16 setembro 2009

UE pede mais esforços dos EUA no combate ao aquecimento global

BRUXELAS — A presidência sueca da União Europeia pediu nesta quarta-feira mais esforços ao presidente norte-americano Barack Obama na luta contra o aquecimento global, a dez dias da cúpula dos países do G20 em Pittsburgh.
"Precisamos de posições mais claras de boa parte do mundo desenvolvido. A exemplo do que acabamos de ver no Japão, precisamos de sinais mais claros por parte dos Estados Unidos", declarou em uma mensagem de vídeo apresentada no site da presidência sueca da UE.
O primeiro-ministro japonês eleito Yukio Hatoyama surpreendeu ao anunciar que o Japão tentaria reduzir em 25% suas emissões de gases do efeito estufa (GES) até 2020 em relação a 1990, revisando para cima a meta fixada pelo atual governo.
Os europeus pretendem reduzir as suas em 20% a menos em relação a 1990, e em 30% se os outros grandes países assinarem um acordo internacional ambicioso durante a cúpula sobre o clima de Copenhague, no final do ano.
"Estamos preocupados, porque as novas iniciativas anunciadas até o momento não são suficientes para atender ao objetivo de 2 graus (máximo de aumento das temperaturas no planeta, ndlr) que nós nos fixamos", acrescentou Reinfeldt, nessa gravação na qual apresenta as prioridades de uma reunião dos líderes da UE prevista para quinta-feira à noite em Bruxelas.
Durante esse encontro, os chefes de Estado e de governo pretendem adotar um texto comum no qual exortam seus parceiros de fora da Europa a se mobilizarem pelo clima.
"Todos os países que ainda não o fizeram deverão de maneira urgente assumir compromissos ambiciosos para reduzir suas emissões em médio prazo", ressalta seu projeto de documento final, ao qual a AFP teve acesso.

Os dirigentes querem também pedir a todos os países ricos e emergentes que ajudem os países mais pobres a lutar contra a poluição e os efeitos do aquecimento global.

A Comissão Europeia avaliou em 100 bilhões de euros por ano os investimentos necessários até 2020, mas ainda resta estabelecer como a ajuda será dividida entre os países da UE, algo que preocupa, sobretudo, países do Leste Europeu.

Fonte AFP

Nota: Todos estão à espera de uma decisão dos EUA para combater os gases que provocam o efeito estufa, esta pressão está vindo de diversas formas, e, provavelmente, quando vier supreenderá a muitos.