09 dezembro 2009

Será apenas coincidência? Ou a Profecia está prestes a cumprir-se? - Copenhaga: apelos da Cáritas Portuguesa


A cimeira sobre o clima, que reúne em Copenhaga líderes de 192 governos é de tal importância que a Cáritas Portuguesa sente a necessidade de apelar aos participantes que examinem, com recta consciência, todas as posições até agora tomadas e que têm contribuído para as gravosas alterações climáticas que estão a comprometer o futuro da humanidade; se disponibilizem para assumir compromissos sérios que permitam recuperar o que for possível, proíbam todo o tipo de actos que continuem a agredir a natureza e penalizem os que desrespeitarem as decisões que vierem a ser consensualizadas. Aos representantes de Portugal, a Cáritas quer pedir que se coloquem do lado dos que pugnam, com firme determinação, pela defesa do futuro da própria humanidade.

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Ambas as ajudas são necessárias, urgentes e complementares. Salvar o Planeta, travando as alterações climáticas que têm, entre outras consequências suicidárias, aumentado a temperatura da terra e o número de desastres naturais, exige um compromisso de todos que tem de estar para além das fronteiras geográficas, de egoísmos políticos, de agendas condicionadas pelo mediatismo dos media.

Porém, deixar de considerar prioritário o auxílio a todos os povos que lutam desesperadamente pela sobrevivência é não perceber que só tem sentido salvar a Terra salvando os homens que aqui habitam. A Cáritas Portuguesa exorta os governantes portugueses para não descurarem as suas obrigações políticas, tal como deixa um repto aos portugueses para que sejam, todos e cada um, agentes da mudança que se pede. Não se mudam os seus comportamentos por decreto mas por convicção. E é aí, em cada um de nós, que deve ter origem essa revolução que se exige.

Para dar maior ênfase a esta mudança que é urgente e incontornável, a Cáritas Portuguesa, associando-se a nível internacional a outras entidades, apela a que, no próximo dia 13 de Dezembro, Domingo, para que, às 14 horas (15 horas em Copenhaga) os sinos das igrejas em todo o mundo repiquem 350 vezes, em alusão às 350 partes de CO2 por milhão na nossa atmosfera, valor considerado pelos cientistas como o limite seguro para o planeta e para os seres humanos. Convida ainda a todos os portugueses e portuguesas a juntarem-se a este gesto com os seus próprios sinos, tambores, apitos e outros instrumentos, como toque de alarme das consciências da própria humanidade.

Fonte Agência Ecclesia

Nota: Perceba a semelhança do último parágrafo com a descrição encontrada em Daniel 3: 5: "Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, vos prostrareis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado." Em Daniel era para adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor, rei da Babilônia, já o apelo acima é para proteger o planeta de um aquecimento fatal, que sugere um dia de descanso, no caso, o domingo; o apelo vem da Igreja Romana, a Babilônia dos dias atuais, e convida a todos para tocarem instrumentos musicias como "toque de alarme das consciências da própria humanidade". Compare com Apocalipse 13.

Em Daniel, aqueles que não adorasse a imagem de ouro seriam punidos com a morte, compare esta declaração com a declaração do primeiro parágrafo do artigo, onde diz: "disponibilizem para assumir compromissos sérios que permitam recuperar o que for possível, proíbam todo o tipo de actos que continuem a agredir a natureza e penalizem os que desrespeitarem as decisões que vierem a ser consensualizadas".

Será apenas coincidência? Ou a Profecia está prestes a cumprir-se?