Vítor Constâncio (Banco de Portugal), Ricardo Espírito Santo Salgado (BES) e António Guerreiro (Finantia), por altura da comemoração do dia do antigo aluno do ISEG, falam da crise financeira internacional e os seus impactos na economia portuguesa.
Sérgio Figueiredo
Vítor Constâncio (Banco de Portugal), Ricardo Espírito Santo Salgado (BES) e António Guerreiro (Finantia), por altura da comemoração do dia do antigo aluno do ISEG, falam da crise financeira internacional e os seus impactos na economia portuguesa.“Não me recordo de ter havido uma crise financeira como esta. Talvez seja a mais grave dos últimos 50 anos”, afirmou Ricardo Salgado em entrevista ao “Balanço e Contas”, uma parceria entre a RTP e o Jornal de Negócios Vítor Constâncio salientou que “os bancos centrais, supervisores, FMI, foram alertando ao longo dos anos e antes de Agosto do ano passado que o preço do risco estava demasiado baixo e que era preciso cuidado com a revisão que iria ocorrer”. O governador do Banco de Portugal diz mesmo que “o próximo ano poderá, na verdade, ser pior”. Já António Guerreiro considera que “todos vão retirar lições desta experiência. Progressivamente os mercados vão estabilizar e voltar a funcionar com ‘spreads’ mais altos e com produtos mais simples”.
Fonte Jornal de Negócio
