01 outubro 2008

Mundo precisa do cristianismo frente à crise financeira (Vaticano)

CIDADE DO VATICANO (AFP) — A crise financeira que afeta a economia mundial mostra que "a política precisa da religião", principalmente da mensagem ética do cristianismo, declarou nesta terça-feira o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

Para o número dois da Santa Sé, ao ter "ignorado Deus" e esquecido os valores cristãos, o sistema relegou também valores como o respeito aos direitos humanos e ao bem comum.

Para Bertone, braço direito do papa Bento XVI, "o trágico fim de todas as ideologias políticas demonstra isso".

"Parece-me que a atual crise financeira mundial confirma isso", acrescentou durante uma conferência organizada pela Fundação Aspen.

"Ao buscar apenas os lucros, identificados como o maior bem, acaba-se anulando os estes mesmos lucros", ressaltou.

"Para administrar a globalização, a política precisa não só de uma ética inspirada na religião e sim de uma religião racional. Por isso precisa do cristianismo", afirmou.

O tema da fé e da razão é um dos argumentos centrais do pontificado de Bento XVI, que em suas viagens ao exterior, sobretudo na Europa (Alemanha e França), procura debatê-lo com intelectuais e teólogos.

O cardeal Bertone se referiu também à "ética laica", que "apesar de buscar o bem comum é muito frágil".

"Apesar disso, a proclamação solene dos direitos invioláveis da pessoa é negada na prática pelos fatos", assegurou ao ressaltar a intolerância e os modelos culturais vigentes.

Nota: O cristianimo do qual o Cardeal fala, não é o cristianismo como ensinado na Bíblia, mas sim o cristianismo como a Igreja Católica ensina, misturando verdade e mentira, como fizeram com a Lei de Deus. O mundo está sendo preparado para que Satanás possa aparecer na pessoa do anti-cristo, se dizendo ser a solução para os problemas da humanidade. O mundo caminha a passos largos para o fim de todas as coisas.