12 março 2009

Alterações climáticas matam mais 150 mil pessoas por ano

As alterações climáticas estão a matar mais 150 mil pessoas por ano e a maioria, 85 por cento, são crianças, alerta a Organização Mundial de Saúde. As mortes acontecem, em especial, nos países pobres e decorrem de situações meteorológicas extremas e da poluição atmosférica.

O processo tipo bola de neve, segundo a Organizaçao Mundial de Saúde, começa com a libertaçao excessiva de gases com efeito de estufa que levam a um aquecimento global.

Esta situação conduz, por sua vez, a um aumento do nível das águas do mar com a consequente salinização da terra e das fontes de água.

A somar à cadeia junta-se ainda o aparecimento de fenómenos climáticos extremos como inundações e secas, variações que provocam más colheitas, que fazem disparar a subnutrição, doenças diarreicas e infecciosas, aumentando assim o número de mortes.

Neste cenário de risco, a Organizaçao Mundial de Sáude define ainda que os países pobres são os mais afectados e avança com um retrato de quem corre mais riscos.

Segundo a organizaçao os mais vulneráveis, independentemente do país de origem, são os mais novos, as mulheres e os idosos.

Neste alerta, a OMS considera que o impacto das alterações climáticas sobre a saúde só pode ser diminuido se for estabelecido um acordo global para a redução dos gases com efeito de estufa que suceda ao Protocolo de Quioto que expira em 2012.

Este acordo está a ser discutido em Copenhaga, numa reunião preparatória da cimeira do clima que está marcada para o final do ano.

Fonte TSF Notícias