31 agosto 2009

Papa pede que países industrializados cooperem pelo planeta

O pontífice fez a chamada ao final de sua tradicional reza do Ângelus

O papa Bento XVI pediu neste domingo que os países industrializados cooperem "com responsabilidade pelo futuro do planeta e para que não sejam as povoações mais pobres que paguem um maior preço pelas mudanças no clima".

O pontífice fez esta chamada ao final de sua tradicional reza do Ângelus e lembrou que, "na próxima terça-feira, acontecerá na Itália o Dia da Salvaguarda da Criação". "Trata-se de um evento significativo, de relevância também ecumênica, que este ano terá como tema principal a importância do ar", lembrou Bento XVI.

Além disso, ressaltou que "o ar é um elemento indispensável para a vida" e pediu, como já fez na audiência da quarta-feira passada, "mais compromisso de todo o mundo para proteger a criação, dom de Deus". Por outro lado, durante a reza do Ângelus em sua residência de verão (hemisfério norte) em Castelgandolfo, o papa ressaltou que a história do Cristianismo está cheia "de inumeráveis exemplos de pais santos e de verdadeiras famílias cristãs, que acompanharam a vida de generosos sacerdotes e pastores da Igreja".

Bento XVI evocou a figura de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, sobre quem disse que "nunca deixou de rezar" para a conversão de seu filho, e da qual disse que, "mais que uma mãe", foi "a fonte de seu Cristianismo". "Quando os cônjuges se dedicam generosamente à educação dos filhos, guiando e orientando na descoberta do amor de Deus, preparam esse fértil terreno espiritual no qual nascem e amadurecem as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada", afirmou.


Nota: Quero afirmar que nada temos contra a proteção ao meio ambiente, pelo contrário, acreditamos que Deus é o criador e que devemos ser protetores da criação de Deus, acreditamos tanto nisto que descansamos no dia em que se comemora o ato criativo de Deus (Gênesis 2:1-2), e aconselhamos que as pessoas parem neste dia para o planeta poder respirar, o Sábado é o dia escolhido para este fim. (Êx. 20:8-11). O que combatemos e refutamos é que este dia, o Sábado, tenha sido alterado e colocado em seu lugar o Domingo, pois não existe uma linha na bíblia que autorize esta mudança. E todos os apelos de BXVI são em prol da observação do domingo como dia de guarda, ato que mostra todo o poder que a Igreja Católica tem, poder de alterar até o que foi escrito pelo "dedo de Deus" (Êx. 31:18), e isto foi profetizado (Daniel 7:25). Mas este poder só exercido sobre aqueles que desejarem tomar do seu vinho. (Apocalipse 17)

Relógios gigantes vão fazer contagem regressiva para reunião da ONU sobre clima

Relógios gigantes vão fazer contagem regressiva para reunião da ONU sobre clima

Brasília - A 100 dias da reunião da Organização das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, um grupo de organizações não governamentais vai instalar neste sábado em cinco capitais brasileiras relógios que farão a contagem regressiva até o encontro, que vai definir um mecanismo para complementar o Protocolo de Quioto.

A campanha, apelidada de Tic Tac Tic Tac, é parte de uma iniciativa global da sociedade civil para pressionar governos nas negociação da ONU, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca).
Além de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Manaus, Porto Alegre e Salvador, que receberão os relógios gigantes, haverá mobilização em Brasília, Belo Horizonte e Recife. O Greenpeace Brasil, umas das ONGs responsáveis pela manifestação, pretende organizar um apitaço para chamar a atenção dos gestores sobre a urgência do aquecimento global.

A programação com horário e local das manifestações nas cidades brasileiras está disponível na página da campanha na internet. As entidades também recolherão assinaturas que farão parte de documento, a ser enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando medidas mais enérgicas do governo brasileiro para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atenuar os impactos das mudanças climáticas no país.

Entre as reivindicações estão o desmatamento ilegal zero até 2015, a garantia de pelo menos 25% de energias renováveis na geração de eletricidade no Brasil e a transformação de pelo menos 30% do território costeiro-marinho do país em áreas protegidas até 2020.

O encontro da ONU em Copenhague vai reunir representantes de 192 países para definir o futuro regime global de emissões de gases de efeito estufa, que entrará em vigor após 2012, quando vence o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto. A definição de novas metas de redução de emissões para os países desenvolvidos e de compromissos mais claros para países em desenvolvimento como o Brasil, a China e a Índia – que já são grandes emissores – está no centro dos impasses.

Fonte Último Segundo

Nota: As pressões sobre os governantes a respeito de medidas para combater a crise climática está partido de todos os lados, da ONU, do Vaticano, das Igrejas Evangélicas Protestantes, da Sociedade Civil, enfim, de todos. Ao que parece quando for tomada uma decisão será aprovada e aceita por todos, para o bem da humanidade. Preparemos-nos, pois não sabemos se virá agora, nesta reunião, ou se virá depois, mas é certo que virá.

30 agosto 2009

Estamos Mais Perto do Fim do Que Imaginamos

Ellen White fez a seguinte declaração: "As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. E melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo" ME, II, pág. 36.

Compare este texto com o que você ver e ouve nas músicas que são cantadas em nossas igrejas e diga se isto não já começou a acontecer. Será que ficará só nisso? Será que a profetisa errou desta vez? Será que Deus mentiu para ela? Ou será que não foi Deus que falou com ela?

Tire suas conclusões, mas eu prefiro ficar com as seguintes declarações: "É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais" "Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo". Do que esta: "Louvem o Senhor com adufes e danças" Salmo 150:4. Não quero dizer que a música não deva ter seu lugar no culto, longe de mim pensar assim, nem estou dizendo que existe contradição entre Ellen White e a Bíblia, mas quero lhe afirmar que é melhor cantar a Deus sem o uso de instrumentos do que usar algum instrumento que causará efeitos que poderá ofendê-lo.

Resta Uma Esperança

29 agosto 2009

Sobre os Artigos de Vanderlei Dorneles sobre o Uso da Bateria no Templo

Caros irmãos,

Existem muitos debates sobre a questão da bateria e seu uso no templo. E um dos grandes estudiosos desta Igreja, o Doutor e Professor do UNASP, Vanderlei Dornelles, que tem feito um trabalho extraordinário de pesquisa sobre a bateria e seu uso no templo, mostrando claramente que seu uso não é recomendado pela Bíblia, os quais alguns deles já foram publicados ou citados neste blog aqui e aqui, os mesmos têm sido combatidos por alguns que desejam provar o contrário. Para estes quero lembrar que existem argumentos que vão contra a Bíblia, contra o espírito de profecia e que muitos destes argumentos são chamados de equilibrados e inteligentes. Quero lembrar que se alguém quiser usar a Bíblia para comprovar suas ideias preconcebidas e para provar seu ponto de vista sobre um assunto ou outro, com certeza irá encontrar argumentos que "provem que estão certos".

Precisamos é ter humildade e espiritualidade e esquecer o ganho, o orgulho, o dinheiro, a fama, o mundo, a carne, o preconceito, o "eu" e deixar o Espírito Santo nos convencer do que é certo e do que é errado, caso contrário, chegaremos um dia diante do Pai e iremos falar: "eu fiz isto no teu nome, fiz aquilo outro, cantei, preguei, curei, expulsei demônios", mas ouviremos as duras palavras: "nunca vos conheci" (Mateus 7:22-23).

Pense nisso antes de sair por aí defendendo seus próprios pensamentos e tentando encontrar argumentos para defendê-los. Lembre-se que Sansão destruiu o templo de Dagom, matando milhares de filisteus e morrendo junto com eles, e a Bíblia e o espírito de profecia declaram que ele era instrumento de Deus (Juízes 16:23-31, Patriarcas de Profetas, p. 560 a 568), alguns podem se utilizar deste ato para demonstrar que podemos amarrar uma bomba em nosso corpo, chegar ao um prostíbulo, ou em qualquer lugar onde estão ofendendo a Deus, e detonar, matando todos os que ali se encontram e morrendo junto com eles e ainda sermos salvos. Podemos fazer isso? CLARO QUE NÃO. Repito: Não, Não e Não.

Pois é, você logo se assusta com esta conclusão, mas quero dizer que os terroristas podem usar esta passagem para tentar justificar seus atos. O que eu quero dizer é que não podemos ir para a bíblia com pensamentos pré-concebidos, e sim com humildade, pois só assim o Espírito Santo poderá nos ensinar. Então não usem a bíblia para defender seus pensamentos, por que isto até Satanás fez e faz (Mateus 4:6). Olhe ao seu redor e veja quantas igrejas, todas falando e pregando doutrinas diferentes, e a Bíblia é só uma, então por quê? Simples, falta do discernimento espiritual. A Bíblia se discerne espiritualmente, e isto é só para os que são nascidos do espírito.

Que Deus vos abençoe.

Resta Uma Esperança

27 agosto 2009

Câmara aprova Estatuto da Igreja Católica e regulamenta o direito à liberdade religiosa

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite desta quarta-feira o texto do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) sobre o acordo entre Brasil e Vaticano que cria o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país. O plenário também aprovou o projeto de lei que regulamenta o direito constitucional de livre exercício de crença e cultos religiosos. O acordo entre Brasil e Vaticano foi assinado em 2008. O texto estabelece normas, entre outros assuntos, sobre o ensino religioso, o casamento, a imunidade tributária para as entidades eclesiásticas, a prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais, a garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes, visto para estrangeiros que venham ao Brasil realizar atividade pastoral. Leia mais (27/08/2009 - 00h14)

Fonte Folha Online

Nota: Esta é uma demonstração de que a ICAR tem plenos poderes sobre os governantes, e, brevemente, veremos ser construída uma imagem em homenagem a este poder, onde de todos será requerida estrita obediência, pois nunca a união entre igreja e estado resultou em paz, mas sim em perseguição e morte. A profecia errará desta vez? Creio que não. Apocalipse 17:2 e 18:3.

Quando Harry Potter encontra Deus

A princípio, o mundo da religião não ficou particularmente entusiasmado com a chegada do menino Potter. Por vários anos, a série Harry Potter, de J. K. Rowling, esteve no topo das listas da Associação Americana de Bibliotecas de livros mais desafiadores (razões citadas em 2001: "antifamília, ocultismo/satanismo, ponto de vista religioso e violência"). Protestantes evangélicos questionavam: a representação positiva da bruxaria desencaminharia crianças? E alguns católicos também estavam preocupados. Do cardeal Joseph Ratzinger (hoje Papa Bento XVI), que alertou que "seduções sutis" no texto poderiam "corromper a fé cristã", ao reverendo Ronald A. Barker, sacerdote de Wakefield que arrancou os livros da biblioteca escolar de sua paróquia.

Mas, nos últimos anos, escritores e pensadores religiosos passaram a se entusiasmar por Harry - tanto a Christianity Today, uma revista evangélica, quanto L'Osservatore Romano, o jornal do Vaticano, elogiaram o último filme. O Christian Broadcasting Network, canal de Pat Robertson, apresenta em seu website uma seção especial sobre A Controvérsia de Harry Potter, que reconhece que "importantes pensadores cristãos têm opiniões muito diferentes sobre os produtos Harry Potter e como os cristãos devem responder a eles".

Ético, positivo e tolerante

Ao mesmo tempo, estudiosos da religião começaram a desenvolver uma abordagem com maiores nuances sobre o fenômeno Potter, com alguns argumentando que a extremamente popular série de livros e filmes contém mensagens éticas positivas e um arco narrativo que vale a pena ser examinado academicamente e até teologicamente.

Os acadêmicos estão interessados sobretudo no que os livros têm a dizer sobre os dois grandes temas de preocupação das pessoas de fé - moralidade e mortalidade -, mas alguns também investigam o que a série diz sobre tolerância (Harry e seus amigos são notavelmente abertos a pessoas e criaturas diferentes), intimidação, a natureza e presença do mal na sociedade e a existência do sobrenatural.

O interesse acadêmico nos livros de Harry Potter começou bem antes do fim da série e não dá sinais de diminuir. Pipocaram livros acadêmicos com títulos tão diversos quanto The Ivory Tower and Harry Potter: Perspectives on a Literary Phenomenon (A Torre de Marfim e Harry Potter: Perspectivas Sobre um Fenômeno Literário) e Harry Potter's World: Multidisciplinary Critical Perspectives (O Mundo de Harry Potter: Perspectivas Críticas Multidisciplinares).
No último outono, a Academia Americana de Religião teve em sua convenção anual uma mesa chamada A Forma Potteriana de Morte: A Concepção de Mortalidade de J. K. Rowling. E há uma grande quantidade de artigos em periódicos religiosos com títulos como Procurando Deus em Harry Potter e Envolvendo-se na Espiritualidade de Harry Potter ou mesmo mais complexos como Harry Potter e o Batismo da Imaginação, Harry Potter e o Problema do Mal e Harry Potter e Bibliotecas Teológicas.

Religião & Cultura Pop

"Existe todo um campo explosivo de religião e cultura popular buscando não apenas paralelos exatos, seja concordando ou contestando crenças religiosas, mas também considerando essas histórias um reflexo das sensibilidades espirituais ou religiosas da cultura", afirma Russell W. Dalton, professor-assistente de educação cristã na Escola Brite Divinity, no Texas e autor de Faith Journey through Fantasy Lands: A Christian Dialogue with Harry Potter, Star Wars, and The Lord of the Rings (Jornada da Fé Através de Terras da Fantasia: um Diálogo Cristão com Harry Potter, Guerra nas Estrelas e O Senhor dos Anéis).

"Quando histórias se tornam tão populares quanto as de Harry Potter, elas deixam de refletir apenas as opiniões religiosas do autor, mas se tornam artefatos da cultura, dizendo algo sobre a cultura que as abraçou", diz Dalton. "E esse é certamente o caso de Harry Potter."

O interesse acadêmico no menino que sobreviveu ao mal faz parte de uma busca maior de escritores e estudiosos da religião por sinais da fé, e em particular por repercussões da narrativa cristã, na cultura. A busca não é nova, embora esteja historicamente concentrada na grande arte - como pintura e literatura. Mais recentemente, jornalistas de religião se voltaram para a cultura popular, escrevendo livros como O Evangelho Segundo os Simpsons, de Mark Pinsky, e The Gospel According to the Coen Brothers (O Evangelho segundo os irmãos Coen), de Cathleen Falsani, enquanto pesquisadores examinam o papel da religião em clipes da Madonna e em séries de TV como Jornada nas Estrelas e Lost.

"Precisamos nos envolver no diálogo que ocorre entre as pessoas", defende Jeffrey H. Mahan, professor de ministério, mídia e cultura da Escola Iliff de Teologia, no Colorado, e um pioneiro no estudo da relação entre religião e cultura popular.

Também existe um longo histórico do uso da literatura infantil como forma de pedagogia religiosa. Amy Boesky, professora-associada de inglês do Boston College, afirma que o uso da literatura infantil para o ensino de valores morais remete a, pelo menos, Erasmo, que escreveu durante a Renascença, e inclui clássicos que vão de O Peregrino, de 1678, a Uma Dobra no Tempo, de 1962. O exemplo mais conhecido são os sete volumes de As Crônicas de Nárnia, escritos no início da década de 1950 pelo apologista cristão C. S. Lewis, que, além de servirem como divertida literatura fantástica, são frequentemente lidos como uma alegoria cristã, sendo o heróico leão Aslan obviamente uma metáfora de Cristo.

Embora alguns acadêmicos agora enxerguem Cristo em Harry Potter, os paralelos são mais sutis e, sem dúvida, amplamente ofuscados por uma torrente estonteante de feitiços mágicos, criaturas estranhas e jogos de quadribol. Harry em si é um complexo herói adolescente, assombrado pelo assassinato de seus pais, por vezes em conflito com seu papel no mundo e confuso, como qualquer um estaria, por sua estranha conexão mental com seu antagonista Voldemort.

"Os livros de Potter não são explicitamente religiosos como as narrativas de Nárnia, mas há a forte presença do mal, e temas do bem e do mal não são apenas filosóficos, mas também questões teológicas¿, observa Gareth B. Matthews, professor de filosofia na UMass Amherst.

Versões de Cristo e Deus

Alguns pesquisadores levam a busca por temas do Evangelho na série Harry Potter bem longe. Oona Eisenstadt, professora-assistente de estudos religiosos do Pomona College, faz uma análise extremamente elaborada, sustentando que Rowling explora a natureza complexa de personagens bíblicos apresentando duas versões de cada nos livros de Potter. os bruxos Severo Snape e Draco Malfoy, argumenta, representam interpretações concorrentes de Judas - ambos buscando a morte de Dumbledore, mas um porque está servindo o mal e o outro porque essa é uma exigência do destino. Eisenstadt enxerga Dumbledore e Harry, cada um à sua maneira, como figuras de Cristo - talvez Harry representando Jesus humano e Dumbledore o divino. E ela acredita que a descrição de elementos da comunidade judaica segundo o Novo Testamento ocorre através dos duendes (banqueiros repulsivos) e do Ministério da Magia (legalista e bitolado).

"Ao invés de oferecer uma alegoria direta, que obriga leitores juvenis a engolir a teologia, Rowling oferece representações dúbias, que são um convite à reflexão para jovens e todos nós", escreve Eisenstadt.

Crítica ao fundamentalismo

Alguns estudiosos de religião parecem mais interessados na série Potter como um comentário social - em particular, eles focam na recusa de Harry em participar da discriminação aos trouxas demonstrada por alguns bruxos e feiticeiros de sangue puro, assim como na hostilidade a gigantes e fantasmas, entre outras criaturas mágicas ameaçadoras, que alguns personagens manifestam. "Um dos temas gerais da série Harry Potter tem a ver com perseguição com base na raça", afirma Lana A. Whited, professora de inglês do Ferrum College, na Virgínia, e autora de The Ivory Tower And Harry Potter. Já Dalton, da Escola Brite Divinity, leva o argumento mais além, sugerindo que a associação de tolerância a personagens heróicos é uma crítica ao fundamentalismo.

"Para Dumbledore e Harry e seus amigos não importa se você nasceu trouxa ou gigante", diz Dalton, "enquanto está claro que os Comensais da Morte, os malvados, são intolerantes às pessoas diferentes deles".

Vozes divergentes

Nem todos os acadêmicos são tão entusiásticos. Elizabeth Heilmant, professora-associada de pedagogia da Universidade Estadual de Michigan e editora do livro Critical Perspectives on Harry Potter aponta que, diferente de Hermione, que abraça a causa dos elfos domésticos, "você nunca vê Harry Potter dedicando-se a uma causa em favor dos oprimidos. Ele é na verdade um herói relutante e não estou convencida de que a narrativa o faz efetivamente ir além de seus motivos pessoais".

O interesse dos estudiosos de religião na série Potter se intensificou com o muito esperado lançamento do sétimo e último livro, Harry Potter e As Relíquias da Morte, publicado em 2007. A questão sobre a possível morte de Harry foi muito debatida antes do lançamento do livro, e não é preciso ter um diploma em divindade para ver temas de sacrifício e ressurreição na resolução dessa questão.

"Lembro-me da espera pelo livro sete e das conversas com meus filhos sobre se Harry Potter iria morrer e muitas dessas conversas envolviam até que ponto Rowling faria dele um livro cristão: será que Harry vai morrer e salvar o mundo?", diz Stephen Prothero, professor de religião da Universidade de Boston.

O desfecho da história (alerta de spoiler!) é o ponto de partida para muitos estudiosos de religião, porque nas cenas finais, Harry compreende "que sua função era caminhar calmamente em direção aos braços acolhedores da Morte", escreve Rowling. Harry permite que ele seja morto - ou pelo menos atingido por uma maldição fatal - para salvar o mundo da feitiçaria, mas depois retorna à vida, encorajado por uma visão de Dumbledore que lhe diz: "retornando, você pode garantir que menos almas sejam mutiladas, menos famílias sejam destruídas". Harry então vence Voldemort e, segundo a descrição do livro, é visto pela multidão que testemunha a batalha final como "seu líder e símbolo, seu salvador e seu guia".

"No final do último livro, temos um Potter agonizante que ressurge - ele precisa ser morto para livrar o mundo do mal personificado por Voldermort", diz Paul V. M. Flesher, diretor do programa de estudos religiosos da Universidade de Wyoming e autor do artigo sobre Harry Potter para o Journal of Religion and Film. "Existe um padrão cristão nesta história. Não é apenas o bem contra o mal. Rowling não está sendo evangélica - isso não é C. S. Lewis -, mas ela conhece tais histórias e está claro que ela junta as peças de uma maneira que faz sentido e que ela sabe que os leitores vão acompanhar."

Escritora confirma analogia religiosa

A própria Rowling, após a publicação do livro final, disse acreditar que os temas religiosos haviam "sempre estado óbvios", e os acadêmicos observam pelo menos duas citações não nomeadas do Novo Testamento na série, uma no túmulo da mãe e irmã de Dumbledore ("Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração", Mateus), e uma no túmulo dos pais de Harry ("Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte", 1 Coríntios).

A última batalha de Harry com a morte consolidou o romance entre acadêmicos de religião e a série de Potter, com as controvérsias iniciais a respeito de varinhas e bruxaria sendo ofuscadas pela discussão do caráter de Harry e suas escolhas de vida.

"Ao invés de condenar certos elementos da série como malignos - algo que muitos cristãos fizeram -, devemos convidar nossas comunidades a apreciar mais profundamente tanto as similaridades quanto os contrastes entre as histórias e nossa fé cristã", Mary Hess, do Luther Seminary de Minnesota, escreve no periódico Word & World.

De fato, Leonie Caldecott, escrevendo no Christian Century alguns meses após a publicação do sétimo livro, opina: "Como é revelado em Relíquias da Morte, longe de enganar a morte, Harry deliberadamente abraça a morte quando finalmente entende que isso é necessário para salvar os outros, e não apenas aqueles que ele particularmente ama."

Dumbledore, no início da série, deixa claro suas próprias visões sobre o tema, dizendo: "Para uma mente bem organizada, a morte é apenas a próxima aventura."

Na conferência da Academia Americana de Religião, os participantes exploraram a cena final, bem como outras ilustrações da morte na série de Potter, buscando por significados. Paul Corey, professor de estudos religiosos da Universidade McMaster, do Canadá, retoricamente perguntou: "Qual é a diferença entre um cristão e um Comensal da Morte?". Este foi o ponto de partida para refletir sobre como a busca de Voldemort para vencer a morte poderia diferir de, ou se assemelhar, ao desejo cristão pela vida eterna no paraíso. E Lois Shepherd, especialista em bioética da Universidade da Vírginia, disse que encontrou na série um argumento contra o prolongamento da vida física a todo custo - uma rejeição ao que ela chamou de "busca para evitar a morte" que, segundo ela, foi representada pelo debate sobre Terri Schiavo no mundo real.
"A morte, na filosofia da série, não deve ser temida", Shepherd diz. "Na verdade, são aqueles que mais temem a morte - Voldemort sendo o exemplo supremo disso - que se envolvem em atos inomináveis de maldade."


Fonte Terra

Nota: Harry Potter, um garoto em busca de vingança, pregador do espiritismo, antes condenado por muitos cristãos, agora tem encontrado apoio e se fala até certas semelhanças com a história de Cristo. Novamente Satanás mistura a história de Cristo com falsas doutrinas e o mundo cristão aceita. Realmente a triplice aliança está tomando corpo, Espiritismo, Catolicismo e Protetantismo Apostado estão se alinhando para a batalha final.

Observação: Quando cito espiritismo, catolicismo e protetantismo apostatado não estou fazendo referências aos adeptos destas religiões, pois acredito que existem muitos fiéis em seu meio, mas sim às suas doutrinas.

26 agosto 2009

Papa pede modelo de desenvolvimento que respeite mais a natureza

O Papa Bento XVI fez um apelo nesta quarta-feira à comunidade internacional para que mude "o atual modelo de desenvolvimento mundial" por uma nova representação que respeite mais a natureza, durante a audiência semanal na residência de verão de Castel Gandolfo (sul de Roma).

"É indispensável converter o atual modelo de desenvolvimento mundial em compromisso mais forte e mais bem compartilhado (...)", declarou.

"A degradação do meio ambiente e as catástrofes naturais fazem-nos lembrar da urgência de respeitar a natureza", acrescentou o Papa.

Depois de "agradecer a Deus o dom precioso da criação" o Pontífice exortou a humanidade a recobrar "uma relação correta com o meio ambiente na vida cotidiana".

"Juntos, poderemos construir um desenvolvimento humano completo em benefício dos povos de hoje e de amanhã, um desenvolvimento inspirado nos valores da caridade na verdade", declarou para 5.500 fiéis reunidos no pátio da residência.

Fonte Último Segundo

Nota: Os apelos de Bento XVI estão ficando mais fortes a cada dia. A sua encíclica "Caridade na Verdade" virou norma para todos os seus discursos. Não podemos esquecer que nesta encíclica ele apela a um poder político mundial que tenha poderes supremos para controlar a economia e combater o aquecimento global e proteger a natureza. Não resta dúvidas que os apelos dele estão direcionados para o cumprimento profético a tanto tempo esperado.

Estamos vivendo os dias da profecia em que os grandes heróis da fé do passado sempre sonharam. Mas agora surge a pergunta: onde estão os heróis da fé do presente? Estamos nos dias finais da história deste mundo, as profecias estão se cumprindo fielmente, mas estamos precisando de heróis que despertem o povo de um coma profundo, onde o amor ao mundo os colocou. Está na hora de Deus despertar os seus Heróis para combater a mornidão que assola a Sua Igreja, pois, acredito, que até estes Heróis estão dormindo.

Heróis da Fé do Presente: Despertem!!! Deus Vos Chama!!! A Sua Igreja Necessita de Ajuda!!!

25 agosto 2009

Ellen White e Suas Profecias

A reforma no regime alimentar é algo que sempre foi ensinado por Ellen White, pena que a Igreja como portadora desta mensagem tem dado tão pouca importância à mesma, mas ela previu que os adeptos de uma alimentação saudável não seria somente os adventistas, mas sim pessoas que não pertencer à nossa fé e que iriam descobrir a verdade sobres estes assuntos e mudariam seu regime alimentar. Veja a citação:

"Há em muitos lugares muitas mentes a quem o Senhor por certo concederá o conhecimento da confecção de alimentos saudáveis e apetitosos, se Ele vir que irão usar esse conhecimento na maneira correta. Os animais estão se tornando mais e mais enfermos, e não demorará muito e o alimento cárneo será abandonado por muitos, além dos adventistas do sétimo dia. Deverão ser preparados alimentos saudáveis e nutritivos, para que os homens e mulheres não tenham que comer carne." Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 267.

Nós como a Igreja portadora desta mensagem deveríamos, em um tempo de tanto esclarecimento científico quanto ao assunto, estar pregando e ensinando esta mensagem, pois esta seria a cunha de penetração para a verdade presente.

"Quando devidamente conduzida, a obra de saúde é uma cunha de penetração, abrindo caminho para que outras verdades alcancem o coração. Quando a mensagem do terceiro anjo for recebida em sua plenitude, a reforma de saúde terá o seu lugar nos concílios dos campos, no trabalho da igreja, no lar, à mesa e em todos os arranjos do lar. Então o braço direito terá utilidade e protegerá o corpo." Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 73.

Sobre a Música com Bateria e o Reavivamento Espiritual

1. Para aqueles que ainda têm dúvidas sobre o assunto, existe um sábio conselho que diz: “na dúvida, não ultrapasse”.

2. Os tempos de mornidão espiritual em que vivemos na igreja não são ocasionados pela música sem instrumentos de percussão, como a bateria, os motivos declarados por Ellen White são bem claros: “Prezados Irmãos e Irmãs: O Senhor mostrou-me em visão algumas coisas concernentes à igreja em seu atual estado de mornidão, as quais vos passo a relatar. A igreja me foi apresentada em visão. Disse o anjo à igreja: "Jesus te diz: 'Sê zeloso e arrepende-te'." Apoc. 3:19. Esta obra, vi, deve ser empreendida com sinceridade. Há alguma coisa de que arrepender-se. O espírito mundano, o egoísmo e a cobiça têm estado a corroer a espiritualidade e a vida do povo de Deus. O perigo do povo de Deus durante alguns anos passados, tem sido o amor do mundo. Disto têm brotado os pecados do egoísmo e da cobiça. Quanto mais tiram deste mundo, tanto mais aí colocam suas afeições; e ainda se esforçam por obter mais.” TS, vol. 1, pág. 40. É a condescendência com o mundo e o pecado que tem levado a igreja a um estado de letargia espiritual.

3. Não devemos confundir um culto animado, com muitas músicas cheias de percussão, onde todos cantam com aparente alegria, com o reavivamento espiritual que esperamos, isto é um erro. O verdadeiro reavivamento é produzido por um profundo amor pela verdade que nos levará a praticá-la. Retornaremos à mesma piedade exercida pelos cristãos no início da igreja cristã. A função do Espírito Santo é nos mostrar a verdade, e não nos levar ao entorpecimento emocional através da música. (João 16:13).

4. Tomando por base o derramamento da chuva temporã nos dias dos apóstolos, notamos que eles estavam reunidos com orações e súplicas (Atos 1:14), e não tocando e cantando músicas que poderiam levar a um culto irracional. Fazendo uma análise da música no Novo Testamento, notamos que esta não teve influência no mesmo, apenas fazia parte dos cultos de adoração, e, ao que parece, nem instrumentos eram utilizados, mesmo assim não deixavam de viver a alegria nos cultos. (Atos 2:37-47)

5. O que está faltando na igreja hoje é espiritualidade e amor pela verdade e não música mais animada. O que a igreja precisa é de Cristo, e isto só é alcançado mediante muita oração. O reavivamento virá quando a igreja se dispuser a orar. Precisamos ter mais cultos de oração e menos shows.

6. O ponto principal na reforma e reavivamento é a obra de temperança, um regime alimentar saudável, e, quanto a isto, nem preciso apresentar citações, pois existem livros inteiros falando sobre o assunto, é só ler Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Temperança, Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre Saúde e muitos outros. A Temperança e a Reforma no Regime Alimentar são os meios para alcançar o reavivamento espiritual, pois através deles limparemos nossas mentes que estão contaminadas com alimentos impuros e estimuladas pelo consumo de carne e outros alimentos, portanto não será através da reforma na música um meio pelo qual o reavivamento virá, mas sim pela reforma de saúde, quando o povo de Deus estiver disposto a limpar a mente e o corpo das impurezas, para que, assim, o Espírito Santo atue em nossa vida. Satanás está entorpecendo a mente da igreja com alimentos estimulantes; a igreja está ficando indefesa quanto aos seus ataques, pois ainda não conseguiu vencer o apetite, precisamos vencer o apetite e limpar a mente e o coração para permitir com que o Espírito Santo nos impressione e nos leve aos pés de Cristo. Quer uma prova? Por que as pessoas não conseguem viver longe do pecado? Por que vez após outra estamos caindo em tentação? Simples, a nossa mente está entorpecida com alimentos, com filmes, com músicas, com a televisão. Primeiro Satanás nos dá alimentos que nos estimulam e depois nos levar a desejar e praticar o pecado através da visão e audição. Funciona assim: primeiro ele nos provoca a fome e depois nos mostra o banquete. “Adão e Eva caíram pela intemperança do apetite. Cristo veio e resistiu à mais feroz tentação de Satanás, e, em favor da raça, venceu o apetite, mostrando que o homem pode vencer. Como Adão caiu pelo apetite, perdendo o abençoado Éden, os filhos de Adão podem, por intermédio de Cristo, vencer o apetite, e mediante a temperança em tudo reconquistar o Éden”. CSRA, pág. 70. “...pois é impossível a homens e mulheres, com todos os seus hábitos pecaminosos, destruidores da saúde e enervadores do cérebro, discernir a sagrada verdade, pela qual são santificados, refinados, elevados e tornados aptos para a associação com os anjos celestiais no reino da glória. ...” Idem, “Deus tem permitido que a luz da reforma de saúde brilhe sobre nós nestes últimos dias, a fim de que andando na luz escapemos a muitos dos perigos a que estaremos expostos. Satanás está trabalhando com grande afinco para levar homens a serem condescendentes com o apetite, a satisfazerem a inclinação e a gastarem os seus dias em desavisadas doidices. Ele apresenta atrações numa vida de prazer egoísta e de condescendência sensual. A intemperança mina as energias tanto da mente como do corpo. Aquele que assim se deixa vencer, colocou-se no terreno de Satanás, onde será tentado e molestado, e finalmente controlado à vontade pelo inimigo de toda a justiça.” Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 75. “Não nos é possível glorificar a Deus enquanto vivemos em violação das leis da vida. Não é possível ao coração manter-se consagrado a Deus enquanto se tolera a concupiscência do apetite. Um corpo enfermo e um intelecto desordenado em virtude de contínua tolerância para com a nociva concupiscência, torna impossível a santificação do corpo e do espírito. O apóstolo compreendia a importância das condições saudáveis do corpo para a bem-sucedida perfeição do caráter cristão. Diz ele: "Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Cor. 9:27. Ele menciona os frutos do espírito, entre os quais está a temperança. "Os que são de Cristo crucificaram a carne com os seus vícios." Health Reformer, março de 1878. “Meu irmão, levantai-vos, eu vos rogo, e deixai que a obra do Espírito de Deus se aprofunde além da superfície; que ela atinja as profundezas da fonte de cada ação. O que se deseja é princípio, princípio firme e vigor de ação, tanto nas coisas espirituais como nas temporais. Falta fervor a vossos esforços. Oh, quantos estão baixos na escala da espiritualidade, porque não se negam o próprio apetite! A energia nervosa do cérebro é obscurecida e quase paralisada pelo excesso no comer. Quando tais pessoas vão aos sábados à casa de Deus, não conseguem conservar os olhos abertos. Os mais ferventes apelos não logram despertar o seu intelecto inerte, insensível. A verdade pode ser apresentada com profundo sentimento, mas não desperta a sensibilidade moral, nem ilumina o entendimento. Têm tais pessoas procurado glorificar a Deus em todas as coisas?” Testimonies, vol. 2, págs. 413 e 414. “Se os cristãos mantiverem o corpo em sujeição e levarem todos os seus apetites e paixões sob o controle de uma consciência esclarecida, sentindo como uma obrigação devida a Deus e ao próximo o obedecer às leis que governam a saúde e a vida, terão a bênção do vigor físico e mental. Terão força moral para empenhar-se na guerra contra Satanás; e em nome dAquele que no benefício deles venceu o apetite, serão mais do que vencedores em seu próprio proveito. Esta luta está aberta a todos os que nela se empenham.” Testimonies, vol. 4, págs. 35 e 36. Ainda tem muitos outros e mais fortes textos sobre o assunto, vamos pesquisar nos livros acima indicados. Existe vários apelos para permanecermos sóbrios, I Pe 5:8, I Tes. 5:6, 5:8, I Pe 4:7, e o próprio Cristo apelou em Lucas 21:34, Rm 13:13, Paulo ainda fala sobre aqueles que servem ao ventre, ao invés de Cristo, Rm 16:18.

7. O verdadeiro reavivamento é totalmente diferente do que tem sido advogado por muitos, pois acham que o reavivamento é produzido pela emoção ocasionada pela música, leia esta citação: “Avivamentos populares são muitas vezes levados a efeito por meio de apelos à imaginação, despertando-se as emoções, satisfazendo-se o amor ao que é novo e surpreendente. Conversos ganhos dessa maneira têm pouco desejo de ouvir a verdade bíblica, pouco interesse no testemunho dos profetas e apóstolos. A menos que o culto assuma algo de caráter sensacional, não lhes oferece atração. Não é atendida a mensagem que apele para a razão desapaixonada. As claras advertências da Palavra de Deus, que diretamente se referem aos seus interesses eternos, não são tomadas a sério.” Reavivamento e Seus Resultados, pág. 9. “Em muitos dos reavivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no futuro. Há um reavivamento apenas emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para desviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza desses movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar o crente e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é dada a bênção de Deus. E, pela regra que o próprio Cristo deu - "por seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) - é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus.” Idem, pág. 10

8. Utilizar instrumentos mundanos para alavancar a obra é um erro, e isto tem sido demonstrado desde a corrupção da igreja relatada em Apocalipse 17. Estes métodos não convertem o mundo à igreja, mas sim a igreja ao mundo.

9. Na igreja, em todas as suas épocas de maior reavivamento espiritual, a bateria estava excluída, então por que só agora ela se torna necessária para o reavivamento, será que a igreja se tornou tão morna que precisa ser despertada ao som de tambores?

10. Alguns argumentam que Ellen White não deixou nada específico quanto ao uso de tambores no templo, e que isto seria motivo para usá-lo. Quanto a isto gostaria de deixar bem claro o seguinte: Ellen White combateu os erros existentes em sua época, a bateria não era utilizada no templo para adoração em sua época, houve alguns problemas com respeito ao órgão, e quanto a este ela aprovou totalmente o seu uso, e não podemos comparar o órgão com a bateria, principalmente em seus efeitos na mente humana, mas ela fez profecias quanto aos erros posteriores que viriam a acontecer, e um deles era justamente o uso de tambores e música ruidosa pouco tempo antes de fechar a porta da graça, e para aqueles que acreditam em suas profecias e em seus ensinos, este é um forte argumento para se colocar contra este instrumento, ou será que ela errou? Um exemplo disto acontece com alguns tipos de alimentos existentes hoje e que seriam facilmente rejeitados por ela para o consumo dos adventistas. Se ela fosse viva hoje, alguns que seriam reprovados com facilidade seriam o refrigerante, os sucos em pó, os alimentos tipo fast-food, o chocolate e muitos outros. Então deixemos de ser meninos espiritualmente. Pois estes alimentos são vilões da saúde humana e isto é quase uma unanimidade entres os médicos.

11. Normalmente quando se fala deste assunto, os defensores da bateria acusam aqueles que se colocam contra, de fanáticos e que são contra as mudanças e colocando em pauta a tal tradição. Quanto ao fanatismo, quero dizer que Ellen White considerou fanatismo o acontecimento em Indiana, e fez uma profesia quanto ao futuro sobre o mesmo fanatismo. Eventos Finais, 159 e 160. "Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera." ME, pág. 38.

12. Interesante notar que os textos utilizados para argumentar o uso da bateria são todos no Antigo Testamento, quando o mesmo não ocorre aos argumentos contra, não quero me colocar contra o AT, de forma alguma, mas precisamos notar que certos pontos ali foram influenciados pelo paganismo existente entre o povo hebreu, alguns desses são a poligamia, o beber bebidas alcóolicas, possuir escravos, existência de guerras e muitos outros, inclusive o uso de tambores que foi, comprovadamente, herdado do paganismo. Deus tolerava estas coisas, mas não as aprovava. A luz Divina é concedida progressivamente, mas alguns teimam em regredir. Então os que colocam o tambor como coisa nova na música é que estão retornando ao passado, enquanto deveriam está buscando uma melhor perfeição na música para imitar, embora com a mancha do pecado, a música celeste.

11. Todos nós somos livres para fazer o que desejarmos, mas lembre-se que “cada um dará contas de si mesmo diante de Deus”. Romanos 14:12.

Que Deus Abençoe a Todos

24 agosto 2009

‘O Canto do Senhor’

A experiência do templo mostra que Deus indicou um padrão de louvor

O Salmo 150 tem sido um dos mais importantes estímulos para o louvor a Deus. Esse hino indica a quem adorar, o espaço primordial do louvor, a motivação para fazê-lo e quem deve louvar. Ao mesmo tempo que inspira o louvor, no entanto, esse salmo também tem inspirado debates porque ele fala acerca de como louvar.

Não há qualquer problema com a afirmação de que “todo ser que respira” deve adorar a Deus, por suas grandes obras, em seu santuário. No entanto, quando o salmista indica um conjunto de instrumentos e diz que devemos louvar a Deus com “danças” (Sl 150:4), de inspirador o salmo tem se tornado polêmico.

Certos carismáticos têm visto aí uma indicação clara de que a agitação e o ritmo de danças seculares são perfeitamente adequados para louvar a Deus, desde que a poesia seja cristã.
De que tipo de dança fala o Salmo 150 é difícil de saber.

Esse salmo significa que tambores, ruídos e danças são aceitáveis como culto a Deus? Numa leitura superficial, parece claro que o culto protestante tradicional, focado no estudo da Bíblia e emoldurado por hinos reverentes, está longe de atender à recomendação do salmo. Enquanto que um culto dinâmico embalado por música envolvente, emocionante e de ritmo acentuado parece muito mais próximo.

Como entender a recomendação do salmista?

O sentido de qualquer texto só se alcança quando estudado a partir do contexto. Quem escreveu o Salmo 150? Quando foi escrito? Essas questões básicas poderão revelar a compreensão do salmista acerca do louvor.

Os salmos oferecem dificuldades a mais para o estudo por serem composições que se destacam com facilidade de seu contexto, passando a falar por si mesmos, como obra de arte. Contudo, a obra de arte tem um sentido, que deve ser visto através do contexto. Embora pareça claro o que autor quer dizer no Salmo 150, o contexto pode mostrar outras perspectivas.

O objetivo deste artigo é expor o sentido do Salmo 150 a partir da identificação de seu contexto, que seja uma breve história bíblica do louvor em Israel.

Todo estudo da Bíblia precisa ser embasado em noções metodológicas oferecidas pela própria Bíblia. Este estudo está apoiado na crença de que a Bíblia é seu próprio intérprete. Ela é suficiente em si mesma porque oferece as chaves para sua interpretação. Um texto obscuro é esclarecido por outros mais claros. Há uma unidade intrínseca à Bíblia, fruto de sua inspiração divina, sendo Deus seu autor final. A verdade revelada só pode ser obtida quando se alcança o significado original pretendido pelo autor. Isso implica que o contexto histórico e literário elucida o texto. Cada palavra deve ser entendida a partir de seu significado original.

Sendo que a Bíblia é suficiente em si mesma, ela deve oferecer luz acerca de quaisquer aspectos da vida cristã envolvidos no grande conflito. Algumas pessoas pensam que a Bíblia nada tem a dizer acerca de música de adoração. Deve-se lembrar, no entanto, que a adoração é o ponto crucial de início ao fim do grande conflito entre Deus e o adversário. Sendo assim, a Bíblia certamente tem muito a ensinar acerca do assunto.

Música e dança em Israel

De que tipo de dança fala o Salmo 150? A resposta para esta pergunta pode ser o ponto de partida para o entendimento do salmo. Ela deve ser buscada nas evidências lingüísticas e no contexto bíblico amplo do salmo.

Que tipo de dança faziam as mulheres israelitas para seus maridos quando estes retornavam vitoriosos da guerra? A dança das mulheres para Deus após o Mar Vermelho teria sido diferente de suas danças costumeiras? Não há uma indicação clara acerca dessa possível diferença. Nada parece indicar que as mulheres recém-saídas do Egito tivéssem uma dança particular para Deus e outra para os interesses seculares. Na verdade, após liderar a saída de Israel do Egito, Moisés se empenhou em reeducar o povo em muitos aspectos os quais sugerem que Israel, após séculos no Egito, tinha se tornado um povo paganizado (ver Ex 16, 20, 21, 22, 23, Lv e Dt).

Há, em vez disso, uma evidência de que a dança das mulheres não era reverente e ritual. Quando a Bíblia fala das danças das filhas de Siló usa uma palavra da raiz hebraica chûl (Jz 21:21,23). A dança das mulheres de Israel na celebração de vitória militar se descreve com o termo mechôlah (1Sm 18:6; 21:11; 29:5; Jz 11:34).

Como a dança de Miriam e das mulheres para celebrar a vitória divina sobre o exército egípcio é descrita, em Êx 15:20? Também com uma palavra da raiz mechôlah. O problema se agrava quando se confirma que uma palavra dessa raiz é empregada em Ex 32:19 para descrever as danças (mechôlah) em volta do bezerro de ouro.

Alguns comentaristas afirmam que os israelitas dançaram despidos, naquela festa que se degenerou num ritual pagão. Qual a evidência disto? Quando mandou Moisés descer do monte, Deus disse: “Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu” (Ex 32:7, grifado). Ao descer, quando viu o bezerro e as danças, Moisés quebrou as tábuas da lei, indicando que a aliança daquelas pessoas com Deus estava quebrada (32:19). Arão diz que o povo é “propenso para o mal” (v. 22), e Moisés disse que povo estava “desenfreado” (v. 25). Em Êxodo 32:6, se diz que naquele dia o povo de Israel levantou de madrugada para comer e beber, e “divertir-se”. O verbo empregado para essa diversão (letsacheq) é traduzido por paidzein, na LXX (Septuaginta, versão grega do AT), e indica práticas de caráter sexual. O mesmo verbo é usado para falar de relações íntimas, em Gn 26:8 e 39:14. Paulo confirma essa idéia ao interpretar a “diversão” dos israelitas em termos de “imoralidade”, razão por que milhares perderam a vida (1Co 10:6-8). Ellen G. White também confirma que “o culto de Ápis era acompanhado da mais grosseira licenciosidade, e o relato das Escrituras denota que a adoração ao bezerro levada a efeito pelos israelitas foi acompanhada por toda a devassidão usual no culto pagão” (PP, 316).

Mas a quem o povo de Israel fazia a celebração no Monte Sinai? Ao bezerro de ouro? Ao boi Ápis do Egito? Arão tinha dito claramente (Ex 32:5) que a festa era para o “Senhor” (Yahweh, o Deus do pacto). Essa era a boa intenção dele.

Assim, como Miriam e as mulheres dançaram para Deus, os israelitas no Sinai tinham intenção semelhante. A diferença entre a dança de Miriam e dos israelitas no deserto pode ser só o desdobramento da segunda, quando o povo perdeu os limites. A semelhança é sugerida pelo uso dos mesmos termos, e pelo contexto cultural.

Mas, caso as mulheres de Israel tenham feito uma dança secular para louvar, como Deus pôde aceitar isso? Quando o adorador ainda não tem luz acerca do assunto, a sinceridade do coração é muito importante quanto à aceitação por parte de Deus. Mas isso só até as pessoas saberem o que Deus quer e como ele quer. Deus não considera os tempos de “ignorância” (At 17:30).
Se a dança de Miriam para Deus e a das mulheres para os guerreiros era secular bem como aquela feita no Sinai, de que dança fala o Salmo 150?

A palavra hebraica traduzida por “danças” no Salmo 150 é machôl, da mesma raiz chûl. Nesse caso, o salmo não fala de uma dança extraordinária. Fala de dança comum acompanhada por música também comum. Isso pode ser confirmado pela menção de instrumentos diversos.
A idéia de que essa palavra machôl possa ser traduzida no Salmo 150 por “órgão de tubos” ou “flauta” não é relevante porque a combinação “adufes e danças” é técnica. Quando tambores são usados, dançar é natural.

Aqui há um ponto delicado. Se a dança e a música de Israel para Deus era a mesma realizada nas festividades seculares, e se Deus não indicou nada em contrário, então cada cultura poderia louvar a Deus com suas próprias criações musicais e coreográficas, e não haveria restrições para estilos musicais nem danças, nem faria sentido falar de uma música de louvor. Nesse caso, a música e a dança nada teriam de secular ou sacro. A música sacra estaria desacralizada.
Tem a Bíblia algo a falar sobre uma música de louvor?

Deve-se observar que os eventos referidos acima são anteriores à edificação do templo de Salomão, ocasião em que um sacerdócio completo foi organizado, inclusive um sacerdócio para a música de louvor. Esse sacerdócio aponta princípios decisivos para a música sacra.

Descuido penalizado

Logo que consolidou seu reino sobre Israel, Davi quis levar a arca do Senhor para Jerusalém, a cidade de Davi (ou Sião, 2Sm 5:6-7). O transporte da arca e a posterior edificação do templo são eventos cruciais na compreensão do louvor em Israel. Esses eventos estão relatados com riqueza de detalhes musicais nos livros das Crônicas, obra de um sacerdote, e provavelmente também músico.

Os especialistas consideram que os livros de Crônicas e Esdras apresentam características literárias e históricas que sugerem um mesmo autor, o próprio Esdras. Tendo escrito após o exílio babilônico, o autor de Crônicas constrói uma reflexão sobre o passado de Israel e uma lição de fidelidade ao Senhor, à sua Lei e ao culto em seu santuário em Jerusalém. Davi é uma figura central nessa narrativa por causa do interesse do cronista em destacar a natureza e a importância do culto a Deus.

Quem era Esdras? Trata-se de um sacerdote, filho de Seraías, da linhagem de Zadoque, homem piedoso e letrado, influente na corte babilônica, segundo a tradição. Ele próprio diz que “era escriba versado na Lei de Moisés, dada pelo Senhor” (Ed 7:6), e um mestre da lei (7:12). A tradição judaica o considera como um “segundo Moisés”, pelo papel que desempenhou no retorno dos judeus a Jerusalém e na restauração da lei e do culto a Deus. Esse homem letrado e profundamente temente a Deus conta a mesma história de Reis e Samuel, concentrado no reino de Davi e nas questões do culto a Deus. Seu zêlo pelo culto se reflete na forte ênfase dada ao templo, à arca, e à música de louvor, assim como o zêlo pela pureza étnica e religiosa se reflete nas longas listas genealógicas.

Narra o cronista que, para transportar a arca, Davi preparou um carro novo (1Cr 13:7) e um conjunto de intrumentos musicais para a festa, incluindo harpas, alaúdes, tamboris (adufes), címbalos e trombetas (1Cr 13:8). Em 2Samuel acrescentam-se “pandeiros” (6:5). O cronista é bastante resumido ao narrar esse evento. Mesmo assim pode-se concluir que não havia nenhuma novidade musical ou litúrgica como parte do louvor a Deus, em comparação com os episódios já mencionados acerca da experiência litúrgica de Israel. A presença de “tamboris” sugere que a música era de ritmo destacado, e promovia a dança, o que Davi e Israel o fizeram à vontade; eles “se alegravam com todo empenho”, isto é, dançavam (1Cr 13:8).

Tanto no relato de Samuel quanto em Crônicas, na primeira festa, “Davi e todo o Israel alegravam-se”, ou dançavam (2Sm 6:5, 1Cr 13:8). Ao passo que na segunda, se diz que só Davi dançou (2Sm 6:14, 1Cr 15:29).

Que tipo de dança teria sido essa? Como a Bíblia a expressa? Tanto em 2Sm 6:5 quanto em 1Cr 13:8, o verbo usado para a “dança” é o hebraico tsacheq, da mesma raiz de letsacheq, empregado em Ex 32:6 para descrever a diversão dos israelitas. A LXX traduz esse verbo nesses três casos com o mesmo verbo paidzô. O sentido exato do verbo hebraico nesta passagem de Samuel e Crônicas é bastante discutido. O significado geral desse verbo é rir, brincar, folgar, dançar, pular, e, às vezes, divertir-se sensualmente. O renomado Theological Dictionary of the Old Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 14:69) diz que o verbo pode indicar uma dança “profana” de Davi e Israel diante da arca, do contrário Mical “dificilmente teria levantado a acusação de nudez e comportamento dissoluto”. O igualmente autoritativo The Theological Dictionary of the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 5:627) diz que o verbo paidzô que traduz o hebraico tsacheq expressa um tipo de dança comum entre os antigos cultos primitivos gregos, e que o mesmo fenômeno se observa no início do culto em Israel, com conotações “orgiásticas”.
Ellen G. White, no entanto, afirma que a dança de Davi foi em “júbilo reverente” (PP, 707). O que isso quer dizer? Estaria ela falando da natureza da dança em si? É bom lembrar que Ellen G. White confirma que o verbo hebraico traduzido por “divertir-se” tem conotação sensual (PP, 316). Pode ser que, quando fala da dança de Davi, ela não está falando da natureza da dança em si mesma, que é o tópico das obras citadas acima, mas do espírito e objetivo com que ela foi executada. Nesse caso, Davi estaria louvando a Deus de forma reverente, embora empregasse um recurso comum.

Se Davi fez uma dança comum e secular para Deus, embora com reverência, quem reprovaria o rei de Israel? Só uma pessoa íntima que tivesse motivos pessoais para tanto. E quando Mical o censurou por “descobrir-se sem pejo”, como se faz um “vadio”, ele mesmo não a contradisse, limitando-se a afirmar que “ainda mais desprezível” se faria perante o Senhor (2Sm 6:20-22).
Essa dança de Davi parece ser cronologicamente a última menção de dança associada ao louvor direto a Deus. Mesmo na festa dos tabernáculos, quando, em geral à noite, o pátio do templo apresentava uma cena de grande regozijo, em que, como descreve Ellen G. White, “homens de cabelos brancos, os sacerdotes do templo e os príncipes do povo, uniam-se em festivas danças ao som dos instrumentos e dos cantos dos levitas” (DTN, 463), a ocasião é claramente de caráter social.

O novo cântico

A despeito dos preparativos de Davi e da multidão de Israel que se reuniu, o transporte da arca foi frustrado. Tendo sido Uzá morto pelo Senhor, a arca ficou no meio do caminho. Apesar da morte de Uzá, Davi podia ter carregado a arca até Jerusalém, ele a levou até a casa de Obede-Edom (1Cr 13:13). No entanto, Davi ficou temeroso (13:12). Possivelmente ele ainda não estivesse preparado para ter a arca perto de si. Ela foi levada para a casa de um levita (1Cr 13:14, 26:4,8).

Meses depois, tendo passado a ira divina, Davi retomou seu plano (1Cr 15:3). Ao passo que o cronista dedica apenas 14 versos para falar do primeiro evento, desta vez ele narra em dois longos capítulos, com variados detalhes acerca da música.

Em 1Crônicas 15:11 e 12, é dito que Davi chamou os sacerdotes para planejar o transporte da arca, o que ele não tinha feito na primeira vez. Deve-se considerar um ponto crucial para a leitura do relato: Se Davi tivesse entendido que seu erro consistia em ter colocado a arca num carro e permitido que não-sacerdotes a transportassem, na segunda festa ele alteraria esse ponto e todo o restante faria igual, especialmente a música. Mas não foi isso que aconteceu. Ele combinou que os sacerdotes deveriam levar a arca (15:13), e que eles deveriam fazer a música para louvar a Deus (15:16).

Ao passo que a ordem para carregar a arca é relatada em apenas um verso, o cronista narra a música desse evento em dezenas de versos. Embora informe que Davi tenha dançado (1Cr 15:29), o cronista repete várias vezes a lista de instrumentos, que não sugere uma música feita para dançar. Foram usados “címbalos, alaúdes e harpas”, além de trombetas (ver 1Cr 15:16, 19-21, 28, 16:5, 42). Deve-se notar que a partir desse evento a lista “címbalos, alaúdes e harpas” torna-se uma expressão técnica para a música do templo.

A omissão de tambores e pandeiros em nenhuma hipótese pode ser atribuída a eventual lapso de memória do cronista. Ele repete a lista dos instrumentos cinco vezes só nesse relato. Além disso, um tal lapso seria estranho à extraordinária memória do autor que lembra o nome dos músicos e suas respectivas famílias (1Cr 15:17-24), além dos milhares de famílias e gerações que ele lista no início das crônicas (1Cr 1-12). Ele sabe de que são feitos os instrumentos e em que tonalidades são tocados (1Cr 15:19-21). Isso é ainda mais relevante ao se considerar que ele está narrando fatos ocorridos havia mais de 500 anos. Davi iniciou seu reinado por volta do ano 1000 a.C. Esdras saiu de Babilônia por volta de 450 a.C.

A lista “címbalos, alaúdes e harpas” ocorre diversas vezes, sendo caracterizada como a música do templo. Davi preparou esses “instrumentos” exclusivamente para louvar ao Senhor (1Cr 23:5). Os levitas músicos foram consagrados, ungidos ou “separados” para louvarem ao Senhor com “címbalos, alaúdes e harpas” (1Cr 25:1 e 6). Na inauguração do templo, os levitas tocavam “címbalos, alaúdes e harpas” ou “instrumentos músicos para louvarem ao Senhor” (2Cr 5:12,13). O cronista diz ainda que esses eram os “instrumentos músicos do Senhor, que o rei Davi tinha feito para deles se utilizar nas ações de graças ao Senhor” (2Cr 7:6, ver também 9:11).

O cronista usa várias vezes um qualificativo para falar da música de louvor a Deus no contexto do templo, a partir do segundo transporte da arca. Em referência a essa música, ele usa as expressões “hinos” (1Cr 16:7), “a música de Deus” (1Cr 16:42), “cântico do Senhor” (1Cr 25:7), “louvor ao Senhor” (2Cr 5:13) e “cântico do Senhor” (2Cr 29:27). A expressão “cântico do Senhor” literalmente é “a música do Senhor”.

O início de uma nova fase na história litúrgica de Israel é claramente marcado pelo cronista com a seguinte expressão: “Naquele dia, foi que Davi encarregou, pela primeira vez, a Asafe e a seus irmãos de celebrarem com hinos ao Senhor” (1Cr 16:7). Com duas expressões de tempo que delimitam um divisor de águas (“naquele dia” e “pela primeira vez”), esse verso indica que até aquele evento, Israel teve uma experiência de louvor, e a partir dali teve outra.

Essa compreensão de 1Cr 16:7 é reforçada pelo contexto. Em 1Cr 15:16, “Davi disse aos chefes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores…”. 1Cr 16:4 diz que Davi “designou dentre os levitas os que haviam de ministrar diante da arca do Senhor, e celebrar e louvar, e exaltar o Senhor, a saber, Asafe… ”. E 1Cr 25:1 diz que “Davi separou para o ministério os filhos de Asafe, de Hemã e Jedutum, para profetizarem com harpas, alaúdes e címbalos”.

O transporte da arca para Jerusalém marcou o “início histórico do ministério musical dos levitas em Israel”, e “a nomeação feita por Davi de um ministério levítico para a música e o louvor a Deus marca um significativo avanço para a história do culto em Israel” (The Expositor’s Bible Commentary [Zondervan: Grand Rapids, MI], “1Cr 15:16 e 16:4”, 4:387-389 ). Sobre 1Cr 16:7, o Broadman Bible Commentary (Broadman Press: Nashille, TN) diz que “Davi fez uma nomeação permanente” relativa ao louvor a Deus, para ser dirigido pelos músicos levitas.

Esse episódio mostra não apenas que o louvor a Deus passou por uma mudança litúrgica como também que ele foi institucionalizado para ser dirigido por um sacerdócio ordenado. Os cantores levitas dirigiam o canto de louvores e a congregação tomava parte ativa (1Cr 15:28, 2Cr 23:13). Os sacerdotes músicos eram mais de 10% de todos os sacerdotes (1Cr 15:16, 23:3-5). A partir desse evento o ministério do louvor é privatizado aos levitas como todos os demais. Os levitas músicos são listados por famílias, e se diz que os filhos estavam sob direção de seus pais, e todos os músicos eram “instruídos no canto do Senhor” (1Cr 25:7). A expressão sugere uma unidade entre as famílias dos músicos que era tecida por esse ministério musical.

O mandado do Senhor

Davi provavelmente fosse inclinado para o ritmo e dança. Além de rei, ele era um músico, e compositor. Que esses eram seus gostos fica claro na música e na conduta dele durante os eventos em questão. E se era assim, o que aconteceu para que ele entendesse que os levitas deviam definir a música da festa do transporte da arca e do templo, sem tamboris e pandeiros? Considerando seus possíveis gostos, Davi não faria isso por sua própria vontade.

Essa idéia está confirmada em 2Cr 29:25-27. Ali se narra a reforma de Ezequias, em que ele reestabeleceu o culto a Deus. A Bíblia declara que o rei reinstituiu a música de “címbalos, alaúdes e harpas” (29:25), a mesma música dos levitas, “segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã”. Mas, eles mesmos inventaram esse padrão musical? Não. “Esse mandado veio do Senhor por intermédio de seus profetas”, revela claramente a Palavra de Deus (ver 2Cr 29:25).

Ênfase especial é dada aos instrumentos, que além da lista específica, se diz duas vezes que eram “os instrumentos de Davi”, como passaram a ser chamados. Estes são os “instrumentos acerca dos quais Deus, através de Natã e Gade, deu instruções a Davi para que fossem usados no templo (2Cr 29:25)”, confirma The Expositor’s Bible Commentary, “2Cr 25:1”, 4:424.

Quando Davi recebeu essa revelação por meio dos profetas? Provavelmente no intervalo dos três meses em que a arca esteve na casa de Obede-Edom. Por isso Davi comandou a mudança litúrgica e musical focalizada em Crônicas. A obra The Expositor’s Bible Commentary defende que “Davi agiu sob direção divina, transmitida através dos profetas Natã e Gade” (4:389).

A música feita com esses instrumentos tornou-se um modelo em Israel. Além da reforma de Ezequias que a reinstituiu (por volta do ano 700 a.C.), na reedificação de Jerusalém, Esdras e Neemias retomaram o mesmo padrão, com “címbalos, alaúdes e harpas”, os “instrumentos de Davi” (Nee 12:27, 36), por volta do ano 450 a.C.

De uma presumível predominância dos adufes (tambores) e pandeiros, no modelo anterior ao templo (2Sm 6:5), o novo modelo deu clara predominância aos instrumentos de cordas, com as harpas e os alaúdes ou saltérios (2Cr 29:25). Os címbalos (pratos ou sinos) não podem ser vistos como uma abertura para o uso dos tambores, uma vez que esse instrumento não tem função de acentuar o ritmo como têm os tambores.

A Pictorial Encyclopedia of the Bible (Zondervan: Grand Rapids, MI, 4:315) diz que, na música do templo, “a falta de menção de um amplo grupo de percussão bem como a ausência de corpos de dançarinos podem indicar uma tentativa de evitar semelhança com as formas pagãs de adoração”.

Essa característica da música do templo não pode ser ignorada. Visualizando o louvor na eternidade, em seu cântico o rei Ezequias diz que “tangendo instrumentos de cordas, nós O louvaremos todos os dias de nossa vida, na Casa do Senhor” (Is 38:20). O Apocalipse fala de harpas nas mãos dos salvos para louvarem a Deus no Céu (Ap 5:8, 14:2).

Relendo o salmo

Tendo visualizado esse contexto da história litúrgica de Israel, pode-se retomar o Salmo 150. Quem escreveu o salmo? Quando foi escrito? Considerando que a lista de instrumentos do salmo é muito próxima da lista da primeira festa de Davi, o salmo deve ter sido escrito antes dessa festa.

Entre outras fontes de especialistas, a publicação The Septuagint Version (Zondervan: Grand Rapids, MI), diz que o Salmo 150 é “um salmo genuíno de Davi, composto quando ele venceu o combate com Golias”. Nesse caso, quando fala de como louvar, Davi naturalmente expressa a compreensão do louvor a Deus daquela fase de sua vida. A experiência do templo agregou mais luz a essa compreensão.

Isso significa que Salmo 150:4 não seja inspirado? De modo nenhum. Da mesma forma que Jesus não estava dizendo que Moisés e algum trecho do AT (como Dt 24:1-14, Êx 21:23-25, Lv 24:20, Dt 19:21, Lv 19:18, Sl 139:21-22) não eram inspirados quando ele os aprofundou, dizendo: “Ouvistes o que foi dito aos antigos…” (Mt 5:33, ver também 5:27, 31, 34), “Eu, porém, vos digo…” (Mt 5:32, ver também 5:28, 34, 39, 44). Mais tarde ele explicou por que o critério dado por Moisés estava sendo ampliado: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio” (Mt 19:8).
O conhecimento da vontade de Deus se aprofunda e se amplia com o amadurecimento do povo de Deus. Os servos de Deus louvavam com sinceridade e reverência de acordo com os costumes e estilos musicias e coreográficos que eles tinham. Porém, quando esses costumes podem interferir na relação de Deus com seu povo, como ocorreu com Israel no Sinai, ele revela novos e mais elevados padrões, no momento apropriado.

Assim, para se compreender a maneira de louvar segundo a Bíblia, deve-se estudar a partir de um contexto amplo da história do povo de Deus, nunca isolando um texto de seu contexto.
Seria o templo um modelo ou ideal para a igreja?

O templo terrestre é uma representação em dois sentidos. Ele aponta para o Messias vindouro, mas também retrata a santidade do santuário celestial, onde os filhos de Deus serão recebidos por ocasião das “bodas do Cordeiro” (Ap 19:1, 7,8, 7:9), e quando com harpas cantarão o “cântico novo” (Ap 14:2-3). A “noiva” que se “atavia” para as bodas é a igreja que se prepara para estar lá, na presença de Deus, para o louvor no próprio santuário celestial.

Ellen G. White diz que “da santidade atribuída ao santuário terrestre os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor propõe encontrar-se com seu povo”. Ela acrescenta que “as coisas sagradas e preciosas, destinadas a prender-nos a Deus, estão quase perdendo sua influência sobre nosso espírito e coração, sendo rebaixadas ao nível das coisas comuns”. E por fim, compara, “para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor, são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para a reunião sublime à qual coisa alguma que contamine poderá ser admitida” (TS, II, 193).

Essa visão de um padrão de louvor indicado por Deus deve pavimentar um caminho de princípios para a música litúrgica em todos os tempos.

Vanderlei Dorneles, doutorando pela Universidade de São Paulo, é professor no Unasp, Engenheiro Coelho, e escreve dos EUA onde está a estudos. vandorneles@hotmail.com

Igreja luterana dos EUA passa a aceitar pastores homossexuais 'casados'

A igreja protestante luterana dos Estados Unidos, que conta com 4,6 milhões de fiéis, aceitará que pastores homossexuais que mantêm um relacionamento estável exerçam o ministério, depois da aprovação de uma moção na convenção nacional luterana em Minneapolis (norte). A Evangelical Lutheran Church in America (ELCA), que reúne 10.000 congregações nos Estados Unidos, aprovou por 559 votos contra 451, depois de um debate acalorado na noite desta sexta-feira, o texto que autoriza pastores que "vivem uma relação homossexual duradoura e monogâmica" a exercer o sacerdócio na igreja

Aprovamos esta mudança "para dar chance a pastores gays e lésbicas que vivem uma relação comprometida de exercer (o sacerdócio) na igreja", declarou neste sábado à AFP John Brook, porta-voz da ECLA.Os protestantes luteranos, que praticam a eucaristia, já aceitavam pastores homossexuais sob a condição de que fossem solteiros.

Fonte Último Segundo

Nota: Nada contra os homessexuais, pois são dignos de respeito como qualquer outro ser humano. Mas eu pergunto: quando sair o decreto dominical que ofende os princípios da Lei de Deus quem terá coragem para dizer NÃO?

21 agosto 2009

Maçonaria quer serviços secretos

A obediência maçónica Grande Oriente Lusitano (GOL) pretende criar uma estrutura própria de serviços secretos, que designa por "núcleo interno de intelligence", indicam documentos a que a agência Lusa teve acesso.

A proposta foi apresentada numa reunião da Grande Dieta, órgão que equivale à assembleia geral do GOL a 21 de Março, e aprovada com 57 votos a favor e 21 contra.

O objectivo daquele "núcleo" é, segundo a acta da reunião, cumprir as "funções próprias daqueles organismos [de espionagem] no âmbito da defesa e prevenção", refere a acta da reunião.

A Lusa contactou o GOL, por correio electrónico, para obter do grão-mestre da obediência, António Reis, detalhes da estrutura e os fins práticos a que se destina, mas ainda não obteve qualquer resposta.

Na mesma Dieta foi igualmente aprovada - com 77 votos favoráveis e sete contra - a "contratação de equipas técnicas externas, para fornecimento de serviços de consultadoria e apoio efectivo ao grão-mestre e ao Conselho da Ordem nos domínios da segurança de pessoas, património e informação".

Fonte Diário de Notícia de Portugal

Nota: As coisa estão ficando sérias. A notícia é de maio deste ano, mas a informação é pertinente para aqueles que desejam se preparar.

Fifa quer proibir orações no Mundial da África

De acordo com jornal espanhol AS, a Fifa pretende proibir as orações e qualquer manifestação religiosa dentro de campo para a Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. O Vaticano teria entrado em contato com o presidente da maior entidade do futebol, Joseph Blatter, para pedir que reconsidere a proibição.

Na final da Copa das Confederações, os jogadores da Seleção Brasileira se reuniram após conquistarem o título para uma oração dentro de campo e isso provocou a reclamação do presidente da Federação Dinamarquesa, Jim Stjerne Hansen, que afirmou que a "religião não tem lugar no futebol".

A Fifa quer regular as manifestações religiosas dos astros do futebol para evitar problemas, mas o Vaticano é contra a medida.

"Blatter e a federação dinamarquesa erraram. É um erro esvaziar o futebol dos valores éticos que a fé cristã e a Igreja Católica defendem há séculos. Espero que eles reconsiderem", afirmou Eddio Constantini.

Nota: Começamos presenciar as restrições religiosas no esporte, isto é decorrente das diversas guerras que são realizadas em nome da religião. Satanás trabalhou de forma inteligente. Por meio do terrorismo ele deseja alcançar os verdadeiros cristãos.

Pesquisa diz que mudança climática afetará pobres de países desenvolvidos

Washington, 19 ago (EFE).- A mudança climática aumentará os preços dos alimentos e isso afetará sobretudo as populações urbanas dos países em desenvolvimento, segundo um estudo publicado hoje pela revista "Environmental Research Letters". O documento explicou que as nações mais afetadas pela situação serão Bangladesh, México e Zâmbia.

Cientistas da Universidade Purdue, Indiana, chegaram a essa conclusão após examinar as consequências de eventos meteorológicos adversos e potenciais como as ondas de calor, as secas e as chuvas em 16 países em desenvolvimento.

"O clima extremo afeta a produtividade agrícola e pode aumentar os preços dos alimentos como os grãos que são importantes para as famílias dos países em desenvolvimento", disse Noah Diffenbaugh, professor do Centro de Pesquisas sobre a Mudança Climática da Universidade Purdue.Os estudos demonstraram que o aquecimento global provavelmente aumentará a frequência e intensidade das ondas de calor, as secas e as inundações em muitas zonas.

"Por isso é importante entender que grupos econômicos e países sofrerão mudanças na taxa de pobreza a fim de tomar decisões baseadas em informações", acrescentou.

No estudo, os cientistas utilizaram dados do século XX e projeções para o século XXI para determinar futuros extremos climáticos, seu impacto na produção de grão e as consequências gerais nos países mais pobres.

Segundo Thomas Hertel, professor de economia agrícola e um dos autores do estudo, embora só contribuam modestamente na taxa de pobreza, os trabalhadores urbanos são, ao mesmo tempo, os mais vulneráveis às mudanças na produção de grãos.

"O alimento é o maior gasto para os pobres e embora os que trabalhem na agricultura talvez se beneficiem do maior preço dos grãos, os indigentes urbanos só receberiam os efeitos negativos", disse.

Segundo Hertel, essa conclusão é importante à luz de projeções das Nações Unidas que indicam que se manterá a mudança de população de zonas rurais às cidades de virtualmente todos os países em desenvolvimento.

O estudo indica que Bangladesh, México e Zâmbia estão entre os países analisados que mostraram um maior percentual de população que entrará na pobreza como resultado das secas extremas.

Fonte Último Segundo

Nota: Sempre foi assim, os ricos sugam tudo que o planeta tem e os pobres pagam as contas. Tudo de acordo com o que Paulo profetizou em II Timóteo 3.

Planos contra o efeito estufa são insuficientes, diz agência

BRUXELAS - Reverter o aquecimento global vai custar até US$ 185 bilhões ao ano até 2020, e exigirá mais ação por parte dos governos do mundo do que o que já foi prometido, disse um grupo internacional de análises ambientais.

A Fundação ClimateWorks disse que as negociações das Nações Unidas fracassarão em atingir um acordo que faça sentido se basear-se nas propostas feitas até agora, e que uma nova abordagem é necessária.

"A mudança climática é um problema passível de solução, e a solução representa uma grande oportunidade tanto em termos de crescimento econômico quanto de desenvolvimento global", disse um relatório do ramo europeu da fundação. Mas adverte que "os compromissos e ações atuais são insuficientes" para garantir cortes profundos nas emissões de carbono até 2050.

A ClimateWorks fornece análises econômicas e ambientais para as conversações da ONU que têm por objetivo fechar um novo acordo para substituir o Protocolo de Kyoto de 1997.

A ONU convocou uma cúpula sobre o efeito estufa para o dia 22 de setembro, em Nova York, e mais discussões ocorrerão no período de 24 e 25 de setembro em Pittsburgh. O objetivo é chegar a um acordo final para a reunião de dezembro em Copenhague, na Dinamarca, que permita limitar o aquecimento global a um máximo de 2º C acima dos níveis pré-industriais.

O relatório da ClimateWorks estima que os governos terão de gastar de US$ 135 bilhões a US$ 185 bilhões ao ano, de 2010 a 2020, em medidas para poupar energia e desenvolver tecnologias de baixa emissão de carbono, particularmente em transporte e construção.

Esse gasto também inclui até US$114 bilhões anuais de 2010 a 2020 para ajudar os países pobres a cumprir sues compromissos de combate ao efeito estufa.

Os números estão próximos dos de uma estimativa da ONG ambientalista WWF, que pôs o custo em US$ 160 bilhões. Outras fontes, no entanto, já calcularam que o combate ao efeito estufa custará 1% do PIB mundial global, o equivalente a US$ v400 bilhões anuais.

A Fundação Europeia do clima disse, nesta quinta-feira, 20, que as tecnologia atuais são suficientes para cortar as emissões de partículas poluidoras a 35 bilhões de toneladas ao ano até 2030, mas que ações urgentes são necessárias tanto nos países ricos quanto nos pobres.

"Não temos o luxo do tempo para entrar num acordo global onde os países desenvolvidos agem primeiro e os em desenvolvimento seguem", diz, em relatório. "As tecnologias necessárias são largamente disponíveis hoje, as políticas necessárias são conhecidas e os custos, administráveis", prossegue o texto.

Fonte O Estadão

Nota: O clamor por medidas mais fortes para combater o aquecimento global, onde o efeito estufa é o principal causador, está se tornando mais forte a cada dia.

Degelo pode deixar à deriva iceberg do tamanho de Manhattan

Redemoinho no interior do glacial Petermann; ONG alerta sobre degelo em excesso na Groenlândia

A ONG Greenpeace advertiu nesta quinta-feira sobre o risco de derretimento do glacial Petermann, na Groenlândia, por causa do aquecimento global. A organização alertou que a fragmentação da plataforma gelada deixaria à deriva uma superfície equivalente à ilha de Manhattan, em Nova York. As informações são do jornal espanhol El Mundo.

Desde o início do verão, a ONG realiza uma expedição para avaliar os impactos da mudança climática sobre a geleira de Sermilik, no Canadá. O Greenpeace lembrou que uma elevação na temperatura média global em cerca de 2°C poderia causar o degelo de grande parte das zonas geladas permanentes, elevando o nível mundial do mar em 7 m.

A ONG pediu ainda, de acordo com o diário espanhol, que os governos do mundo concordem em reduzir as emissões de CO2 em 40%, além de maiores investimentos nos países em desenvolvimento para combater o desmatamento na Amazônia, no Congo e na Indonésia até 2015.

Fonte Terra

Nota: Enquanto os ricos ficam mais ricos, o planeta sofre, e quando acordarem será tarde demais, então tomarão medidas que irão contra a Lei de Deus e afetarão plenamente a nossa liberdade. Até parece que estão fazendo de propósito, para a situação ficar ainda pior, para quando tomarem as medidas que já a muito está planejado, ninguém reclame, mas haverá os servos de Deus que se colocarão na brecha e permanecerão firmes como a rocha.

20 agosto 2009

Procuradoria do Equador também vai investigar Igreja Universal

Entidade é suspeita de lavagem de dinheiro no país; Edir Macedo e outros 9 integrantes foram denunciados

QUITO - A Procuradoria Geral do Equador anunciou nesta terça-feira, 18, que decidiu iniciar uma investigação preliminar sobre a Igreja Universal do Reino de Deus devido a uma suspeita de lavagem de dinheiro na qual a entidade estaria envolvida.

A investigação foi motivada pelos atuais trabalhos de promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo, que denunciam Edir Macedo, líder e fundador da Universal, e mais nove integrantes da igreja sob a acusação de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Em comunicado, a Procuradoria equatoriana explica que iniciou uma investigação após "as informações jornalísticas" sobre os trabalhos do Ministério Público paulista.

No último dia 11, o juiz Glaucio Roberto Brittes, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, acatou a denúncia contra Edir Macedo e os outros nove membros da Universal.

A Procuradoria do Equador diz que "a Justiça brasileira suspeita que grande parte da fortuna de Macedo foi enviada em doações anuais, livres de impostos, a paraísos fiscais e devolvida ao Brasil por meio de duas companhias fictícias".

Depois dessa informação, o Governo equatoriano considerou começar uma investigação, já que a Universal possui 58 templos no país. Um deles, erguido em 2007 na cidade litorânea de Guayaquil, "custou US$ 10 milhões", explica o comunicado.

A Universal tem cerca de 4.500 templos distribuídos no Brasil e no mundo, com presença em todos os continentes.

Fonte O Estadão

Sindicatos e grupos ambientalistas dos EUA lançam campanha contra aquecimento

Uma coalizão de grupos ambientalistas e sindicatos dos Estados Unidos lançou nesta quarta-feira uma campanha nacional para rejeitar as alegações de que uma legislação para combater as mudanças climáticas provocaria a perda de empregos em um momento de recessão.

"Trata-se de criar bons empregos (...) enquanto fazemos o correto por nosso planeta", disse Leo Gerard, presidente do sindicato de trabalhadores da indústria siderúrgica, que previu que a legislação para combater o aquecimento global criará centenas de milhares de empregos, caso seja bem elaborada.

O giro "Made In America" Jobs Tour começará na quinta-feira em Ohio e se estenderá até setembro, quando os legisladores retornarão de seu recesso de agosto.

O Senado norte-americano deve analisar um projeto de lei sobre o aquecimento global quando retornar no início de setembro, três meses antes da cúpula mundial sobre o clima de dezembro, na Dinamarca.

Fonte Último Segundo

Nota: ...e Ellen White tinha razão:

"Os ímpios estão sendo atados em feixes, atados em conglomerados comerciais, em sindicatos, em confederações. Não devemos ter nada que ver com essas organizações." Eventos Finais, pág. 116.

"Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo." Eventos Finais, pág. 116.

"Bem depressa se aproxima o tempo em que o poder controlador dos sindicatos será muito opressivo." Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 141.

As profecias se encaminham para seu cumprimento, o mundo está se preparando para alcançar seus objetivos e impor suas leis que baterão de frente com a Lei de Deus.

Como você está se preparando para isso?
Como você está vendo a apostasia espalhada pelo mundo cristão?
Como você se sente ao ver o mundo invadir a igreja?
O que você sente ao ver a mornidão e o comodismo na igreja?
O que você sente ao ver a falta de interesse em pregar o evangelho?
O que você sente ao ver tanta gente em uma programação de entretenimento na igreja e tão pouca em uma programação missionária?

Pense nisso...

19 agosto 2009

As promessas do “evangelho da prosperidade”

A mensagem é simples: com fé suficiente e generosos dízimos, Deus multiplicará por 100 o dinheiro que você der de bom grado.

O casal Kenneth e Gloria Copeland vem arrebatando multidões nos EUA com essa promessa, ostentando a própria fortuna e dizendo coisas como “Só Deus sabe onde está o dinheiro, e ele sabe como conseguir o dinheiro para você” — uma mensagem que pode soar reconfortante em tempos econômicos difíceis.

Muitos do seu “rebanho” não confiam em bancos, na mídia ou em Washington, onde a comissão de Finanças do Senado norte-americano está investigando se os Copelands e outros pregadores da mesma estirpe enriqueceram abusando da boa fé alheia e do privilégio de suas seitas de não pagar impostos.

Fonte Opinião e Notícia

Nota: Leia Você Acredita em Deus? Então Você Acredita em Milagres.

Furacão Bill ganha ainda mais força e passa à categoria 4

Fenômeno é o primeiro da temporada de furacões do Atlântico de 2009.Segundo especialistas, Bill pode se fortalecer ainda mais.

O furacão Bill, o primeiro da temporada de furacões do Atlântico este ano, foi elevado à categoria 4 nesta quarta-feira (19), com ventos máximos de até 215 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Às 6h de Brasília, o centro do Bill estava localizado cerca de 740 quilômetros a leste das Ilhas Leeward e seguindo em direção oeste-noroeste a 26 km/h.

A perigosa tempestade pode se fortalecer ainda mais e deve seguir em direção ao noroeste, informou o Centro.

18 agosto 2009

Antártida: geleira derrete 4 vezes mais rápido que há 10 anos14

O glacial da ilha de Pinos, na região ocidental da Antártida, está derretendo em um ritmo quatro vezes maior que há 10 anos, segundo um estudo de cientistas da University College de Londres publicado na revista Geophysical Research Letters. Segundo a investigação, realizada a partir de análises de imagens de satélite, a superfície de gelo do glacial está se reduzindo em um ritmo de 16 m por ano, frente aos 4 m que perdia de acordo com os estudos feitos em 1999.

O degelo causou uma perda de até 90 m de sua composição, o que pode ter um impacto significativo no nível das águas do oceano em 3 cm. O glacial da ilha de Pinos é o maior dos que se estendem até o mar na Antártida e seu estado pode ser um indício de mudanças na capa de gelo interior.

A rapidez com que o glacial derretia foi constatada há 15 anos. Os cientistas calcularam que, com este ritmo, a plataforma sumiria em 600 anos, mas, de acordo com o estudo, a ilha de Pinos teria apenas mais 100 anos. O degelo é especialmente rápido no centro do glacial, o que pode acelerar seu processo de ruptura e a afetar a cobertura de gelo no interior do continente.

Andrew Sheperd, da Universidade de Leeds, que colaborou com a pesquisa, afirmou que existe um risco latente da geleira sofrer um desmoronamento generalizado. "Agora podemos assegurar sem temor de se equivocar que nada conhecido na natureza está se perdendo em um ritmo exepcionalmnente acelerado como este glacial", explicou.

Com informações da agência EFE

Fonte Terra

Bento XVI e Obama: religião, fator de conflito a fator de paz

Entrevista com o filósofo francês Henri Hude

PARIS, segunda-feira, 17 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- No último número da revista Humanitas, da Pontifícia Universidade Católica do Chile, pode-se ler o ensaio do filósofo francês Henri Hude, membro do Conselho de Colaboradores dessa publicação chilena que circula de norte a sul no continente americano, no qual analisa, a partir da perspectiva da filosofia moral política, os discursos do Papa Bento XVI e do presidente Barack Obama no Oriente Médio.

...

--Por que semelhante paralelo entre os diversos discursos de Bento XVI e os de Barack Obama?

--Henri Hude: A humanidade precisa empreender “um novo começo”, não somente no Oriente Médio. Bento XVI e Barack Obama o afirmam e empregam a mesma expressão. É a primeira e a última palavra deles. A meta apontada por este “novo começo” é a paz universal. Os dois desejam apontar sem utopia rumo a essa direção. Este “novo começo” só é possível, segundo ambos, quando se leva a religião seriamente em consideração. Os dois prestam especial atenção, por conseguinte, às condições culturais e espirituais da paz universal. Suas perspectivas sobre o porvir – diversas, mas cruzadas – sugerem uma possível recomposição positiva do panorama global, espiritual e temporal.

...

--Qual é, em sua opinião, a contribuição essencial de suas intervenções paralelas?

--Henri Hude: Dizer que a religião pode ser um fator de paz. Barack Obama pensa que as religiões podem conviver harmoniosamente submetendo-se à norma de uma filosofia que assegure a igualdade e a liberdade das opiniões e tradições no seio de uma constituição política dirigida a agrupar toda a pluralidade na unidade, sem anulá-la. E pluribus Unum. E dada esta condição, é muito positiva sua contribuição para a sociedade. Em minha opinião, Bento XVI expressa da melhor maneira como este modelo teórico pode operar sem degradar-se na utopia ou na manipulação. Bento XVI fala menos da religião em geral, abordando, no entanto metodicamente, com realismo e respeito, as diversas relações particulares presentes: entre o cristianismo e o Iluminismo; entre o Iluminismo e o Islã; entre o cristianismo e o Islã. Certamente, considera também o judaísmo.

...

--Como podemos viver juntos em paz se nos separam dissentimentos quanto ao essencial que recusamos relativizar?

--Henri Hude: O que permite a coexistência é a estima e a amizade mediante o caráter comum do moralmente sério de uma vida virtuosa. Desta forma se edificou o consenso dos Estados Unidos, entre filósofos e crentes, a partir da independência. Precisamente este consenso caiu por terra a partir da decisão sobre o aborto. Barack Obama desejaria reconstruí-lo. Mas como?

Se o espírito ilustrado abandona o dever kantiano em benefício do hedonismo e do relativismo ético, a democracia “iluminada” já não se estrutura em torno da liberdade que sobe, mas em torno da que desce, e então já não há lugar comum entre ela e as religiões, nem tampouco com um Iluminismo sério. Neste aspecto, os problemas morais da vida são cruciais. Se o espírito das Luzes renuncia à exigência rigorosa do dever, degrada-se em um laxismo intolerante que leva ao choque das civilizações.


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Leia na íntegra em Zenit.org

Nota: Um poder político e um religioso em prol da união de todas as religiões e, assim, alcançar o objetivo de "viver em paz". Exatamente como está relatado em Apocalipse 13. Duas bestas diferentes, uma dando vida à imagem da outra. O discurso é bonito e inspirador, o problema é que em vez de tomar como regras morais os mandamentos bíblicos relatados em Êxodo 20, tomarão como base os mandamentos católicos. Satanás vem disfarçado em anjo de luz, falando de paz e união, e seus ministros disfarçados em ministros de justiça e o seu fim será conforme suas obras. II Coríntios 11:14-15.

17 agosto 2009

El domingo, una profecía - Leia a Nota no Final

1.- Los Mandamientos de Dios, decía, no proceden de la voluntad arbitraria de un dios que ostenta su poder, que oprime, que esclaviza; no brotan de la prepotencia o el afán de dominio. Más bien, en los Mandamientos, Dios nos dirige su Palabra que nos conduce hacia la libertad. A veces no somos concientes de que nuestra vida es una vida de esclavos, esclavizados a nosotros mismos, a nuestras vanidades y caprichos, y esclavizados por las presiones sociales, que van de lo económico a lo político, a lo laboral, a lo cultural. Esclavizados por nuestro reloj, por la eficacia y la eficiencia, esclavizados por el rendimiento, por la puntualidad. Incluso, debemos precavernos de la industria del deporte y usarlo con prudencia.

Las Diez Palabras que él anunció a su pueblo en el Sinaí, están repletas de Sabiduría. Y en nuestra circunstancia, en este momento de confusión e incertidumbre, lo que necesitamos es Sabiduría para orientar nuestra vida, para distinguir entre lo que favorece a la vida o, por el contario, lo que lleva a la muerte. En una época de tantos mensajes vacíos, dominados por poderes anónimos, presionados por una fuerza combinada de mercadotecnia y psicología de masas, necesitamos palabras que iluminen, palabras que nos orienten con claridad hacia la vida plena. Notamos que ya no vale el capricho, que el “todo se vale” conduce al caos y, cuando esta tendencia al desorden no se supera, llegamos a situaciones de destrucción masiva, situaciones que ponen en riesgo la sobrevivencia misma. Algo de esto sufrimos en nuestro País. También nuestros dirigentes nacionales parecen moverse a tientas.

Así pues, el “todo se vale”, el capricho, la arbitrariedad, el abuso de nuestra libertad, no llevan a la vida, sino a la destrucción. La arbitrariedad es la muerte del amor. Las palabras que Dios nos dio, en los Diez Mandamientos, protegen nuestra vida y nuestro amor y crean las condiciones para una vida humana y feliz, y una verdadera armonía entre las personas. Estas palabras son válidas aún para quien dice, o cree, no creer. Todos, en situación normal, amamos la vida. Tarea de nuestros líderes religiosos, y en la medida en que lo sean, es acercarnos a una interpretación correcta de los Mandamientos que nos ayude a descubrir en ellos la Sabiduría que necesitamos para vivir mejor, para vivir con sentido. Los Diez Mandamientos son embajadores de Dios ante el mundo.

2.- El domingo anterior, hablaba yo de la necesidad de recuperar nuestro capital humano, la herencia que viene de muchas generaciones anteriores y que, todo parece indicar, hemos perdido. Un punto esencial de esta herencia, decía, es nuestra dimensión espiritual. Nunca debemos olvidar que, de la misma manera que tenemos que alimentar nuestro cuerpo y cuidarlo, debemos también alimentar nuestro espíritu; y citaba la frase de Camus que denunciaba “la desnudez espiritual” de nuestro tiempo. Ese mismo domingo muy de mañana, abría yo un libro del Dr. Frankl, “El hombre doliente”, en el apartado donde critica duramente la psicología sin alma, contraponiéndola a una auténtica psicoterapia. El psicologismo olvida la dimensión espiritual del hombre, advierte el Dr. Frankl, “para el psicologismo no existe lo espiritual”. “Si el ser humano es esencialmente un ser espiritual, que trasciende por lo tanto lo físico y lo psíquico, el logos (sentido) es el aspecto objetivo de la existencia, lo específicamente humano, el aspecto subjetivo de esa espiritualidad. O sea, que la dimensión espiritual es la que permite al hombre “vivir con sentido”. Esta dimensión le permite, también, la capacidad de auto trascenderse, es decir, de salir de su egoísmo y darse en el amor y el servicio. Descubrir “un sentido por cumplir, ir hacia un semejante que sale al encuentro; en todo caso el ser humano es realmente humano en la medida que se disuelve en el servicio por una causa o en el amor a una persona; cabe afirmar que el hombre es realmente él mismo, y se realiza a sí mismo, en la medida en que se pasa por alto y se olvida de sí mismo con la entrega a una misión o a un semejante” (p. 210).

Sin decirlo, con estas palabras, el Dr. Frankl, se sitúa en el centro del mensaje cristiano. El ser humano no puede realizarse en el egoísmo; se realiza, y es él mismo, en la medida en que ama, en que es capaz de servir, capaz de la entrega total. Sin esta apertura, sin esta “autotrascendencia” ó “supertransferencia”, el ser humano se agota en sí mismo, se destruye. Después de todo no tenemos en nosotros mismos el principio de realización. “El que quiera salvar su vida la perderá, y el que la pierda por mí y por el evangelio, ése la salvará”, advertía Jesús a sus discípulos. Y estas palabras no significan otra cosa mas que el hecho de que la vida humana, nuestra existencia, no tiene sentido mas que en la donación y en la entrega. El evangelio no es más que un llamado al amor y al servicio en nombre de Cristo. “En esto conocemos que hemos pasado de la muerte a la vida, en que amamos a los hermanos”. Esta es la dimensión espiritual del hombre; esto es tal vez la pérdida más dolorosa de nuestro tiempo. Bajo esta perspectiva podríamos leer la última encíclica Papal, porque ni las cuestiones sociales más especificas, como la economía, tienen solución si no se parte del amor que se realiza en la verdad. Perder la vida por él y por el evangelio, no es otra cosa más que la posibilidad de servir y amar.

3.- El Domingo. Entonces, es nuestra dimensión espiritual la que tiene que ser alimentada. Nos ha resultado fatal olvidar dicha dimensión, nuestra vocación y destino. La peor confusión es cuando ya no sabemos ni de dónde venimos ni a dónde vamos, entonces las peores deformaciones se hacen posibles. El domingo cristiano constituye una magnífica oportunidad para este fin. Después de todo, es un don de Dios para re-crearnos. Dios no tiene necesidad de nosotros; todo lo ha hecho para nuestro bien. El domingo cristiano celebra la nueva creación que Dios ha realizado en Cristo. Ojalá pudiéramos comprender esta oración de la Iglesia referente al domingo: «reunidos aquí el domingo, día en que Cristo venció la muerte y nos hizo partícipes de su vida inmortal»; celebramos la liberación radical y fundamental, la más grande que podamos imaginarnos. Si la muerte es el destino universal, la celebración del domingo nos recuerda que hemos sido liberados de la muerte. Y aquí no llega, ya, ningún discurso social o político, ninguna psicología, por profunda que se autodenomine. Estamos ante el misterio total de hombre. Celebramos la libertad. El domingo es la celebración de nuestra libertad. Nacimos para ser libres. “Para ser libres, nos ha liberado Cristo” (Gál 5,1). El domingo es una profecía, la profecía de la libertad plena que aguardamos.

4.- El mandamiento de observar el día de descanso tiene este escueto fundamento bíblico: «este día es santo». ¡Recuerda el día del descanso para santificarlo! Es el mandamiento del Señor. Para Israel, era el sábado, para nosotros, el domingo. El hombre, a ejemplo de Dios, está llamado a descansar un día: “durante seis días trabajarás y harás todas tus tareas; pero el séptimo es día de descanso en honor del Señor, tu Dios… porque en seis días el Señor hizo el cielo, la tierra, el mar y todo lo que hay en ellos, pero el séptimo día descansó. Por eso el Señor bendijo el día sábado y lo declaró santo” (Ex 20,9-11).

Hay una referencia a la creación para fundamentar el descanso semanal. Puesto que Dios descansó tras realizar sus obras, también nosotros debemos distanciarnos del trabajo y participar del descanso divino; Dios ha pensado en nosotros. Es curioso que el mandamiento de Dios no hable del deber de celebrar oficios religiosos. Nosotros queremos reducir el significado del domingo, en todo caso, a una Misa, más o menos rutinaria, sin embargo, originalmente, Dios quiere otra cosa. Karl Rahner lo expresa así: “Dios no cuida en este mandamiento, si se puede expresar así, de que lo honren y le den culto, sino de los seres humanos y su libertad y liberación, Dios quiere crear para las personas un tiempo regular de descanso”. Se trata de nuestro descanso. Dios quiere crear un espacio de ocio para la gente, quiere darnos un respiro. Es bueno que nos distanciemos de nuestras obras, de lo contrario, nos aplastan. Necesitamos el descanso para regenerar nuestras fuerzas internas, para recuperar nuestra energía interior, para revitalizar nuestro espíritu. Y este descanso tiene incluso un efecto saludable, evita acabar en un estado febril y de agitación.

5.- Dios bendijo el sábado. Bendición significa separación, consagración, fertilidad. Cuando Dios bendice el descanso desea que nuestra vida dé fruto. Si descansamos de nuestro trabajo, el trabajo también se beneficia, se hace más fructífero. Precisamos distancia de nuestro trabajo para que pueda dar fruto realmente. Pero parece que hemos perdido también la capacidad de descansar, y no pocas veces continuamos el trabajo durante el domingo, nos lo llevamos a casa, tratamos de terminar, supuestamente, un trabajo atrasado que no pudimos hacer a tiempo, y el domingo lo invertimos trabajando. Agotados, extenuados, se trastorna todo nuestro sistema de navegación; la convivencia con los nuestros se dificulta y el televisor es la alternativa. La comunicación se rompe. La alternancia del día y la noche, en la Biblia, es la alternancia del trabajo y el descanso; los tres turnos de trabajo, es invención nuestra. Un himno litúrgico dice: «Creador sempiterno de las cosas/ que gobiernas las noches y los días/ y alternando la luz y las tinieblas,/ alivias el cansancio de la vida». Nosotros hemos roto el ritmo divino y hemos enloquecido.

6.- Libertad en juego. Pero es importante destacar que el descanso semanal es una referencia al acto liberador de Dios. De la misma manera que el descanso del hombre se fundamentaba en el descanso de Dios, luego de la creación, también es cierto que dicho descanso se fundamenta en la gesta liberadora que Dios realiza de su pueblo de la esclavitud de Egipto. «El Señor te hizo salir de ahí con el poder de su brazo. Por eso el Señor tu Dios te manda celebrar el día del sábado». El descanso dominical tiende a ser la expresión de nuestra libertad, quiere evitar que nos dejemos dominar por unos señores y que se decida sobre nosotros. Y es un día que poco a poco elimina todas las diferencias entre señores y esclavos. Dios quiere que en el día domingo se ponga fin a las diferencias denigrantes dentro de la sociedad humana, todos deben participar de la festividad del domingo. Con el mandamiento del descanso semanal, escribe el Biblista alemán G. Lohfink, «Dios deshace la base de una sociedad de esclavos, incluso de toda sociedad de clases. La celebración dominical comunitaria de la fiesta de la liberación por Dios, también conducirá a otra convivencia semanal.

Así pues, la celebración del día del Señor tiene una dimensión profundamente humana; Dios nos quiere libres. En tiempos de Jesús, el día del descanso, el sábado, se había convertido en una de las peores fuentes de opresión. Las religiones, por lo general, provocan angustia. Estaba reglamentado en una forma que hasta los pasos que se podían dar estaban contados. No se podía llevar a los enfermos al médico y se discutía si el huevo que puso una gallina en sábado, podía ser comido. Posiblemente el sábado constituyó una de las polémicas más duras de Jesús contra la deformación religiosa de su tiempo y de todos los tiempos, precisamente porque representaba una opresión, una esclavitud; se había traicionado el proyecto original de Dios, el descanso y la libertad. En cierta ocasión curó en sábado a una mujer enferma por lo cual fue duramente criticado y acusado ante las autoridades religiosas de impiedad. Los oficiales de la religión estaban escandalizados de su libertad frente al sábado y Jesús les reprocha: si su buey o su asno se caen en un pozo, ¿no van a sacarlos aunque sea en día sábado? ¡Hipócritas! Y a esta mujer a quien satanás tenía oprimida (enferma) desde hace muchos años, ¿No podríamos liberarla aunque sea en sábado? ¡Vayan y aprendan lo que significa: misericordia quiero y no actos religiosos! Las multitudes que lo seguían para que curara a sus enfermos, esperaban a que se pusiera el sol, si era sábado, para llevar a los enfermos ante Jesús. Por eso Jesús establece la norma máxima de toda ley: “el sábado se hizo para el hombre, y no el hombre para el sábado”.

Con sus curaciones, Jesús nos hizo ver el verdadero significado del sábado. El domingo, las personas deben percatarse de su libertad originaria. Este día el pueblo también debe recordar la felicidad y la belleza de su propio origen, la creación y el paraíso. ¡Y recuperar la alegría! El recuerdo de los orígenes se convertirá en esperanza de lo que será el Reino de los Cielos. Todas las fatigas de la vida habrán terminado allí, nadie será ya presa de nadie y se manifestará la realización de todos. El domingo se convierte entonces en esa profecía, en esa esperanza: libres en el país de la libertad. El domingo proclamamos la esperanza de participar un día “en el domingo que no tiene ocaso”. Cuando entremos en reposo de Dios.

7.- El domingo nos protege, también, de un Estado que quiere tener un poder absoluto sobre nosotros y de los intereses de la economía. El domingo nos protege de los noticieros y de la carga violenta de su contenido. Hoy existen muchas presiones en nuestra sociedad que pretenden poner el domingo bajo el control de la economía. Contra esto existe la crítica del fundador de la Teoría Crítica Max Horkheimer. Considera este autor que las religiones, justamente por abarcar más con su mirada, mantendrán vivo dentro de la sociedad el deseo del “totalmente otro” (Dios), el deseo de una realidad diferente a la realidad que nos asfixia. Y sin este deseo, que vislumbra que el más acá no es todo y algo dentro de nosotros escapa del dominio de la economía, sin este deseo digo, la sociedad se convertiría en algo brutal y frío.

El domingo es la protesta visible de la religión contra el poder absoluto del Estado y de la economía, del trabajo por el trabajo, de la obsesión. El domingo es la opción por el hombre. Las obligaciones económicas no deben disponer de nosotros, sino Dios, que nos arranca de estas obligaciones y nos reserva un día santo, curativo y beneficioso.

Los católicos tenemos un medio inefable para esta celebración. Para mí personalmente, la Eucaristía dominical es un asunto vital. En ella hacemos referencia al hecho fundante de nuestra libertad. No de una libertad sociopolítica, ni siquiera una libertad frente a los poderes económicos o estatales, sino la libertad más profunda y total que me libera incluso de mi propia muerte, que resuelve el misterio más profundo del ser humano. Toda eucaristía se refiere al mismo hecho fundante, la muerte y la resurrección de Cristo, pero la eucaristía dominical tiene un plus de significado, “es el día en que Cristo venció la muerte, y nos hizo partícipes de su vida inmortal”. En la eucaristía, celebramos, re-presentamos y nos hacemos partícipes de esa victoria. Sin esta liberación radical de la que eran figuras las liberaciones del pueblo de Israel, poco importarían las demás libertades. Libres para amar. De aquí brotan todas las posibilidades; la posibilidad del amor, del servicio, la de la esperanza. De la alegría.

Fonte El Diario

Nota: Este artigo é de um Padre católico e ele argumenta sobre a necessidade de se guardar o domingo como solução para os problemas para a humanidade, ele afirma que os "Os Dez Mandamentos são embaixadores de Deus para o mundo", os mandamentos da ICAR, é claro, pois ele alega a mudança do sábado para o domingo como sendo uma "nova criação". Ele diz ainda que o domingo celebra a liberdade das pessoas.

O texto nos faz lembrar dos apelos de Bento XVI em prol do domingo. A instituição do domingo como dia de guarda, ele diz: "é uma necessidade para os dias atuais".

O inimigo das almas está trabalhando de forma inteligente para implantar seu grande engano, enquando muitos dormem, Satanás está bem acordado.