25 setembro 2008

Unidade dos cristãos: simpósio internacional sobre santidade e martírio

Organizado pelo Conselho Ecumênico das Igrejas no mosteiro italiano de Bose

ROMA, quarta-feira, 24 de setembro de 2008 (ZENIT.org).- Um simpósio internacional se centrará na santidade e no martírio como fontes de unidade entre os cristãos. Nele, uma série de especialistas internacionais analisará como a vida exemplar dos cristãos pode contribuir para a união das Igrejas.

O Simpósio está organizado pela comissão «Fé e Constituição», do Conselho Ecumênico das Igrejas (WCC), e acontecerá entre 29 de outubro e 2 de novembro, no mosteiro italiano de Bose.

«Na história da Igreja, os homens e as mulheres que levaram uma vida cristã exemplar enriqueceram consideravelmente o patrimônio do movimento ecumênico», sublinha Tâmara Grdzelidze, responsável de programação da Comissão Fé e Constituição.

Cerca de 80 teólogos e responsáveis ortodoxos, católicos, protestantes e pentecostais participarão do simpósio e avaliarão «em que medida a memória comum das testemunhas da fé pode contribuir para a realização de uma espiritualidade ecumênica».

Entre os especialistas, intervirão Mary Tanner, presidente para a Europa do Conselho Ecumênico das Igrejas, e o arcebispo de Cantorbery, Rowan Williams, que fará chegar um discurso, ainda que não possa ir pessoalmente.


«O simpósio quer manifestar a riqueza da santidade e do martírio, valorizados nas diferentes tradições e contextos cristãos, e como pode ajudar a conscientizar e contribuir para a reconciliação e compreensão mútua», acrescenta Grdzelidze.

Neste contexto, haverá uma comemoração ecumênica destas testemunhas da fé no sábado, 1º de novembro, festa de Todos os Santos para a tradição cristã ocidental.

Os organizadores recordam também o gesto de João Paulo II, em 17 de maio de 2000, no Coliseu de Roma, dentro dos atos do Grande Jubileu, de celebrar os mártires do século XX de todas as confissões cristãs.

Fonte Zenit.org

Nota: Na realidade todos estão em busca de união para combater as crises globais, nesse objetivo vale apelar para todos pretextos para que, de alguma forma, possam convencer a quantos puderem. A religião sempre serviu como forma para vencer as crises políticas e sociais, e precisamente neste tempo, onde as maiores crises avançam sobre o mundo, a religião é novamente ponto de união. O que será daqueles que suas doutrinas não poderão ser aceitas pela maioria?