06 outubro 2008

A Música em Daniel capítulo 3 e a Palestra de Daniel Spencer

O Capítulo 2 de Daniel nos conta a história do sonho de Nabucodonosor, rei da Babilônia, no sonho revelado por Daniel (versos 29 a 35) havia uma estátua feita de quatro metais diferentes: ouro, prata, bronze e ferro. Não quero aqui neste espaço explicar a seqüência dos impérios na história e na profecia, não, mas sim analisar outro ponto muito importante no texto para nós nestes últimos dias.

Ao ser revelado para Nabucodonosor o Sonho, foi-lhe dito por Daniel (versos 37 e 38) que ele era a Cabeça da Estátua. Ele cheio de orgulhoso no coração resolveu construir uma estátua (Capítulo 3), agora somente de um metal, o ouro, representando sua totalidade na estátua.

Depois da estátua construída, foi emitido um decreto, onde todos os representantes de todas as províncias de Babilônia deveriam prestar homenagem à estátua na planície de Dura, sob pena de ser lançado na fornalha de fogo ardente o desobediente.

Algo de interessante nos relata o texto, vejamos: “Logo que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro duma fornalha de fogo ardente”. Daniel 3: 5-6.

Veja que o sinal onde todos deveriam se prostrar em adoração à imagem era justamente a música, “toda sorte de música”, diz o texto.

Nos dias atuais temos uma profecia a se cumprir, uma imagem será construída, a imagem da Besta descrita em Apocalipse 13: 14-15. A mesma pena de morte é feita para aquele que não se dobrar em adoração a esta imagem. Será que podemos entender a relação entre os dois relatos, Daniel 3 e Apocalipse 13?

O sinal para que todos se dobrassem em adoração à imagem levantada por Nabucodonosor foi “toda sorte de música”, eu pergunto: Qual será o sinal para que todos se dobrem em adoração à imagem da Besta em Apocalipse? Não será o mesmo?

Paulo nos adverte: “Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”. I Coríntios 10:11.

Salomão também nos informa: “ O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol”. Eclesiastes 1:9

Com base nestes textos temos toda base no “está escrito”, que nosso irmão Daniel Spencer tem toda a razão em seus posicionamentos com respeito à música e ao cinema, um promove o outro.
Infelizmente a música sacra tem perdido seu lugar no culto de adoração, e a boa música secular tem sido substituída por uma profana música mundana, pior, e essa mesma música mundana tem ganhado espaço em nossa igreja.

O Diabo está dando o sinal na música para nos tornar indefessos contra seus últimos assaltos, aqueles que não ouvirem ao chamado de Deus hoje, não estarão prontos para tomarem a decisão correta no último dia.

Nos dias de Daniel, os seus três amigos se mantiveram firmes por que haviam sujeitado a Deus os sentidos, isso é demonstrado na posição que tomaram em não se contaminarem com nada dos babilônicos (Daniel 1:8-13). Veja que no final realmente triunfa, quem dominar os sentidos.
Hananias, Misael e Azarias aprenderam a dominar os sentidos e conseguiram permanecer fiéis diante da severa prova.

Satanás com toda a sua sutileza, tem nos levado por caminhos que nos tornarão incapazes de vencer as provas que virão, mas hoje é o dia de voltarmos aos pés de Cristo, hoje é o dia recusarmos suas propostas e colocarmos nossos sentidos em sujeição a Deus.

Para nos tornar vencedores, precisamos repudiar toda sorte de música profana, até mesmo as evangélicas com ritmos mundanos, e por que não dizer até mesmo as de nossa própria denominação que não se enquadram nas características de música sacra. Precisamos repudiar a proposta de Satanás, quanto ao fazer de nossos lares verdadeiras salas de cinema. Precisamos manter um regime alimentar limpo, onde nada que possa entorpecer a mente, deva ser aceito.
Mas quero deixar-vos livres para escolher seu destino. Nada aqui apresentado foi apresentado como uma regra a ser seguida, mas como algo que deve ser cuidadosamente analisado, se quisermos permanecer de pé no fim de tudo.

Amém!