Apesar de não ter atingido a força do Katrina, o Gustav provocou a evacuação de quase três milhões de pessoas e fez com que 800 mil pessoas ficassem sem electricidade.
Quatro pessoas eram doentes em estado muito grave que morreram durante a evacuação de Nova Orleães.
As restantes três mortes ocorreram devido a acidentes envolvendo queda de árvores.
Estes são alguns dos prejuízos provocados pela passagem do furacão na categoria 1 na escala de furacões no Estado da Luisiana.
Apesar do Gustav ter baixado de intensidade, a população ainda não pode suspirar de alívio.
Os estados norte-americanos do sul encontram-se já sob a ameaça de eventual passagem de um novo furacão.
O Hanna, que tem vindo a crescer e na segunda-feira afectou o sudeste das Bahamas, embora não tenha provocado danos, pode agora deslocar-se ainda esta semana para os estados norte-americanos do sul.
Ao mesmo tempo, uma outra tempestade tropical, denominada Ike, está a emergir como uma nova ameaça, neste momento ainda em pleno mar, segundo o Centro Nacional de Furacões, sedeado em Miami.
O Hanna, para já com ventos máximos de 130 quilómetros por hora, tem-se demorado perto das ilhas do sudeste das Bahamas.
O Ike prossegue atrás do Hanna, ainda a cerca de 2.250 quilómetros da costa norte-americana, ao largo do Atlântico, mas é esperado que esta tempestade tropical se transforme em furacão nas próximas 36 horas, data em que se encontrará próximo das Bahamas.
Nas Caraíbas a passagem do Gustav provocou a morte de 96 pessoas.