04 março 2009

Notícias Interligadas

Obama e Brown pedem solução global contra crise econômica

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, fizeram hoje um apelo para que a comunidade internacional se mobilize em prol de uma solução global para os problemas econômicos atuais.

Brown, o primeiro líder europeu a visitar a Casa Branca desde a posse do chefe de Estado americano, foi recebido no Salão Oval, mas depois participou de um almoço de trabalho com Obama.

Em declarações após a reunião, os dois se disseram dispostos a dar sua colaboração e a buscar a ajuda de outros líderes contra a crise econômica mundial.

O presidente americano também se declarou "totalmente confiante" nos planos de seu Governo para fazer frente aos ativos podres que comprometem os bancos e o resto da economia.

No entanto, disse que a recuperação do setor ainda levará algum tempo. "O sistema bancário sofreu um duro golpe", declarou Obama, que citou, entre outros problemas, "uma regulação covarde, um endividamento maciço e riscos enormes tomados por instituições reguladas e não reguladas".

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Fonte Terra Notícias


Por Um 'New Deal' global


Mas é quando os tempos se tornam mais duros e os desafios maiores que países de todo o mundo precisam mostrar visão, liderança e coragem e, embora possamos fazer muita coisa nacionalmente, podemos fazer ainda mais trabalhando juntos internacionalmente.

Assim, este é o momento para líderes de cada país trabalharem juntos para acertar a ação que nos permita transpor a presente crise e garantir que sairemos dela mais fortes. E não existe nenhuma parceria internacional na história recente que tenha servido melhor ao mundo que a relação especial entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

Trata-se de uma relação que persistiu e prosperou porque se baseia não simplesmente em nossa história comum, mas em valores duradouros que nos unem nossos países se fundaram na liberdade, nossas histórias se forjaram pela democracia e pela crença inabalável no poder de empresa e oportunidade.

Mas, se ela reflete nossos valores e nossas histórias, essa relação especial é também uma parceria de propósitos, renovada por cada geração para refletir os desafios que enfrentamos. Nos anos 1940, descobrimos sua força plena na derrota do fascismo e na construção da ordem internacional do pós-guerra; na era da Guerra Fria, combatemos a propagação de armas nucleares e, quando o Muro de Berlim caiu, assistimos ao fim do comunismo. Neste novo século, desde que os horrores visitaram os Estados Unidos, em 2001, trabalhamos em parceria para derrotar o terrorismo.

Agora, nesta geração, precisamos mais uma vez renovar nosso trabalho conjunto. Um novo conjunto de desafios se coloca para o mundo todo, impondo a necessidade de uma parceria de propósitos que deve envolver o mundo inteiro. Reconstruir a estabilidade financeira mundial é um desafio global que exige soluções globais.

Entretanto, a instabilidade financeira é apenas um dos desafios que a globalização nos traz. Nossa tarefa ao trabalharmos juntos é assegurar uma recuperação com alto crescimento e baixa emissão de carbono, tratando com seriedade o desafio global da mudança climática. E nossos esforços precisam trabalhar para um mundo mais estável no qual derrotaremos não só o terrorismo global, mas a pobreza, a fome e a doença globais.

A globalização trouxe grandes avanços, tirando milhões da pobreza na medida em que eles colhem os benefícios do crescimento econômico e do comércio. Mas trouxe também novas incertezas, como esta a primeira crise financeira verdadeiramente global salienta. A globalização não é uma opção, é um fato, e por isso a questão que se coloca é se a administramos bem ou mal.

Acredito que não existe desafio tão grande ou tão difícil que não possa ser vencido pelos Estados Unidos, a Grã-Bretanha e o mundo trabalhando juntos. É por isso que o presidente Obama e eu discutiremos nesta semana um novo acordo global, cujo impacto poderá se estender das aldeias da África à reforma de instituições financeiras em Londres e Nova York e dar segurança às famílias que trabalham duro em cada país.

Vejo esse novo acordo global como um acordo em que cada continente injetará recursos em sua economia. Acredito que o central neste novo investimento é que cada país apoie uma recuperação verde para o futuro, que cada país que deseje participar de um sistema financeiro internacional concorde com princípios comuns de regulação financeira, internacionalmente coordenada, e mudanças em seus sistemas bancários que nos trarão de novo uma prosperidade comum. E que, juntos, precisamos acertar a reforma do mandato e da governança de instituições globais para reconhecer a forma cambiante da economia mundial e o surgimento de novos atores.

Trata-se de um novo acordo global que assentará as bases não só de uma recuperação econômica sustentável, mas de uma era de parceria internacional genuinamente nova em que todos os países terão um papel a desempenhar. Esse programa de ações internacionalmente coordenadas inclui seis elementos: Primeiro, uma ação universal para impedir a propagação da crise, estimular a economia global e ajudar a reduzir a gravidade e extensão da recessão global. Segundo, uma ação para revigorar o sistema de empréstimos para que famílias e empresas possam tomar novamente emprestado. Terceiro, uma renúncia de todos os países ao protecionismo, com um mecanismo transparente para monitorar os comprometimentos.

Quarto, uma reforma da regulação internacional para fechar lacunas regulatórias para que sistemas bancários paralelos não tenham onde se esconder. Quinto, uma reforma de nossas instituições financeiras internacionais e a criação de um sistema internacional de alarme antecipado. E, por último, uma ação internacional coordenada para construir o amanhã hoje colocar a economia mundial num caminho econômico, social e ambientalmente sustentável rumo à recuperação e ao crescimento futuro.

Eu sempre fui um "atlanticista" e um grande admirador do espírito de empreendimento e de propósito nacional americano. Visitei os EUA muitas vezes e fiz muitos amigos lá, e como primeiro-ministro quero fazer mais para fortalecer nossa relação com os EUA.

Winston Churchill descreveu a herança conjunta de Grã-Bretanha e Estados Unidos como não só uma história compartilhada, mas uma crença compartilhada nos grandes princípios de liberdade e direitos humanos o que Barack Obama descreveu como o poder duradouro de nossos ideais democracia, liberdade, oportunidade e esperança inabalável.

Grã-Bretanha e Estados Unidos podem estar separados pelas milhares de milhas do Atlântico, mas estamos unidos por valores comuns que jamais poderão ser rompidos. E, no momento em que os Estados Unidos se erguem em sua aurora de esperança, é meu desejo que essa esperança seja realizada com todos nós reunidos para moldar o século 21 como o primeiro século de uma sociedade verdadeiramente global.


Os historiadores olharão para trás e dirão que este não foi um período ordinário, mas um momento definidor: um período de mudança global sem precedente, e um tempo em que um capítulo se encerrou e outro começou. A escala e velocidade da crise bancária global às vezes tem sido quase avassaladora, e sei que em países de todo o mundo pessoas que confiavam em seus bancos para guardar suas poupanças têm se sentido impotentes e assustadas.

Fonte Último Segundo

Gordon Brown incita Obama a fundas nova ordem mundial

Gordon Brown estende a mão ao próximo presidente norte-americano em nome de uma nova ordem mundial.

Como Barack Obama, o primeiro-ministro britânico, quer demarcar-se da era do seu predecessor no cargo, tendo-se apresentando ontem como um atlantista e europeísta convicto, durante o discurso anual sobre política estrangeira.

“A aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos, e de uma forma mais alargada entre a Europa e os Estados Unidos, pode e deve marcar uma nova liderança, de forma a dirigir os esforços globais para a construção de uma nova ordem mundial mais justa, mais segura e mais forte”.

Brown, cuja subida de popularidade é proporcional aos receios de recessão económica, anunciou ainda que vai baixar os impostos para diminuir o impacto da crise junto das famílias mais carenciadas.

Uma medida que vai propor aos restantes parceiros do G20 durante a conferência de Washington, no próximo Sábado.

A perturbar a nova sintonia entre Londres e Washington estará apenas o Afeganistão. Apesar dos apelos de Obama, Brown já afirmou que não pretende enviar mais tropas para o país.

Fonte EuroNews

Nota: Assim começa a Nova Ordem Mundial. A minha preocupação é que enquanto o mundo se prepara para dar seu último ataque contra o povo de Deus, este mesmo povo continua dormindo em seus pecados e debruçados sobre o seu "eu". Mas quanto aqueles que desejam acordar: Por favor, acordem! Preparem-se! Os sinais do fim estão sendo vistos no mundo e na igreja, é só abrirmos os olhos e veremos que o fim se aproxima.