20 outubro 2010

Tutela do domingo e defesa dos direitos humanos

Meus comentários entre colchetes.

BRUXELAS, terça-feira, 19 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - A guarda do domingo, natureza específica do domingo na Europa e na União Europeia, e a defesa do domingo em relação à defesa dos direitos humanos na Ásia, África e nos outros lugares onde há perseguição dos cristãos, foram os principais temas de uma coletiva de imprensa realizada no último dia 13 de outubro, na sede do Parlamento Europeu de Bruxelas.

"Durante vários anos, não houve nenhum rastro do caráter específico do domingo nos documentos da União Europeia [Esperamos que a Lei dominical venha primeiro nos EUA, contudo, o Velho Mundo terá um papel fundamental nesse projeto, pois foi ali que nasceu o domingo como dia de descanso]", constatou o secretário da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE), Piotr Mazurkiewicz.

"Nestes meses, está sendo trabalhado num projeto de diretiva sobre a restauração do registro de 1983 sobre um caráter especial do dia da festa para os cristãos", informou.

"Uma pessoa precisa pelo menos de um dia de descanso na semana para recuperar-se, por exigências espirituais e para ter tempo para estar com a família", explicou Mazurkiewicz.

Por esses motivos, "é muito importante guardar e proteger o domingo, como dia livre, como estão pedindo associações culturais, movimentos religiosos e sindicatos [Isso já havia sido previsto por Ellen White]", continuou.

"Esta iniciativa dos cidadãos da União Europeia é um instrumento importante para o futuro [um futuro que não está muito distante - um futuro próximo] e tem a natureza da mobilização - acrescentou o secretário da COMECE. Para a realização desta iniciativa, é necessário recolher um milhão de assinaturas em nove países da União Europeia."

Por sua parte, o bispo de Tarnów, Dom Wiktor Skworc, explicou que "não é possível imaginar a Europa de hoje sem o domingo como um dia para a família [Logo será dito que é impossível imaginar o mundo, principalmente diante de tantos problemas, sem um dia de descanso]" e que " a humanidade deve ter a possibilidade de satisfazer suas necessidades religiosas".

A respeito da defesa dos direitos, Piotr Mazurkiewicz destacou que "há dez anos, o grupo mais perseguido no mundo é o dos cristãos".

"Os meios de comunicação na Europa não destacaram nem revelaram este problema suficientemente - lamentou. Para a defesa dos cristãos, é necessário também o trabalho dos jornalistas."

Para promover a iniciativa da tutela do domingo, viajaram a Bruxelas um grupo de sacerdotes, jornalistas e membros de movimentos e associações polonesas, por convite do deputado europeu polonês Paweł Kowal.

Entre eles, encontravam-se: Dom Skworc; sacerdotes representantes das dioceses de Tarnów, Rzeszów, Czestochowa, Cracóvia e Bielsko Biała; representantes dos movimentos Associação Igreja Doméstica, Associação Católica da Juventude e Ação Católica; e representantes de meios de comunicação católicos, dos semanários Niedziela e Gość Niedzielny.

Durante sua estadia em Bruxelas, de 12 a 14 de outubro, a delegação observou o trabalho das principais instituições da União Europeia, entre elas, o Parlamento Europeu, a OTAN e a COMECE.

A delegação também se reuniu com os deputados poloneses, entre eles, Konrad Szymański e Paweł Kowal, e com os embaixadores Jan Tombińskim, representante permanente da Polônia na União Europeia, e Boguslaw Winid, representante permanente da Polônia na OTAN.

Para mais informações: http://www.travail-dimanche.com/expertises-etudes-reflexions/etude-dimpact-du-travail-du-dimanche-sur-la-sante-des-salaries.html

Aqui está disponível o texto da petição sobre o domingo.