19 maio 2008

Direita Religiosa inclinando-se em direção aos Democratas?




11 de maio de 2008

Durante décadas, evangélicos têm sido vistos como sólidos apoiadores do Partido Republicano. Isso poderia estar mudando. A Direita Religiosa, base da chamada revolução Reagan - a batalha sobre a lei do aborto, e do casamento homossexual - quer uma mudança. Pelo menos alguns evangélicos querem.

Um grupo de influentes líderes cristãos declarou-se cansado da divisão política, cansado de assistir lutas sobre algumas questões que superam tudo de bom que poderiam estar fazendo.

"Nossa proposta em [nosso] manifesto é o de unir forças com todos aqueles que apóiam um nível público civil comum... Uma visão da vida pública em que as pessoas de todas as fés - o que, é claro, significa também os sem fé - sejam livres para entrar e participar da vida pública, com base na sua fé", declarou o líder evangélico Os Guinness.

Para os democratas, o momento é bom. O partido tem sido pressionado a superar a "lacuna da fé", que muitos sentem prejudicar os eleitores que vão a igreja. Os candidatos estão aparecendo em mais ambientes e conversas religiosas.

"O que tento fazer é como melhor posso ser um instrumento da Sua vontade", afirmou o Senador Barack Obama.

Eu obviamente tive a sorte de poder confiar e fundamentar-se na minha fé que foi uma âncora para mim por toda vida", disse a Senadora Hillary Clinton.

Mara Vanderslice, da Common Good Strategies é parte deste esforço.

"Creio que a nosso maior erro é a maneira de dizer que nós queremos apenas uma separação entre a Igreja e o Estado e de só falar de religião em termos de separação", disse Vanderslice.

Os Evangélicos agora estão dando apoio público em muitas questões essenciais para os democratas: campanhas globais contra a AIDS, a fome e a pobreza. Mesmo os Democratas do Congresso, como Michael Cromartie, do Centro de Ética e Política Pública, vêem o poder de uma parceria.

"Penso que há, como é óbvio, pessoas genuinamente religiosas no Partido Democrata, as quais já disseram, você sabe, ’precisamos parar de minimizar como a nossa fé relaciona-se a questões de política pública', quer se trate de meio ambiente ou quer se trate de questões de economia ou de guerra e paz", disse ele.

"E nós precisamos começar a estruturar as nossas preocupações em linguagem religiosa, para que se possa recorrer aos crentes religiosos na América".

Alguns evangélicos conservadores mais zelosos são fortemente críticos em relação à nova aproximação. Eles se orgulham dos ganhos que alcançaram através dos laços com os republicanos conservadores.

E, se os Democratas querem compartilhar de seu apoio, alguns analistas políticos dizem que os democratas terão de dar algo em troca – em uma questão ardentemente debatida como o aborto.(Online)

NOTA: O que se vê é alguns evangélicos (geralmente eleitores do Partido Republicano) buscando uma aproximação e a união de interesses com os Democratas; e os Democratas, por sua vez, querendo, entre outras coisas, usar de uma linguagem religiosa para conquistar mais religiosos conservadores. Em síntese, uma completa união de interesses entre política e religião. Esta união de interesses é, talvez a única coisa que faltava para a derradeira união da Igreja e do Estado e a imposição da Lei Dominical nos EUA profetizada em Apocalipse 13:14-17. Pelo jeito, isso não tardará em acontecer...

Extraído de Minuto Profético