19 março 2009

Encontro do presidente do episcopado norte-americano com Obama

O cardeal George mobiliza a opinião pública a favor da objeção de consciência

WASHINGTON, quarta-feira, 18 de março de 2009 (ZENIT.org).- O cardeal Francis George, OMI, arcebispo de Chicago e presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, teve um encontro nesta terça-feira à tarde com o presidente Barack Obama no Salão Oval da Casa Branca.

No encontro privado, que durou cerca de 30 minutos, «o presidente e o cardeal George falaram de uma ampla gama de questões, inclusive importantes oportunidades para o governo e a Igreja Católica de seguir sua longa relação para enfrentar alguns dos desafios mais urgentes da nação», acrescenta a nota.

Uma declaração da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos explica que, ao final do encontro, o purpurado «expressou sua gratidão pelo encontro e sua esperança de que promova um fecundo diálogo a favor do bem comum».

Em uma recente vídeo-mensagem (http://www.usccb.org/conscienceprotection), o cardeal George abordou dois temas particularmente importantes para a vida do país: a liberdade religiosa e a liberdade de consciência.

Em 27 de fevereiro, recordou, a administração Obama publicou, em uma página web federal, a notícia segundo a qual pretende eliminar a regra da objeção de consciência no Departamento para a Saúde e os Serviços Humanos.

Esta norma, explica o cardeal, «faz parte da ampla gama de proteções legais para quem trabalha no setor de saúde» e «tem problemas de consciência ao ficar envolvido em abortos ou outros procedimentos de homicídio que são contrários à sua fé».

O purpurado confessa que está «profundamente preocupado pelo fato de que uma ação assim por parte do governo possa ser o primeiro passo para levar nosso país da democracia ao despotismo».

«Nenhum governo deveria intrometer-se entre o indivíduo e Deus», declara.

«Por que motivo nosso governo e nosso sistema legal não deveriam permitir a objeção de consciência no caso de uma ação moralmente negativa, o homicídio de uma criança no seio materno?», pergunta o purpurado.

Segundo o cardeal George, «as pessoas entendem o que acontece realmente em um aborto»: «mata-se a um membro da família humana». Por este motivo, declara, «ninguém deveria ver-se obrigado pelo governo a atuar como se fosse cego diante desta realidade».

Por este motivo, o cardeal pede a todos os cidadãos que manifestem ao governo seu dever de defesa da objeção de consciência através da páginahttp://www.usccb.org/conscienceprotection/.

Fonte Zenit

Nota:Apocalipse 13 está se cumprindo exatamente como previsto, precisamos está alerta e vigiando em oração, e não vamos esquecer das reformas necessárias para nos encontrar com Cristo.