19 junho 2009

Mudança climática, desafio aos estilos de vida e à solidariedade

Afirma a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia

BRUXELAS, quinta-feira, 18 de junho de 2009 (ZENIT.org).- A Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) considera que a mudança climática é um desafio para os estilos de vida, a solidariedade e a justiça mundial.Em comunicado enviado a ZENIT, no contexto de um seminário realizado ontem, a COMECE assinala que seis meses antes da Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, em Copenhague, as Igrejas e suas organizações têm debatido com representantes da União Europeia sobre a dimensão ética da luta contra a mudança climática.

Representantes da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu e dos Estados membros trocaram seus pontos de vista com representantes das Igrejas sobre a base dos dados científicos mais recentes relativos à mudança climática.

Dados recentes apontam que o objetivo de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa fixado para 2020 não é suficiente. Helga Kromp-Kolb, meteorologista de reconhecimento internacional, declarou que 30% não são suficientes; 2°C é algo muito elevado e 2020 é muito tarde”.

Karl Falkenberg, diretor geral de meio ambiente na Comissão Europeia, declarou que o resultado em Copenhague não será positivo se não chegarmos a convencer outros grandes países produtores de emissões tais como China, Índia ou Rússia de que se comprometam perante isso”.
Bernd Nilles, secretário-geral da CIDSE (agências católicas de desenvolvimento) recordou que a luta contra a mudança climática deve estar fortemente ligada a políticas de ajuda ao desenvolvimento. Ele advertiu contra a falta de solidariedade com os países em vias de desenvolvimento. “Em Copenhague, precisamos de respostas, não de desculpas”, disse.

Já o secretário-geral da COMECE, padre Piotr Mazurkiewicz, afirmou que “uma resposta eficaz à mudança climática requer liderança política e uma reflexão séria. A questão que se apresenta é saber o que é uma vida boa e feliz”.

Apoiando-se em vários informes de especialistas e em documentos de reflexão publicados pelas Igrejas e seus diversos organismos, os participantes indicaram que a necessidade de mudar os estilos de vida pode ser transmitida de maneira mais eficaz pela educação em todos os níveis e pela promoção e consumo duradouro”.

Fonte Zenit

Nota: Alguns podem perguntar: Por quê tanto se notifica nos blogs que tratam de profecias e os acontecimentos atuais, informações sobre mudanças climáticas, se já sabemos das implicações sobre o assunto? Outros podem dizer: Ah! Este assunto já está saturado!

Existem dois riscos, o primeiro é que se deixarmos de avisar sobre o que está acontecendo, muitos poderão ser apanhados de surpresa, e isso não seria bom para ninguém; o segundo é que o assunto pode se tornar banal e muitos podem não dá mais valor ao que tem sido informado. No primeiro caso estaríamos agindo como atalaias irresponsáveis, já no segundo a responsabilidade é inteiramente dos avisados. Portanto, é preferível continuarmos avisando, e orarmos para que o povo de Deus consederem os avisos e preparem-se para os eventos que poderão acontecer.

Todos nós temos a tendência de desvalorizar uma notícia quando esta é muito divulgada, na verdade a notícia só é boa quando ela é bem recente. Por exemplo: O caso Isabela Nardoni, quando aconteceu, os jornais divulgavam as notícias em primeira página, depois o assunto foi se tornando saturado, e logo os jornais deixaram de notificar o assunto com tanta evidência. Pergunta: As notícias sobre o caso terminaram? Não. Apenas a população deixou de se interessar sobre o assunto.

No caso citado logo acima não existem riscos se a população ficar sem as notícias, mas sobre os eventos em torno da mudança climática e o que as religiões e líderes mundiais estão falando sobre o assunto, tem haver em consequências eternas, por isso não podemos deixar com que estas informações se torne banais em nosso meio.