31 agosto 2009

Relógios gigantes vão fazer contagem regressiva para reunião da ONU sobre clima

Relógios gigantes vão fazer contagem regressiva para reunião da ONU sobre clima

Brasília - A 100 dias da reunião da Organização das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, um grupo de organizações não governamentais vai instalar neste sábado em cinco capitais brasileiras relógios que farão a contagem regressiva até o encontro, que vai definir um mecanismo para complementar o Protocolo de Quioto.

A campanha, apelidada de Tic Tac Tic Tac, é parte de uma iniciativa global da sociedade civil para pressionar governos nas negociação da ONU, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca).
Além de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Manaus, Porto Alegre e Salvador, que receberão os relógios gigantes, haverá mobilização em Brasília, Belo Horizonte e Recife. O Greenpeace Brasil, umas das ONGs responsáveis pela manifestação, pretende organizar um apitaço para chamar a atenção dos gestores sobre a urgência do aquecimento global.

A programação com horário e local das manifestações nas cidades brasileiras está disponível na página da campanha na internet. As entidades também recolherão assinaturas que farão parte de documento, a ser enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando medidas mais enérgicas do governo brasileiro para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atenuar os impactos das mudanças climáticas no país.

Entre as reivindicações estão o desmatamento ilegal zero até 2015, a garantia de pelo menos 25% de energias renováveis na geração de eletricidade no Brasil e a transformação de pelo menos 30% do território costeiro-marinho do país em áreas protegidas até 2020.

O encontro da ONU em Copenhague vai reunir representantes de 192 países para definir o futuro regime global de emissões de gases de efeito estufa, que entrará em vigor após 2012, quando vence o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto. A definição de novas metas de redução de emissões para os países desenvolvidos e de compromissos mais claros para países em desenvolvimento como o Brasil, a China e a Índia – que já são grandes emissores – está no centro dos impasses.

Fonte Último Segundo

Nota: As pressões sobre os governantes a respeito de medidas para combater a crise climática está partido de todos os lados, da ONU, do Vaticano, das Igrejas Evangélicas Protestantes, da Sociedade Civil, enfim, de todos. Ao que parece quando for tomada uma decisão será aprovada e aceita por todos, para o bem da humanidade. Preparemos-nos, pois não sabemos se virá agora, nesta reunião, ou se virá depois, mas é certo que virá.