WASHINGTON, 26 OUT (ANSA) - Apesar das sombrias previsões de alguns comentaristas, as questões de raça e religião percorreram um caminho relativamente tranqüilo na campanha presidencial dos Estados Unidos, na qual o candidato que lidera as pesquisas é um afroamericano cujo segundo nome é "Hussein".
Levando em conta o precedente de 2004, quando a equipe do presidente George W. Bush lançou mão de argumentos polêmicos contra o desafiante democrata John Kerry, muitos temeram o pior para a corrida presidencial entre Barack Hussein Obama e John McCain.
De fato, ainda existem sites proclamando que Obama seja muçulmano (o democrata é cristão protestante) e alguns analistas apontam para a possibilidade de que a cor do senador pese no momento definitivo.
Mas, pelo menos agora, a 10 dias das eleições, a campanha "oficial" dos republicanos economizou apelos racistas para beneficiar John McCain.
O que se percebe, é que a religião e a raça estão desempenhando um papel considerável na geografia do voto, ou seja, os estados com maior número de afroamericanos tendem a apoiar Obama, enquanto a direita cristã aguarda um milagre em nome do aspirante republicano.
Fonte Ansalatina
Nota: Religião e política nos EUA sempre andaram juntas.