda mais preocupantes. Um levantamento extenso da Universidade do Colorado diz que o mar vai subir no mínimo 80 centímetros até 2100. Outro estudo, ainda mais detalhado, da Comissão Delta, da Holanda, chegou a uma estimativa equivalente. A comissão recomenda que o país precisa se preparar para uma elevação global dos mares entre 55 centímetros e 1,10 metro.

Ainda há estudos apontando para uma elevação de 80 centímetros a 2 metros até 2100. Isso são previsões baseadas no que já existe de gás carbônico na atmosfera hoje. Ou sejam, eles indicam o que já seria inevitável. O esforço agora é para reduzir drasticamente as emissões e evitar conseqüências piores.

Todos esses estudos recentes mostram um quadro pior do que o os dados do último painel de cientistas convocados pela ONU (IPCC), há dois anos. O IPCC, que faz a coleção mais segura do que a ciência pode afirmar, apenas estimavam que o mar poderia chegar a 59 centímetros. O IPCC tem números menores por dois motivos. O primeiro é ele trabalha de forma extremamente conservadora. Os pesquisadores passam um ano coletando as melhores pesquisas sobre cada tema. E descartam todos os indicadores que não são confirmados por vários estudos independentes. Por isso, os números do IPCC são sempre subestimados.

O segundo motivo é que o IPCC já está ultrapassado. Nos últimos dois anos, os centros de pesquisa e universidades do mundo fizeram o maior esforço da história para estudar melhor o clima. As mudanças climáticas são o tema prioritário para a academia hoje. Foram feitos mais e melhores estudos para entender o comportamento da Antártica, do Ártico, das cordilheiras, do fundo do mar, do metano enterrado na tundra, da relação entre a gravitação da Terra e o nível do mar, etc. E o volume de conhecimento científico gerado nos últimos meses permite avaliações mais acuradas.

É por isso que foi organizado essa conferência na Dinamarca. Alguns dos principais cientistas do mundo estão elaborando um novo documento, parecido com o do IPCC, que deve reunir o que há de informação mais segura sobre as conseqüências das mudanças climáticas e o que podemos fazer para evitar as mais catastróficas delas. Eles vão compilar vários estudos como o que foi divulgado ontem para chegar a um resultado mais confiável, embora sempre conservador e subestimado.

Esse documento com as principais conclusões será divulgado em junho, quando o verão começar a esquentar a Europa. A esperança é que ele aumente a consciência de que já estamos na rota de mudanças expressivas no clima e que precisamos reduzir as emissões rápido para evitar impactos bem maiores. O congresso mira influenciar os líderes políticos dos países, que vão se reunir em dezembro em Copenhague para fechar um acordo internacional.

(Alexandre Mansur)

Fonte Época - Blog do Planeta

Nível do mar pode subir mais do que previsto, diz cientista

Copenhague, 10 mar (EFE).- Especialistas de diversas universidades alertaram hoje em um congresso realizado em Copenhague, na Dinamarca, que estudos recentes apontam que o nível do mar poderia subir até 1m no fim do século, o dobro do estimado no último relatório mundial da ONU.

A principal causa seria o ritmo do derretimento das massas de gelo de Groelândia e Antártida, que está maior do que o esperado.

Além disso, a temperatura dos oceanos segue aumentando, segundo o professor John Church, do Centro Australiano para Pesquisa de Clima e Tempo.

"As observações terrestres e por satélite mais recentes mostram que o nível do mar segue subindo 3 mm por ano, um número bem acima da média do século XX", disse Church.

A previsão mais otimista lançada no congresso, que discute a mudança climática, é de uma alta do nível do mar de 50 cm para 2100.

Segundo os cientistas, caso as emissões de gases estufa não sejam reduzidas, este fenômeno poderá afetar cerca de 10% da população mundial.

Fonte Último Segundo

Recessão global está se aprofundando, diz Geithner

SUZI KATZUMATA - Agencia Estado
WASHINGTON - Diante de um importante encontro neste final de semana em Londres, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, pediu que os países do G-20 tomem fortes medidas macroeconômicas e para o setor financeiro para lidar com a pior crise econômica em décadas. "A recessão global está aprofundando", disse Geithner, em um pronunciamento feito antes da apresentação para a imprensa de um resumo dos planos do Departamento. "Esta é uma crise global que pede uma resposta global."

Geithner observou que os ministros de Finanças do G-20 têm dois principais itens na agenda: assegurar a recuperação e reiniciar o crescimento e renovar a regulamentação financeira internacional.

O secretário do Tesouro observou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem solicitado aos países que adotem planos de estímulo fiscal de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) agregado para 2009 e 2010. Ele descreveu essa medida como "razoável" e pediu às nações do G-20 que se "comprometam substancialmente" e com "ações sustentadas" para lidar com a crise. Ele acrescentou que o G-20 deve pedir ao FMI que faça informes trimestrais sobre os esforços dos países.

Além disso, ele disse que o G-20 deve apoiar a elevação dos recursos de emergência do FMI, principalmente através da expansão dos Novos Arranjos para Empréstimos (NAB, na sigla em inglês). O NAB pode ser elevado em até US$ 500 bilhões e o número de membros pode ser expandido, disse.

Regulação

Geithner disse também que os EUA estão preparados para assumir a liderança em uma reforma geral da regulamentação financeira internacional. "Agora é hora de ação", disse o secretário. Ele acrescentou que a administração do presidente Barack Obama tem planos de traçar os elementos críticos de seu programa antes do importante encontro de cúpula do G-20 no dia 2 de abril.

Na terça-feira, a Casa Branca disse que o presidente Obama espera ter novas regulamentações para fiscalizar Wall Street e os mercados financeiros implementadas no final do ano. "A esperança do presidente é que avancemos rapidamente", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

No mês passado, Obama reuniu um grupo de altos funcionários para começar a projetar as novas regras para as instituições financeiras nos preparativos para o encontro de cúpula do G-20.

Embora Obama atribua parte da crise financeira à frouxa regulamentação, o presidente tem dado poucos detalhes concretos de seus planos e espera-se que ele adote uma série de princípios, ao invés de um remédio específico, no encontro em Londres no próximo mês.

"Qualquer mudança vai levar tempo. O presidente começou esse processo com membros do Congresso", disse Gibbs. "O presidente permanece comprometido (...) em assegurar que teremos a estrutura regulatória que venha ao encontro de nosso sistema econômico do século 21", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Fonte O Estadão

09 março 2009

A Estratégia Errada

Publicado em 02. mar, 2009 por Advir em Artigos

igreja-mundo

Era sábado. Eu havia acabado de pregar em uma grande igreja e fui almoçar na casa de um dos irmãos. Enquanto conversávamos, ele foi direto: “Estou preocupado com os rumos que as coisas estão tomando na igreja.” Logo comecei a imaginar aquilo de que ele iria reclamar.

Para minha surpresa, ele falou: “O mundo está se modernizando, todos estão mais tolerantes, mas a igreja parece que ainda não entendeu isso.” Eu estava ainda mais admirado enquanto ele continuava: “O sábado, por exemplo, é um assunto em relação ao qual a igreja precisa se contextualizar. Essa história de levar os membros a guardá-lo a qualquer preço está fora de lugar. Se a igreja continuar assim, vai se isolar e diminuir cada vez mais.”

Gastei tempo pensando nas palavras dele. A princípio, elas me pareceram fora de propósito e apenas produto da cabeça dele. Mas acabei entendendo que existem outras pessoas que pensam dessa forma, talvez até inconscientemente.

Alguns refletem esse pensamento querendo “modernizar” nossa mensagem ou estilo de vida, para tornar atrativa a igreja. Querem parecer menos diferentes e mais iguais. Para Ellen White, essa estratégia está errada. Ela é clara quando diz que “a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo” (O Grande Conflito, p. 509).

Outros tentam esconder sua identidade, pensando em não criar preconceito e, com isso, abrir portas no futuro. Sei que devemos ser prudentes, mas essa também é uma estratégia errada. Precisamos apresentar a mensagem bíblica com amor, de forma positiva, mas também com profundidade, clareza e refletida em nossa forma de viver.

Existem também aqueles que procuram viver como os que ainda não se entregaram a Jesus, querendo ser aceitos por eles. Acham que esse é um ponto de aproximação, que elimina barreiras. Outra estratégia errada! Pode até eliminar barreiras humanas, mas cria barreiras espirituais. É o principio da água e do óleo. Um pode influenciar o outro, mas não se misturam. Quanto mais perto estivermos da volta de Cristo, mais diferentes vamos ficar, até que esse convívio se torne impossível e Ele venha nos buscar.

Com dor no coração, tenho visto algumas pessoas que deixam de lado nossa identidade de formas tão simples e práticas, do tipo:

1. Aparência pessoal fora dos princípios bíblicos. Modéstia e decência não combinam com roupas que apelam para o sensualismo, uso de unhas coloridas ou joias, por mais discretas que possam parecer (I Pedro 3:3, 4). Ellen White afirma: “A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. [...] abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé” (Evangelismo, p. 269). “Joias e vestuário dispendioso não nos darão influência” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 249).

2. Frequência a lugares impróprios para um cristão. Bares, boates, cinemas ou shows são ambientes que não combinam com o estilo de vida adventista nem com os valores cristãos. Eles enfraquecem nosso testemunho.

3. Gosto musical comprometido. Não podemos esquecer que, nos últimos dias, “Satanás fará da música um laço” (Ellen White, Eventos Finais, p. 159). Não é tentando tornar nossa música mais gospel ou mais popular que vamos fazê-la poderosa. Ela poderá ficar mais interessante, mas acabará sendo menos eficaz.

4. Enfraquecimento dos princípios de saúde. Continuamos sendo o povo que cuida do corpo como o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19); que busca uma alimentação saudável e natural; que não usa bebidas alcoólicas ou café por recomendação inspirada: “O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo [...] e as bebidas alcoólicas” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 125). O mundo está apresentando essa mensagem sem timidez. Não podemos enfraquecê-la.

Le Roy Froom dizia que “enquanto a igreja evangeliza o mundo, o mundo seculariza a igreja”. Essa é a estratégia errada. As pessoas não estão procurando um evangelho de segunda linha, que seja uma coisa, mas tenta parecer outra. Nossa sociedade não quer mais desse evangelho. Por isso, como igreja, somos desafiados a reformar e não nos conformar com os hábitos da sociedade em que vivemos (Romanos 12:2). Afinal, “ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lucas 8:16). Vamos usar a estratégia certa!

Pr.Erton Koeller

Publicado em 02. mar, 2009 por Advir em Artigos

Fonte: http://www.ucob.org.br/noticias/UCoB/presidente/kohler_fevereiro09.php (publicado na Revista Adventista de Fevereiro de 2009)

Nota: Confesso que fiquei emocionado ao ler as palavras do líder sul-americano da IASD, o Pastor Erton Koeller, não por que suas palavras sejam tocantes, mas por que se assemelham aquilo que tenho defendido por anos. Desde que comecei o ministério Resta Uma Esperança, que creio que o verdadeiro líder é o Espírito Santo, tenho conhecido diversos pastores, líderes de igrejas, pregadores voluntários, teólogos que têm este mesmo pensamento. Creio profundamente que esta igreja é usada por Deus. Creio que Deus tem levantado homens e mulheres que irão defender a verdade custe o que custar. Creio, Creio e Creio que nesta igreja existe um povo que se unirá no último momento da história deste planeta a tantos outros que sairão de suas denominações e que irão aderir à mesma mensagem verdadeira, pois, quando for dado o último assaltado contra o povo de Deus, serão estes o remanescente da mulher, serão estes elevados à condição de Igreja Triunfante e estarão espalhados pelos lugares mais remotos da terra, aguardando o momento em que Cristo aparecerá e dirá a todos: "Minha Graça vos Basta. Eu escrevi os seus nomes na palma da minha mão". Anseio por este dia, luto para com todas as minhas forças para poder me encontrar de pé quando isto acontecer. Por favor, vamos fazer a nossa parte, vamos defender a verdade, a reforma precisa ser feita individual, no que diz respeito aqueles que fazem pouco caso da preparação, vamos orar por eles, vamos mostrar-lhes a "estratégia verdadeira", mas cuidemo-nos indivualmente, pois seremos salvos desta forma.


ONU se diz animada com "entusiasmo" dos EUA em combater mudança climática

Nações Unidas, 6 mar (EFE).- O secretário-geral da Convenção das Nações Unidas para a Mudança Climática (UNFCCC), Yvo de Boer, disse hoje estar animado com o "entusiasmo" do novo Governo dos EUA em combater as alterações do clima.

De Boer disse que, numa recente viagem a Washington, detectou na nova Administração do presidente Barack Obama e no Congresso uma vontade de reduzir as emissões dos gases poluentes nos Estados Unidos e de participar ativamente do processo de elaboração do novo acordo mundial sobre a mudança climática.

"Devo dizer que retorno dessas reuniões muito encorajado. Acho que há um grande entusiasmo na Câmara de Representantes e no Senado para legislar a criação de um mercado de carbono neste país", declarou o diplomata holandês em entrevista coletiva.

De Boer acrescentou que os representantes da Casa Branca com os quais conversou expressaram o desejo de colaborar no alcance de um pacto global na cúpula sobre a mudança climática que acontecerá em dezembro em Copenhague.

"A nova Administração dos Estados Unidos, com o pleno apoio da Câmara e do Senado, trabalham com a meta de alcançar um acordo ambicioso em Copenhague", afirmou o secretário-geral da UNFCCC.

A Casa Branca, acrescentou, sabe que deverá apoiar financeiramente os países menos desenvolvidos para que consigam reduzir suas emissões de gases estufa e adotem tecnologias menos poluentes, algo essencial para armar o "quebra-cabeças" de Copenhague.

O diplomata também se mostrou satisfeito com o fato de o plano de estímulo econômico do Governo dos EUA reservar investimentos e incentivos para as energias renováveis.

"Acho que o que o presidente Obama tenta conseguir é aproveitar o dinheiro do plano de estímulo para criar a economia verde de amanhã, em vez de escorar a economia do passado", disse De Boer. EFE

Fonte Portal G1

Água, uma crise também global

Amália Safatle
De São Paulo

De 2 mil a 5 mil litros de água é a quantidade necessária para produzir alimento para o consumo diário de uma única pessoa. O dado, do Departamento de Meio Ambiente e Manejo de Recursos Naturais da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) torna-se ainda mais impressionante ao se considerar que a população mundial aumentará dos 6,5 bilhões atuais para mais de 9 bilhões de habitantes em 2050. E mais ainda sabendo que as mudanças do clima afetarão o regime de chuvas, a evaporação e o armazenamento de águas - portanto a produção agrícola, que consome 90% da água doce do mundo.

Segurança alimentar, geração de energia (hidrelétrica e biocombustíveis), desenvolvimento local, produção industrial, saneamento - uma criança morre a cada 19 segundos no mundo, vitimada pela falta de água limpa -, abastecimento de centros urbanos e conflitos territoriais são algumas das várias implicações do tema água. O assunto, com todos esses desdobramentos, será objeto de um grande encontro mundial na terceira semana de março.

Delegações de mais de 150 países vão se reunir em Istambul, na Turquia no 5º Fórum Mundial da Água (www.worldwaterforum5.org), evento que é realizado a cada três anos desde 1997 pelo Conselho Mundial da Água (World Water Council), sediado em Marselha, na França.

Este ano, o tema será "Superando Divisores de Água". Normalmente vista como uma questão local, a água será tratada como um assunto que transpassa limites geográficos, culturais e socioeconômicos.

"A globalização econômica gerou o conceito de água virtual. Países que têm pouca água importam alimentos e, dessa maneira, também importam água e isso traz impactos para quem produz os alimentos", afirma Benedito Braga, diretor da Agência Nacional das Águas e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o encontro ao lado do governo da Turquia.

Com as mudanças climáticas, áreas que já vêm sendo afetadas pela escassez de água tendem a sofrer com secas mais frequentes. Grandes bacias hidrográficas, incluindo importantes áreas produtoras de alimentos na região do Rio Colorado, nos Estados Unidos, do Rio Indo, no Sul da Ásia, do Rio Amarelo, na China, do Rio Jordão, no Oriente Médio, do Delta do Nilo, na África e do Rio Murray, na Austrália, estão "fechadas", ou seja, impossibilitadas de terem suas águas utilizadas, informa o Conselho Mundial.

Recente reportagem publicada no The New York Times, por exemplo, expôs a gravidade da situação da China, onde locais destinados à produção agrícola estão secando. A conseqüência são demandas crescentes pelos alimentos produzidos em outros países. Uma situação que pode até ser benéfica aos países exportadores, mas pode ser altamente prejudicial se a gestão da água na produção agrícola não for feita de maneira sustentável.

A ideia é que o Fórum reúna e encaminhe contribuições para a solução da crise mundial da água a outras instâncias internacionais de negociação, como o G-8, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU e o Painel da Convenção das Mudanças Climáticas da ONU. São esperadas mais de 20 mil pessoas no evento.

Fonte Terra Magazine