Uma cimeira sobre a escassez da água começou, hoje, em Estocolmo (capital da Suécia), para discutir um dos problemas globais mais prementes, a par do da energia e dos alimentos. Problemas sanitários, dificuldades de fornecimento e alterações climáticas são os temas-chave da cimeira com especialistas de todo o mundo.
Além da escassez da água e da dificuldade em a levar aos que mais necessitam, os problemas sanitários ao nível do tratamento de esgotos e águas residuais é um dos mais difíceis de resolver.
Esta questão é responsável pela morte de 1,4 milhões de crianças, em todo o mundo, por causa das doenças contraídas por esta via (cólera, diarreia, etc).
Os mais de 2500 cientistas presentes na cimeira consideram essencial avançar na investigação ao nível desta matéria.
Recordando que a falta de alimentos e de energia é uma das questões globais mais discutidas no momento, os cientistas alertam para o facto dos problemas com a água colocarem sérias dificuldade de sustentabilidade a longo-prazo.
Estima-se que dentro de dez anos, quase dois milhões de pessoas habitem em regiões com escassez absoluta de água. Contudo, acordos políticos para proteger e partilhar recursos nesta área estão muito longe de ser obtidos.
As alterações climáticas colocam várias questões ao nível da água: o aquecimento global produz zonas desérticas nalgumas regiões do mundo, mas também cheias que destroem áreas agrícolas noutras.
O degelo dos glaciares contribui para a subida do nível médio das águas do mar, mas reduz algumas reservas de água doce pelo caminho, como lagos e rios.
Fonte Sic Online