Mas a passagem, no Sábado, do furacão Gustav, com rajadas de mais de 300 km por hora, provocou uma destruição até hoje inédita na localidade .
As autoridades não assinalam qualquer vítima mortal, graças ao sistema de evacuação bem rodado, mas a intempérie terá destruído centenas de habitações e edifícios públicos na ilha.
Um habitante afirma que, “o que aconteceu foi algo inédito, não pode ser comparado com nada que tenha visto até hoje, foi como uma guerra, como um bombardeamento durante a noite, foi um desastre”.
Uma das pessoas desalojadas afirma que, “não foi fácil ouvir a minha casa a desmoronar-se. Não foi nada fácil, agora não temos nenhum sítio para onde ir. Ficámos sem nada”.
As autoridades cubanas dão conta de várias aldeias isoladas e de um rasto de destruição na zona Oeste da ilha, onde as vagas terão galgado três quilómetros de costa.
A passagem do Gustav tinha morto mais de 80 pessoas, ao atravessar a Jamaica, o Haiti e a República Dominicana.
Os meteorologistas acompanham de perto uma nova tempestade, que se forma desde Sábado junto à costa africana e que tem 50% por cento de possibilidades de se transformar na tempestade tropical Ike, que seria a nona da temporada.