De acordo com a empresa, a força da natureza vitimou 220 mil pessoas e as perdas financeiras chegaram aos 140 mil milhões de euros. Foi um dos anos com mais mortes e com mais custos de sempre.
A «Munich Re» defenda que as mudanças climáticas têm aumentado a capacidade destruidora dos fenómenos naturais. Em 2008 houve 750 desastres naturais, enquanto em 2007 aconteceram 960. Todavia, o impacto dos desastres naturais este ano foi muito superior ao do ano passado.
Pior que 2008 só encontramos o ano de 2005, quando o furacão Katrina atingiu Nova Orleães, e 1995 quando um terramoto abalou Kobe, no Japão.
O número de ciclones tropicais que atingiram o Atlântico Norte, em 2008, esteve muito acima da média. Em termos económicos, o furacão Ike, que atingiu o Golfo do México em Setembro, foi o mais caro nos prejuízos (21 mil milhões de euros). Mas a nível de perdas humanas, o ciclone Nargis, que atingiu a Myanmar, e o terramoto na China (ambos em Maio) foram mais pesados.
Mas outros desastres deixaram marcas profundas: o furacão Gustav; um terramoto no Paquistão; os fogos selvagens na Califórnia ou ainda cheias no Brasil, Moçambique e Indonésia.
O PortugalDiário deixa-lhe imagens dos desastres naturais que atingiram o mundo em 2008.