As temperaturas da primeira metade de 2008 foram mais de 0.1 graus Celsius mais frias do que qualquer ano desde 2000, indicam pesquisas do UK Met Office. A razão principal é La Nina - parte dos ciclos de temperatura anuais que incluem o El Nino. Entretanto, cientistas afirmam que após passadas as condições do fenômeno climático, este ano será o décimo mais quente desde 1850.
O La Nina esfria as águas do Oceano Pacífico, o que afeta todo o globo. Ele aumenta à medida que mais gases-estufa são emitidos na atmosfera. Faz com que ventos alísios sejam mais intensos e as águas mais frias. Observa-se, ainda, uma intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e Oriental em relação à pressão no Pacífico Ocidental.
Uma das maiores conseqüências atuais do aumento da temperatura global é o degelo das calotas polares do Ártico, que vem acelerando desde 2000. Cientistas indicam que, em 2008, ainda mais gelo derreterá nos pólos do que em 2007.
Autoridades canadenses afirmam que o Nordeste do Ártico já é "navegável", apesar de restarem alguns pedaços de gelo.