30 julho 2015

O Alvo de Batismo e a Demanda por Crescimento



Queremos crescer. Equiparamos crescimento com cumprimento da missão. Não está de todo errado, porque a Palavra do Senhor não volta vazia. Os que se deixam influir por Seu Espírito abraçam a proposta de vida do Evangelho. Um evangelho que sacode as entranhas humanas e, como uma semente, germina em novas ações, em um novo contemplar da existência.



A igreja tem de avançar para alcançar o mundo. Disponibilizar a salvação que Deus oferece gratuitamente. Mas a agressividade empresarial, com suas metas e burocracia, não pode render o espírito de serviço próprio da evangelização. Temo que uma cultura enraizada apague o verdadeiro e belo sentido da missão.

Não há em nenhuma parte do Novo Testamento uma desenfreada demanda por batismos. Nada que justifique o batismo como fim em si mesmo. Por definição, ele é símbolo da morte e ressurreição em Cristo. Para alguém chegar a esse ponto de entrega espiritual precisou ser submetido ao discipulado antes. Estranho que hoje concebamos o discipulado como algo que ocorra após o batismo, visando a conservação do recém-converso. Isso não é bíblico. Discipulado ocorre antes e depois do batismo. O verbo principal na grande comissão é discipular – qualquer bom estudioso do grego o sabe.

Mas parece que ignoramos o método histórico-gramatical quando nos convém. Não nos interessa saber o que diz o sentido original se isso conspira contra a visão de crescimento que sustentamos. Uma visão insana, que torna ministros em máquinas evangelísticas. Uma pressão administrativa, uma mentalidade triunfalista – poderia isso estar contribuindo para o genuíno cumprimento da missão?

Sei que há países em que não há mais batismos. Um amigo, que serviu como capelão no Líbano, contava que por lá se batizam os filhos de adventistas – e ninguém mais. Na Inglaterra conversei com um jovem que se tornou sensação nos círculos adventistas do país: de católico, converteu-se ao adventismo e se sentiu chamado para o ministério. Que pensariam os ingleses se soubessem quantos fazem o mesmo a cada semana em muitas regiões brasileiras!…

Não creio que a obsessão por alvos e a total apatia evangelística sejam as duas únicas possíveis saídas. O verdadeiro amor pelas almas deve nos levar a um evangelismo consciente, sensato, cristocêntrico, doutrinário e efetivo. As pessoas não devem ser convocadas a programas. Devem ser convidadas a uma aliança com Deus.

A história conta que William Miller, pioneiro do adventismo, obtinha formidável sucesso em suas pregações. Milhares se converteram a Cristo e passaram a acalentar a esperança na Segunda Vinda por sua influência. Qual o segredo? Miller amava o Seu Senhor, tornara a Bíblia o centro de sua experiência cristã e expunha suas convicções de forma extremamente lógica. Possuía senso de urgência, mas não era dado a excessos ou arroubos emotivos. Acho que isso já explica o seu sucesso.

Pr. Douglas Reis

Fonte: Questão de Confiança

27 julho 2015

A idade de ouro do catolicismo na política americana

Todos querem ser vistos com ele
Para ser eleito em 1960, John F. Kennedy, um católico, foi forçado a dizer à nação que ele não aceitaria ordens do papa. Nas eleições de 2016, tal separação não será necessária. Com um número recorde de católicos aspirantes à Presidência e o descontroladamente popular papa Francisco visitando a nação neste outono, muitos candidatos - católicos ou não - estão buscando maneiras de ligar-se à missão e visão desse pontífice argentino. Os tempos mudaram. Com um vice-presidente católico, seis juízes católicos na Suprema Corte, um presidente da Câmara de Deputados católico, e um grande número de católicos no Congresso, a idade de ouro do catolicismo na política americana chegou. Isso teria sido inimaginável há apenas algumas décadas atrás. Kennedy foi o primeiro presidente católico. O irlandês católico Al Smith provavelmente perdeu a campanha de 1928 por causa de sua religião.

Essa ascendência dos católicos para a vanguarda da política americana só foi acelerada pelo inovador papado de Francisco. Sua viagem de setembro para os EUA será o principal evento das primárias presidenciais de 2016.
Os políticos e os candidatos estão provavelmente planejando como utilizar melhor a primeira viagem do pontífice aos EUA para levar adiante suas agendas. A viagem do papa Francisco não será sobre política, mas seria ingênuo ignorar as implicações políticas de uma visita durante a qual ele é esperado para promover sua recente encíclica sobre o cuidado com a criação de Deus, a obrigação religiosa para defender a dignidade dos imigrantes, dos pobres e dos não-nascidos, e o escândalo moral da desigualdade social e de uma economia que mata [sem esquecer a proposta de que a guarda do domingo pode também ajudar a salvar o planeta].

O auge político da viagem será o seu discurso no Congresso dia 24 de setembro. [...]

Nota Criacionismo: “São de grande alcance os planos e modos de operar da Igreja de Roma. Emprega todo expediente para estender a influência e aumentar o poderio, preparando-se para um conflito feroz e decidido a fim de readquirir o domínio do mundo, restabelecer a perseguição e desfazer tudo que o protestantismo fez... Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do romanismo, a aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 565 e 566).

03 julho 2015

Terremoto de 6,4 graus deixa seis mortos e 48 feridos na China

PEQUIM - Ao menos seis pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas quando um terremoto de magnitude de 6,4 graus atingiu nesta sexta-feira o distrito de Pishan, em uma zona rural da região de Xinjiang, no extremo oeste da China, informaram autoridades.

O ministério de Assuntos Civis informou um balanço de seis mortes. A agência estatal de notícias Xinhua disse que 48 pessoas ficaram feridas. As autoridades regionais registraram quatro tremores secundários.

Cerca de 80 das casas tradicionais da região, cujos habitantes são principalmente da etnia uigur, desabaram quando o terremoto pouco profundo aconteceu na madrugada a cerca de 160 quilômetros a noroeste da cidade de Hotan, de acordo com funcionários do serviço de emergência chinês.

"Até o momento, o terremoto provocou três mortes, entre eles um pai e um filho, e mais de 20 feridos", disse a China National Emergency Broadcasting (CNEB) em seu site na internet.

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O terremoto foi divulgado inicialmente em diversas magnitudes que chegavam até a 6,5. Foram registradas várias réplicas, a mais forte de magnitude 4,8, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Os moradores da região expressaram sua comoção pela intensidade do sismo nas redes sociais, apesar das autoridades terem dito que esperam que o número de mortos não seja muito alto.

— Se muitas pessoas estão reunidas num mesmo lugar durante um terremoto, isto pode levar a um desastre grave, mas neste caso, havia relativamente poucas pessoas pelo que não é tão grave — disse o investigador do Centro de Redes de Terremotos da China, Sun Shihong, à emissora estatal China Central Television.

Os terremotos atingem a China com frequência. Em agosto de 2014, um terremoto de 6,1 graus de magnitude matou 600 pessoas na província de Yunan. Em maio de 2008, um abalo de 7,9 graus de magnitude deixou 80 mil mortos na província de Sichuan.

Fonte O Globo