O ponto central da cúpula do clima em Durban foi a aceitação por
todos os governos de que se deve negociar, com prazo até 2015, um novo
tratado mundial para reduzir as emissões que provocam o aquecimento
global.
Durban, África do Sul, 12 de dezembro de 2011. O mundo caminha para
um perigoso aquecimento global. Contudo, quando a 17ª cúpula do clima
terminava na África do Sul, os governos aceitavam discutir um novo
tratado global para diminuir as emissões de gases que provocam o efeito
estufa. Após duas semanas de intensas e amargas discussões, às quais se
somaram outras 29 horas, os 193 países partes da Convenção Marco das
Nações Unidas sobre à Mudança Climática (CMNUCC) acordaram um complexo
conjunto de documentos intitulado Plataforma de Durban.
Os textos incluem a continuidade do Protocolo de Kyoto, único tratado
mundial obrigatório para reduzir os gases-estufa, a estrutura formal do
Fundo Verde para o Clima e novos mecanismos de mercado, entre outros
assuntos. Porém, o ponto central, obtido ao amanhecer do dia 11, foi a
concordância de todos os governos de que se deve negociar um novo
tratado mundial para reduzir as emissões até 2015. Embora isto possa
parecer a simples decisão de realizar mais reuniões, esta é a primeira
vez que todas as nações aceitam ser governadas por um regime específico
no contexto da CMNUCC.
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Fonte Outras Mídias
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