19 maio 2008

Política não pode ignorar o grito de socorro da família, alerta o Papa

No Fórum das Associações Familiares e da FAFCE

Por Marta Lago

ROMA, sexta-feira, 16 de maio de 2008 (ZENIT.org). - A ação política, se está voltada para o futuro, não pode deixar de lado a família, e esta clama pedindo ajuda, adverte Bento XVI. Sensibilizar os governantes e a opinião pública sobre o papel central e insubstituível da família na sociedade: é o objetivo do Fórum das Associações Familiares e da Federação Européia das Associações Familiares Católicas (FAFCE).

O Papa recebeu nesta sexta-feira a aproximadamente 200 representantes do Fórum, alentando-os no tema do Congresso que realizam: «A aliança pela família na Europa: o associacionismo protagonista».

«Como justamente podem observar – disse-lhes em seu discurso –, uma ação política que deseje olhar para o futuro, não pode deixar de situar a família no centro da sua atenção e de sua programação».

As condições sociais atuais não facilitam a fidelidade conjugal, ter filhos e muitas famílias elevam «um pedido de ajuda que interpela os responsáveis das administrações públicas, das comunidades eclesiais e das distintas agências educativas», adverte o Papa.

Surge então a urgência cada vez mais «de unir forças para sustentar, com toda medida possível, as famílias, a partir de um ponto de vista social e econômico, jurídico e espiritual», sublinha.

A família é «célula de comunhão como fundamento da sociedade»; é constituída pela «união de vida e de amor, baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher» – recorda Bento XVI –, «um bem insubstituível para toda a sociedade, que não pode ser confundido nem equiparado a outros tipos de união».

Longe de proceder de uma confissão de fé, «a vida, a família e a educação» são «valores inscritos na própria natureza humana» «e, portanto, comuns a toda a humanidade»; o Papa exorta a defendê-los pelo justo respeito «aos direitos do homem».

O «Fórum» – como seu presidente, Giovanni Giacobbe, teve oportunidade de expor ao Santo Padre – realizou objetivos como a mobilização das famílias italianas que conduziu ao «Family Day», um evento que foi acompanhado pela campanha de recolhida de assinaturas por impostos proporcionais à família que se pede ao Parlamento e ao Governo do país. O magistério da Igreja católica orienta a atividade do Fórum e da FAFCE.

Fonte: Zenit

Nota: Os problemas familiares no mundo são cada vez mais visíveis, os valores humanos estão em queda, por isso existem debates e apelos às autoridades políticas para tomarem uma providência, pois a família é o centro da educação e dos valores morais, porém estes apelos não estão condicionados aos Verdadeiros Mandamentos de Deus, mas aos mandamentos da Igreja Católica, onde diz: "guardai domingos e festas". Hoje exite um grande movimento que se prolifera em elevar o domingo como Dia da Família. A Família deve sim ser valorizada e devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para promover o bem estar da família, porém não podemos substituir o mandamento de Deus pelo mandamento humano. O que será da daqueles que se colocarão contra esta instituição (Domingo como Dia de Descanso Mundial) que visa o "bem estar da família"? Precisamos é ter coragem e estarmos com as nossas lâmpadas cheia de óleo para suportar as provas que virão.