O prefeito de Londres, Boris Johnson, revelou o plano para Londres combater os desafios das mudanças climáticas com menos dióxido de carbono, mais árvores uma melhor drenagem e maior eficiência no uso da água.
Aproximadamente 15% de Londres possui um grande risco de inundar com o aquecimento global em uma área que possui 1.25 milhões de pessoas e 480 mil propriedades, 441 escolas, 75 estações de trens e metrô, 10 hospitais e um aeroporto. A estimativa é que estejam em jogo 160 bi de libras esterlinas, aproximadamente US$ 293 bi, não só no centro financeiro da cidade, mas ao longo de todo estuário do rio Thames onde um grande número de novas casas estão sendo planejadas.
Espera-se que o aquecimento global dê a Londres verões mais quentes, invernos mais chuvosos, ondas de calor mais freqüentes, secas e enchentes relâmpagos. Em 2003 londrinos sofreram com a onda de calor que matou aproximadamente 600 pessoas na cidade. Estima-se que a mesma onda tenha sido responsável pela morte 15 mil franceses.
O plano da cidade consiste em cortar as suas emissões de carbono em até 60% até 2025 para ajudar a cidade a frear a mudanças climática, preparar para as suas conseqüências e recuperar dos seus danos.
“London is not unique — all major cities such as New York and Tokyo are at risk from climate change. By producing this strategy, we put London in a position of strength,” Johnson said.
“Londres não é única (…) todas as grandes cidades como Nova York e Tokyo estão sob o risco da mudança climática. Criando essa estratégia estamos colocando a cidade em uma posição de força” declarou o prefeito Johnson. Ele quer mais arvores para absorverem a água da chuva, áreas com o risco de inundação devem ser identificados e o sistema de drenagem, da época vitoriana de, deve ser melhorado e estendido.
O uso melhor da água também está entre os planos. A área de Londres conta com menos água per capita que Marrocos, e o uso da água acima da média nacional. A idéia é criar csas que utilizem melhor a água, medir compulsoriamente o gasto, que pode reduzir o consumo em até 10 %, e usar melhor a água da chuva para as plantações.
Sua cidade está pronta para as mudanças climáticas?
Fonte Código Laranja
29 agosto 2008
Londres se prepara para o aquecimento global
"Gustav" pode virar poderoso furacão antes de chegar a Cuba
Miami, 29 ago (EFE).- A tempestade tropical "Gustav" pode se transformar em um poderoso furacão antes de chegar ao oeste de Cuba no sábado e entrar no Golfo do México no seu caminho rumo a Louisiana, nos Estados Unidos, que foi arrasado em 2005 pelo "Katrina".
O sistema tem ventos máximos sustentados de 100 km/h e é provável que se fortaleça hoje, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) dos EUA em seu boletim das 12h (Brasília).
O NHC advertiu que "Gustav pode se transformar em um furacão de categoria maior antes de alcançar a costa oeste de Cuba".
A tempestade se transformou no terceiro ciclone da temporada de furacões no Atlântico na terça-feira e atingiu o sudoeste do Haiti com ventos de 150 km/h.
Quando "Gustav" chegou a Haiti e República Dominicana como furacão, causou pelo menos 60 mortes e, ao ser rebaixado à categoria de tempestade, matou três na Jamaica.
Segundo a projeção do NHC, o centro de "Gustav" está se afastando da Jamaica e afetará as ilhas Cayman na noite da sexta-feira e avançará no sábado rumo à costa oeste de Cuba para depois emergir no sul do Golfo do México no domingo.
O centro de "Gustav" se movimenta em direção a noroeste a 13 km/h e espera-se que atinja na terça-feira a Louisiana, porém a cidade de Nova Orleans não seria afetada diretamente.
O olho do furacão estava às 13h (Brasília) de hoje próximo a latitude 18,6 graus norte e da longitude 78,7 graus oeste, 265 quilômetros ao este sudeste de Gran Caimán (ilhas Cayman) e 725 quilômetros ao este sudeste do oeste de Cuba.
Já "Hanna", a oitava tempestade tropical da temporada, mantém ventos de 85 km/h e acredita-se que se transformará em furacão no fim de semana.
O NHC recomendou às ilhas Turks e Caicos e ao sudeste das Bahamas que observem o desenvolvimento de "Hanna" que se desloca a 19 km/h a oeste noroeste e, seguindo esta trajetória, o centro da tempestade passaria hoje pelo norte das Pequena Antilhas.
A trajetória provável de "Hanna", segundo o NHC, mostra que afetaria o arquipélago das Bahamas a partir da próxima quarta-feira.
O centro da tempestade estava às 13h (Brasília) próximo a latitude 21,3 graus norte e a longitude 62,7 graus oeste, 345 quilômetros ao norte das Pequenas Antilhas
Fonte Portal G1
O sistema tem ventos máximos sustentados de 100 km/h e é provável que se fortaleça hoje, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) dos EUA em seu boletim das 12h (Brasília).
O NHC advertiu que "Gustav pode se transformar em um furacão de categoria maior antes de alcançar a costa oeste de Cuba".
A tempestade se transformou no terceiro ciclone da temporada de furacões no Atlântico na terça-feira e atingiu o sudoeste do Haiti com ventos de 150 km/h.
Quando "Gustav" chegou a Haiti e República Dominicana como furacão, causou pelo menos 60 mortes e, ao ser rebaixado à categoria de tempestade, matou três na Jamaica.
Segundo a projeção do NHC, o centro de "Gustav" está se afastando da Jamaica e afetará as ilhas Cayman na noite da sexta-feira e avançará no sábado rumo à costa oeste de Cuba para depois emergir no sul do Golfo do México no domingo.
O centro de "Gustav" se movimenta em direção a noroeste a 13 km/h e espera-se que atinja na terça-feira a Louisiana, porém a cidade de Nova Orleans não seria afetada diretamente.
O olho do furacão estava às 13h (Brasília) de hoje próximo a latitude 18,6 graus norte e da longitude 78,7 graus oeste, 265 quilômetros ao este sudeste de Gran Caimán (ilhas Cayman) e 725 quilômetros ao este sudeste do oeste de Cuba.
Já "Hanna", a oitava tempestade tropical da temporada, mantém ventos de 85 km/h e acredita-se que se transformará em furacão no fim de semana.
O NHC recomendou às ilhas Turks e Caicos e ao sudeste das Bahamas que observem o desenvolvimento de "Hanna" que se desloca a 19 km/h a oeste noroeste e, seguindo esta trajetória, o centro da tempestade passaria hoje pelo norte das Pequena Antilhas.
A trajetória provável de "Hanna", segundo o NHC, mostra que afetaria o arquipélago das Bahamas a partir da próxima quarta-feira.
O centro da tempestade estava às 13h (Brasília) próximo a latitude 21,3 graus norte e a longitude 62,7 graus oeste, 345 quilômetros ao norte das Pequenas Antilhas
Fonte Portal G1
28 agosto 2008
Enchente na Índia mata pelo menos 55;
Pelo menos 55 pessoas já morreram e outras dois milhões foram obrigadas a deixar suas casas devido a enchentes no Estado de Bihar, no norte da Índia.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, visitou a região e disse que as inundações provocaram uma "calamidade nacional".
A inundação foi causada pela mudança do curso do Rio Kosi, que corre do Nepal para Bihar.
Singh anunciou um pacote de ajuda às vítimas no valor de US$ 230 milhões.
Soldados e helicópteros da força aérea foram mobilizados para dar assistência às vítimas, mas muitas delas reclamam de falta de assistência por parte do governo indiano.
Agências humanitárias disseram que muitos afetados pelas inundações estão sendo levados a abrigos temporários e correm o risco de ficar doentes.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, visitou a região e disse que as inundações provocaram uma "calamidade nacional".
A inundação foi causada pela mudança do curso do Rio Kosi, que corre do Nepal para Bihar.
Singh anunciou um pacote de ajuda às vítimas no valor de US$ 230 milhões.
Soldados e helicópteros da força aérea foram mobilizados para dar assistência às vítimas, mas muitas delas reclamam de falta de assistência por parte do governo indiano.
Agências humanitárias disseram que muitos afetados pelas inundações estão sendo levados a abrigos temporários e correm o risco de ficar doentes.
A tempestade perfeita de uma recessão global
É cada vez maior a probabilidade de a economia a nível mundial e não apenas os Estados Unidos viver uma grave recessão. Os recentes desenvolvimentos sugerem que todas as economias do G7 estão já em recessão ou perto de mergulhar nela. Outras economias avançadas ou mercados emergentes (a restante Zona Euro, Nova Zelândia, Islândia, Estónia, Letónia e algumas economias do Sudeste da Europa) estão, também, prestes a cair numa forte recessão.
Quando isso acontecer, registar-se-á um forte abrandamento do crescimento nos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e em outros mercados emergentes.
Esta recessão mundial que se vislumbra está a ser alimentada por vários factores: o colapso das bolhas imobiliárias nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Irlanda e em outros países da Zona Euro; a perfuração das bolhas do crédito, em que o dinheiro e o crédito foram demasiado fáceis durante demasiado tempo; a severa crise do crédito e da falta de liquidez que se seguiu à crise do mercado hipotecário nos Estados Unidos; os efeitos negativos – na riqueza e no investimento – da queda dos mercados accionistas (que já perderam mais de 20% a nível mundial); os efeitos globais – por via dos vínculos comerciais – da recessão nos EUA (que ainda representam cerca de 30% do PIB mundial); a fraqueza da moeda americana, o que reduz a competitividade dos parceiros comerciais dos EUA; e os efeitos estagflacionistas dos elevados preços do petróleo e de outras matérias-primas, que estão a obrigar os bancos centrais a aumentarem as taxas de juro para combaterem a inflação, numa altura em que se colocam sérios riscos de inversão de tendência do crescimento e da estabilidade financeira.
Os dados oficiais revelam que a economia norte-americana entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. Impulsionada pelo aumento momentâneo do consumo devido aos 100 mil milhões de dólares de reduções de impostos, a economia retomou – numa recessão caracterizada por um breve período intermédio de recuperação económica – no segundo trimestre. Mas esses efeitos vão dissipar-se no final do Verão.
O Reino Unido, Espanha e Irlanda estão a registar desenvolvimentos semelhantes, com as bolhas do mercado imobiliário a perder ar e com a excessiva dívida dos consumidores a provocar uma quebra nas vendas do retalho, conduzindo assim a uma recessão. Mesmo em Itália, França, Grécia, Portugal, Islândia e Estados Bálticos, os borbulhantes mercados imobiliários estão a começar a enfraquecer. Consequentemente, não é de admirar que a produção, vendas e confiança dos consumidores e dos empresários estejam a cair em toda a Zona Euro.
Também o Japão está a registar uma contracção. O Japão costumava crescer modestamente por duas razões: fortes exportações para os EUA e um iene fraco. Actualmente, as exportações para os Estados Unidos estão a diminuir, ao passo que o iene tem vindo a fortalecer. Além disso, os elevados preços do petróleo num país que importa todas as suas necessidades em matéria de "crude", de par com a queda da rentabilidade e da confiança, estão a empurrar o Japão para uma recessão.
A última das economias do G7, o Canadá, deveria ter beneficiado com os altos preços da energia e das restantes "commodities", mas o seu PIB diminuiu no primeiro trimestre devido à contracção da economia norte-americana. Com efeito, 75% das exportações do Canadá destinam-se aos Estados Unidos, ao passo que a procura externa é responsável por 25% do seu PIB.
Assim sendo, todas as economias do G7 estão de momento a caminhar para uma recessão. Outras economias mais pequenas (essencialmente os novos membros da UE, que têm grandes défices das contas correntes) correm o risco de registar uma súbita inversão de tendência ao nível da entrada de capital. Isto pode estar já a acontecer na Letónia e na Estónia, bem como na Islândia e na Nova Zelândia.
Esta recessão dos países do G7 vai levar a uma forte desaceleração do crescimento nos mercados emergentes e poderá arrastar as economias de todo o mundo para uma recessão. As economias que estão dependentes das exportações para os Estados Unidos e para a Europa e que apresentam fortes excedentes das suas contas correntes (China, grande parte da Ásia e a maioria dos restantes mercados emergentes) vão ser penalizadas com a recessão no G7.
Os países que têm fortes défices das suas contas correntes (Índia, África do Sul e mais de 20 economias da Europa de Leste, desde os Estados Bálticos até à Turquia) poderão sofrer com a crise global do crédito. Os exportadores de matérias-primas (Rússia, Brasil e outros países do Médio Oriente, da Ásia, de África e da América Latina) ver-se-ão afectados à medida que a recessão no G7 e o abrandamento a nível mundial forem quebrando os preços da energia e de outras "commodities" – podendo essas descidas ascender a 30%.
Os países que permitiram que as suas moedas valorizassem face ao dólar vão registar uma forte desaceleração no crescimento das exportações. Os que registam aumentos da inflação, agora na ordem dos dois dígitos, terão de subir as taxas de juro, ao passo que outros países com elevadas taxas de inflação perderão competitividade ao nível das exportações.
A queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas – que já estão em baixa de cerca de 15% desde os seus máximos – irá, de alguma forma, reduzir as forças estagflacionistas na economia global, mas a inflação está a ficar cada vez mais aprofundada por via de um círculo vicioso de subida dos preços, salários e custos. Isto condicionará a capacidade dos bancos centrais para responderem aos riscos negativos para o crescimento.
No entanto, nas economias avançadas, a inflação será menos problemática para os bancos centrais em finais deste ano, já que a menor actividade nos mercados diminuirá o poder de fixação de preços por parte das empresas e o aumento do desemprego restringirá o crescimento salarial.
Sem dúvida, todos os bancos centrais do G7 estão preocupados com o aumento temporário da inflação geral e todos ameaçam subir as taxas de juro. No entanto, o risco de uma grave recessão – e de uma grave crise bancária e financeira – acabará por obrigar todos os bancos centrais do G7 a cortarem as taxas de juro. O problema é que, especialmente fora dos Estados Unidos, esta flexibilização monetária só acontecerá quando a recessão no G7 e a nível global já estiver bastante entrincheirada. Assim, a resposta política terá pouca força e surgirá demasiado tarde para evitar essa situação.
Fonte Jornal de Negócios
Quando isso acontecer, registar-se-á um forte abrandamento do crescimento nos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e em outros mercados emergentes.
Esta recessão mundial que se vislumbra está a ser alimentada por vários factores: o colapso das bolhas imobiliárias nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Irlanda e em outros países da Zona Euro; a perfuração das bolhas do crédito, em que o dinheiro e o crédito foram demasiado fáceis durante demasiado tempo; a severa crise do crédito e da falta de liquidez que se seguiu à crise do mercado hipotecário nos Estados Unidos; os efeitos negativos – na riqueza e no investimento – da queda dos mercados accionistas (que já perderam mais de 20% a nível mundial); os efeitos globais – por via dos vínculos comerciais – da recessão nos EUA (que ainda representam cerca de 30% do PIB mundial); a fraqueza da moeda americana, o que reduz a competitividade dos parceiros comerciais dos EUA; e os efeitos estagflacionistas dos elevados preços do petróleo e de outras matérias-primas, que estão a obrigar os bancos centrais a aumentarem as taxas de juro para combaterem a inflação, numa altura em que se colocam sérios riscos de inversão de tendência do crescimento e da estabilidade financeira.
Os dados oficiais revelam que a economia norte-americana entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. Impulsionada pelo aumento momentâneo do consumo devido aos 100 mil milhões de dólares de reduções de impostos, a economia retomou – numa recessão caracterizada por um breve período intermédio de recuperação económica – no segundo trimestre. Mas esses efeitos vão dissipar-se no final do Verão.
O Reino Unido, Espanha e Irlanda estão a registar desenvolvimentos semelhantes, com as bolhas do mercado imobiliário a perder ar e com a excessiva dívida dos consumidores a provocar uma quebra nas vendas do retalho, conduzindo assim a uma recessão. Mesmo em Itália, França, Grécia, Portugal, Islândia e Estados Bálticos, os borbulhantes mercados imobiliários estão a começar a enfraquecer. Consequentemente, não é de admirar que a produção, vendas e confiança dos consumidores e dos empresários estejam a cair em toda a Zona Euro.
Também o Japão está a registar uma contracção. O Japão costumava crescer modestamente por duas razões: fortes exportações para os EUA e um iene fraco. Actualmente, as exportações para os Estados Unidos estão a diminuir, ao passo que o iene tem vindo a fortalecer. Além disso, os elevados preços do petróleo num país que importa todas as suas necessidades em matéria de "crude", de par com a queda da rentabilidade e da confiança, estão a empurrar o Japão para uma recessão.
A última das economias do G7, o Canadá, deveria ter beneficiado com os altos preços da energia e das restantes "commodities", mas o seu PIB diminuiu no primeiro trimestre devido à contracção da economia norte-americana. Com efeito, 75% das exportações do Canadá destinam-se aos Estados Unidos, ao passo que a procura externa é responsável por 25% do seu PIB.
Assim sendo, todas as economias do G7 estão de momento a caminhar para uma recessão. Outras economias mais pequenas (essencialmente os novos membros da UE, que têm grandes défices das contas correntes) correm o risco de registar uma súbita inversão de tendência ao nível da entrada de capital. Isto pode estar já a acontecer na Letónia e na Estónia, bem como na Islândia e na Nova Zelândia.
Esta recessão dos países do G7 vai levar a uma forte desaceleração do crescimento nos mercados emergentes e poderá arrastar as economias de todo o mundo para uma recessão. As economias que estão dependentes das exportações para os Estados Unidos e para a Europa e que apresentam fortes excedentes das suas contas correntes (China, grande parte da Ásia e a maioria dos restantes mercados emergentes) vão ser penalizadas com a recessão no G7.
Os países que têm fortes défices das suas contas correntes (Índia, África do Sul e mais de 20 economias da Europa de Leste, desde os Estados Bálticos até à Turquia) poderão sofrer com a crise global do crédito. Os exportadores de matérias-primas (Rússia, Brasil e outros países do Médio Oriente, da Ásia, de África e da América Latina) ver-se-ão afectados à medida que a recessão no G7 e o abrandamento a nível mundial forem quebrando os preços da energia e de outras "commodities" – podendo essas descidas ascender a 30%.
Os países que permitiram que as suas moedas valorizassem face ao dólar vão registar uma forte desaceleração no crescimento das exportações. Os que registam aumentos da inflação, agora na ordem dos dois dígitos, terão de subir as taxas de juro, ao passo que outros países com elevadas taxas de inflação perderão competitividade ao nível das exportações.
A queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas – que já estão em baixa de cerca de 15% desde os seus máximos – irá, de alguma forma, reduzir as forças estagflacionistas na economia global, mas a inflação está a ficar cada vez mais aprofundada por via de um círculo vicioso de subida dos preços, salários e custos. Isto condicionará a capacidade dos bancos centrais para responderem aos riscos negativos para o crescimento.
No entanto, nas economias avançadas, a inflação será menos problemática para os bancos centrais em finais deste ano, já que a menor actividade nos mercados diminuirá o poder de fixação de preços por parte das empresas e o aumento do desemprego restringirá o crescimento salarial.
Sem dúvida, todos os bancos centrais do G7 estão preocupados com o aumento temporário da inflação geral e todos ameaçam subir as taxas de juro. No entanto, o risco de uma grave recessão – e de uma grave crise bancária e financeira – acabará por obrigar todos os bancos centrais do G7 a cortarem as taxas de juro. O problema é que, especialmente fora dos Estados Unidos, esta flexibilização monetária só acontecerá quando a recessão no G7 e a nível global já estiver bastante entrincheirada. Assim, a resposta política terá pouca força e surgirá demasiado tarde para evitar essa situação.
Fonte Jornal de Negócios
«Sobriedade para habitar a terra» a 1 de Setembro
Segunda-feira, 1 de Setembro, celebra-se a 3ª Jornada para a Salvaguarda da Criação. Tem como tema: "Uma nova sobriedade para habitar a terra"
A Comissão episcopal para os Problemas Sociais e Trabalho, Justiça e Paz, e a Comissão para o Ecumenismo e Diálogo, de Itália, redigiram uma mensagem para assinalar a celebração. “Hoje a terra está ameaçada por uma degradação ambiental muito vasta”, escrevem os bispos.
E acrescentam: “Estamos conscientes que tal situação depende de numerosos factores históricos e culturais. Todavia está indiscutivelmente ligada a comportamentos e estilos de vida já típicos dos países industrializados e que gradualmente se vão difundindo noutras áreas”. Pelo que os bispos convidam a “uma conversão ecológica”.
Segundo os prelados italianos, “uma renovação eficaz das práticas – pessoais, familiares e comunitárias – não poderá realizar-se” sem uma verdadeira e própria “conversão ecológica”. Isto significa sem um olhar renovado sobre as nossas existências e sobre os bens que as caracterizam”.
Fonte Fátima Missionária
Nota: O que você entende como "conversão ecológica"? Está claro, não está? Sugiro a leitura do post "Sentido Ecológico do Domingo", para melhor compreensão.
A Comissão episcopal para os Problemas Sociais e Trabalho, Justiça e Paz, e a Comissão para o Ecumenismo e Diálogo, de Itália, redigiram uma mensagem para assinalar a celebração. “Hoje a terra está ameaçada por uma degradação ambiental muito vasta”, escrevem os bispos.
E acrescentam: “Estamos conscientes que tal situação depende de numerosos factores históricos e culturais. Todavia está indiscutivelmente ligada a comportamentos e estilos de vida já típicos dos países industrializados e que gradualmente se vão difundindo noutras áreas”. Pelo que os bispos convidam a “uma conversão ecológica”.
Segundo os prelados italianos, “uma renovação eficaz das práticas – pessoais, familiares e comunitárias – não poderá realizar-se” sem uma verdadeira e própria “conversão ecológica”. Isto significa sem um olhar renovado sobre as nossas existências e sobre os bens que as caracterizam”.
Fonte Fátima Missionária
Nota: O que você entende como "conversão ecológica"? Está claro, não está? Sugiro a leitura do post "Sentido Ecológico do Domingo", para melhor compreensão.
Degelo no Ártico já é o 2º maior, aponta satélite
O gelo marinho no Ártico atingiu, neste mês, o segundo nível mais baixo desde que começaram as medições por satélite. O derretimento já é maior que o de 2005 e, agora, só fica abaixo do recorde observado em setembro de 2007.
Segundo o Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos, a extensão de gelo em 2005 chegou a 5,32 milhões de quilômetros quadrados. Em agosto de 2008, atingiu 5,26 milhões de quilômetros quadrados e está a 430 mil quilômetros quadrados de igualar a marca do ano passado.
O relatório do órgão afirma que é necessário esperar as próximas semanas para saber se haverá nova quebra de recorde. Mas ressalta que, no início de agosto de 2005, o declínio do gelo começou a ficar mais lento, o que não ocorreu neste ano.
Ambientalistas afirmam que o degelo é mais um sinal de alerta para o aquecimento global. "É um sinal infeliz de que a mudança climática está chegando depressa ao Ártico e que realmente precisamos atacar a questão do aquecimento global em nível nacional", disse Christopher Krenz, gerente da organização Oceana, nos EUA.
"Isso não surpreende, mas assusta", afirmou Deborah Williams, ex-assistente especial do Departamento de Interior para o Alasca. Ela destacou ainda que este "foi um verão relativamente fresco".
Em setembro de 2007, o gelo marinho do Ártico encolheu mais de 1 milhão de quilômetros quadrados (quatro vezes a área do Piauí) em relação ao valor mínimo registrado anteriormente. Na ocasião, foi aberta pela primeira vez a Passagem Noroeste, almejada rota marítima entre Europa e Ásia --por onde, até então, não era possível passar.
Fonte Folha Online
Segundo o Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos, a extensão de gelo em 2005 chegou a 5,32 milhões de quilômetros quadrados. Em agosto de 2008, atingiu 5,26 milhões de quilômetros quadrados e está a 430 mil quilômetros quadrados de igualar a marca do ano passado.
O relatório do órgão afirma que é necessário esperar as próximas semanas para saber se haverá nova quebra de recorde. Mas ressalta que, no início de agosto de 2005, o declínio do gelo começou a ficar mais lento, o que não ocorreu neste ano.
Ambientalistas afirmam que o degelo é mais um sinal de alerta para o aquecimento global. "É um sinal infeliz de que a mudança climática está chegando depressa ao Ártico e que realmente precisamos atacar a questão do aquecimento global em nível nacional", disse Christopher Krenz, gerente da organização Oceana, nos EUA.
"Isso não surpreende, mas assusta", afirmou Deborah Williams, ex-assistente especial do Departamento de Interior para o Alasca. Ela destacou ainda que este "foi um verão relativamente fresco".
Em setembro de 2007, o gelo marinho do Ártico encolheu mais de 1 milhão de quilômetros quadrados (quatro vezes a área do Piauí) em relação ao valor mínimo registrado anteriormente. Na ocasião, foi aberta pela primeira vez a Passagem Noroeste, almejada rota marítima entre Europa e Ásia --por onde, até então, não era possível passar.
Fonte Folha Online
25 agosto 2008
Mentira temível
Mentira temível
por Olavo de Carvalho em 21 de agosto de 2008
Resumo: O fascismo atrai ódio porque é uma relíquia macabra do passado. O comunismo está vivo e sua periculosidade não diminuiu nem um pouco. © 2008 MidiaSemMascara.org
O protesto do governo russo contra a equiparação moral de nazismo e comunismo condensa uma das falsificações históricas mais temíveis de todos os tempos. Temível pelas dimensões da mentira que engloba e duplamente temível pela credulidade fácil com que é acolhida, em geral, pelos não-comunistas e mesmo anticomunistas.
Até John Earl Haynes, o grande historiador do anticomunismo americano, subscreve esse erro: “Ao contrário do nazismo, que explicitamente colocava a guerra e a violência no cerne da sua ideologia, o comunismo brotou de raízes idealísticas.” Nada, nos documentos históricos, justifica essa afirmativa. Séculos antes do surgimento do nazismo e do fascismo, o comunismo já espalhava o terror e o morticínio pela Europa, atingindo um ápice de violência na França de 1793. A concepção mesma de genocídio – liquidação integral de povos, raças e nações – é de origem comunista, e sua expressão mais clara já estava nos escritos de Marx e Engels meio século antes do nascimento de Hitler e Mussolini.
O idealismo romantizado está na periferia e não no cerne da doutrina comunista: os líderes e mentores sempre riram dele, deixando-o para a multidão dos “idiotas úteis”. É significativo que Marx, Engels, Lênin, Stalin, Mao ou Che Guevara tenham dedicado pouquíssimas linhas à descrição da futura sociedade comunista e das suas supostas belezas, preferindo preencher volumes inteiros com a expressão enfática do seu ódio não somente aos burgueses e aristocratas, mas a milênios de cultura intelectual e moral, explicados pejorativamente como mera camuflagem ideológica do interesse financeiro e do desejo de poder. Entre os não-comunistas, a atribuição usual de motivos idealísticos ao comunismo não nasce de nenhum sinal objetivo que possam identificar nas obras dos próceres comunistas, mas simplesmente da projeção reversa da retórica de acusação e denúncia que nelas borbulha como num caldeirão de ódio. A reação espontânea do leitor ingênuo ante essas obras é imaginar que tanta repulsa ao mal só pode nascer de um profundo amor ao bem. Mas é próprio do mal odiar-se a si mesmo, e simplesmente não é possível que a redução de todos os valores morais, religiosos, artísticos e intelectuais da humanidade à condição de camuflagens ideológicas de impulsos mais baixos seja inspirada no amor ao bem. O olhar de suspicácia feroz que Marx e seus continuadores lançam sobre as mais elevadas criações dos séculos passados denota antes a malícia satânica que procura ver o mal em tudo para assim parecer mais suportável na comparação. Para aceitar como verdade a lenda do idealismo comunista, teríamos de inverter todos os padrões de julgamento moral, admitindo que os mártires que se deixaram matar na arena romana agiram por interesses vis, ao passo que os assassinos de cristãos na URSS e na China agiram por pura bondade.
Nos raros instantes em que algum dos teóricos comunistas se permite contemplar imaginativamente as supostas virtudes da sociedade futura, ele o faz em termos tão exagerados e caricaturais que só se podem explicar como acessos de auto-excitação histérica sem qualquer conexão com o fundo substantivo das suas teorias. Ninguém pode reprimir um sorriso de ironia quando Trotski diz que na sociedade comunista cada varredor de rua será um novo Leonardo da Vinci. Como projeto de sociedade, isso é uma piada – o comunismo inteiro é uma piada. Ele só é sério enquanto empreendimento de ódio e destruição.
Ademais, o protesto russo suprime, propositadamente, dois dados históricos fundamentais:
(1) O fascismo nasceu como simples dissidência interna do movimento socialista e não como reação externa. Sua origem está, comprovadamente, na decepção dos socialistas europeus com a adesão do proletariado das várias nações ao apelo patriótico da propaganda belicista na guerra de 1914. Fundados na idéia de que a solidariedade econômica de classe era um laço mais profundo e mais sólido do que as identidades nacionais – alegadamente invenções artificiosas da burguesia para camuflar seus interesses econômicos –, Lênin e seus companheiros de partido acreditavam que, na eventualidade de uma guerra européia, os proletários convocados às trincheiras se levantariam em massa contra seus respectivos governos e transformariam a guerra num levante geral socialista. Isso foi exatamente o contrário do que aconteceu. Por toda parte o proletariado aderiu entusiasticamente ao apelo do nacionalismo belicoso, ao qual não permaneceram imunes nem mesmo alguns dos mais destacados líderes socialistas da França e da Alemanha. Ao término da guerra, era natural que o mito leninista da solidariedade de classe fosse submetido a análises críticas dissolventes e que o conceito de “nação” fosse revalorizado como símbolo unificador da luta socialista. Daí a grande divisão do movimento revolucionário: uma parte manteve-se fiel à bandeira internacionalista, obrigando-se a complexas ginásticas mentais para conciliá-la com o nacionalismo soviético, enquanto a outra parte preferiu simplesmente criar uma nova fórmula de luta revolucionária – o socialismo nacionalista, ou nacional-socialismo.
Não deixa de ser significativo que, na origem do "socialismo alemão" – como na década de 30 era universalmente chamado –, a dose maior de contribuições financeiras para o partido de Hitler viesse justamente da militância proletária (v. James Pool “Who Financed Hitler: The Secret Funding of Hitler's Rise to Power, 1919-1933”, New York, Simon & Schuster, 1997). Para uma agremiação que mais tarde os comunistas alegariam ser puro instrumento de classe da burguesia, isso teria sido um começo bem paradoxal, se essa explicação oficial soviética da origem do nazismo não fosse, como de fato foi e é, apenas um engodo publicitário para camuflar ex post facto a responsabilidade de Stalin pelo fortalecimento do regime nazista na Alemanha.
2) Desde a década de 20, o governo soviético, persuadido de que o nacionalismo alemão era um instrumento útil para a quebra da ordem burguesa na Europa, tratou de fomentar em segredo a criação de um exército alemão em território russo, boicotando a proibição imposta pelo tratado de Versailles. Sem essa colaboração, que se intensificou após a subida de Hitler ao poder, teria sido absolutamente impossível à Alemanha transformar-se numa potência militar capaz de abalar o equilíbrio mundial. Parte da militância comunista sentiu-se muito decepcionada com Stalin quando da assinatura do famoso tratado Ribentropp-Molotov, que em 1939 fez da União Soviética e da Alemanha parceiros no brutal ataque imperialista à Polônia. Mas o tratado só surgiu como novidade escandalosa porque ninguém, fora dos altos círculos soviéticos, sabia do apoio militar já velho de mais de uma década, sem o qual o nazismo jamais teria chegado a constituir uma ameaça para o mundo. Denunciar o nazismo em palavras e fomentá-lo mediante ações decisivas foi a política soviética constante desde a ascensão de Hitler – política que só foi interrompida quando o ditador alemão, contrariando todas as expectativas de Stalin, atacou a União Soviética em 1941. Tanto do ponto de vista ideológico quanto do ponto de vista militar, o fascismo e o nazismo são ramos do movimento socialista. (Deixo de enfatizar, por óbvia demais, a origem comum de ambos os regimes no evolucionismo e no "culto da ciência". Quem deseje saber mais sobre isto, leia o livro de Richard Overy, “The Dictators. Hitler’s Germany, Stalin’s Russia” New York, Norton, 2004.)
Mas ainda resta um ponto a considerar. Se o comunismo se revelou uniformemente cruel e genocida em todos os países por onde se espalhou, o mesmo não se pode dizer do fascismo. A China comunista logo superou a própria URSS em furor genocida voltado contra a sua própria população, mas nenhum regime fascista fora da Alemanha jamais se comparou, nem mesmo de longe, à brutalidade nazista. Na maior parte das nações onde imperou, o fascismo tendeu antes a um autoritarismo brando, que não só limitava o uso da violência aos seus inimigos armados mais perigosos, mas tolerava a coexistência com poderes hostis e concorrentes. Na própria Itália de Mussolini o governo fascista aceitou a concorrência da monarquia e da Igreja – o que já basta, na análise muito pertinente de Hannah Arendt, para excluí-lo da categoria de "totalitarismo". Na América Latina, nenhuma ditadura militar – "fascista" ou não – jamais alcançou o recorde de cem mil vítimas que, segundo os últimos cálculos, resultou da ditadura comunista em Cuba. Comparado a Fidel Castro, Pinochet é o menino-passarinho. Em outras áreas do Terceiro Mundo, nenhum regime alegadamente fascista fez nada de parecido com os horrores do comunismo no Vietnam e no Cambodja. O nazismo é uma variante especificamente alemã do fascismo, e essa variante se distinguiu das outras pela dose anormal de violência e crueldade que desejou e realizou. Em matéria de periculosidade, o comunismo está para o fascismo assim como a Máfia está para um estuprador de esquina. Mas não podemos esquecer aquilo que diz Sto. Tomas de Aquino: a diferença entre o ódio e o medo é uma questão de proporção – quando o agressor é mais fraco, você o odeia; quando é mais forte, você o teme. É fácil odiar o fascismo simplesmente porque ele sempre foi mais fraco do que o comunismo e sobretudo porque, como força política organizada, está morto e enterrado. O fascismo jamais teve a seu serviço uma polícia secreta das dimensões da KGB, com seus 500 mil funcionários, orçamento secreto ilimitado e pelo menos cinco milhões de agentes informais por todo o mundo. Mesmo em matéria de publicidade, as mentiras de Goebbels eram truques de criança em comparação com as técnicas requintadas de Willi Münzenberg e com a poderosa indústria de desinformatzia ainda em plena atividade no mundo. Se, no fim da II Guerra, a pressão geral das nações vencedoras colocou duas dúzias de réus no Tribunal de Nuremberg e inaugurou a perseguição implacável a criminosos de guerra nazistas, que dura até hoje, o fim da União Soviética foi seguido de esforços gerais para evitar que qualquer acusação, por mínima que fosse, recaísse sobre os líderes comunistas responsáveis por um genocídio cinco vezes maior que o nazista. No Camboja, o único país que teve a coragem de esboçar uma investigação judicial contra os ex-governantes comunistas, a ONU fez de tudo para boicotar essa iniciativa, que até hoje se arrasta entre mil entraves burocráticos, aguardando que a morte por velhice livre os culpados da punição judicial. O fascismo atrai ódio porque é uma relíquia macabra do passado. O comunismo está vivo e sua periculosidade não diminuiu nem um pouco. O temor que inspira transmuta-se facilmente em afetação de reverência exatamente pelos mesmos motivos com que o entourage de Stalin fingia amá-lo para não ter de confessar o terror que ele lhe inspirava.
Fonte Mídia Sem Máscara
por Olavo de Carvalho em 21 de agosto de 2008
Resumo: O fascismo atrai ódio porque é uma relíquia macabra do passado. O comunismo está vivo e sua periculosidade não diminuiu nem um pouco. © 2008 MidiaSemMascara.org
O protesto do governo russo contra a equiparação moral de nazismo e comunismo condensa uma das falsificações históricas mais temíveis de todos os tempos. Temível pelas dimensões da mentira que engloba e duplamente temível pela credulidade fácil com que é acolhida, em geral, pelos não-comunistas e mesmo anticomunistas.
Até John Earl Haynes, o grande historiador do anticomunismo americano, subscreve esse erro: “Ao contrário do nazismo, que explicitamente colocava a guerra e a violência no cerne da sua ideologia, o comunismo brotou de raízes idealísticas.” Nada, nos documentos históricos, justifica essa afirmativa. Séculos antes do surgimento do nazismo e do fascismo, o comunismo já espalhava o terror e o morticínio pela Europa, atingindo um ápice de violência na França de 1793. A concepção mesma de genocídio – liquidação integral de povos, raças e nações – é de origem comunista, e sua expressão mais clara já estava nos escritos de Marx e Engels meio século antes do nascimento de Hitler e Mussolini.
O idealismo romantizado está na periferia e não no cerne da doutrina comunista: os líderes e mentores sempre riram dele, deixando-o para a multidão dos “idiotas úteis”. É significativo que Marx, Engels, Lênin, Stalin, Mao ou Che Guevara tenham dedicado pouquíssimas linhas à descrição da futura sociedade comunista e das suas supostas belezas, preferindo preencher volumes inteiros com a expressão enfática do seu ódio não somente aos burgueses e aristocratas, mas a milênios de cultura intelectual e moral, explicados pejorativamente como mera camuflagem ideológica do interesse financeiro e do desejo de poder. Entre os não-comunistas, a atribuição usual de motivos idealísticos ao comunismo não nasce de nenhum sinal objetivo que possam identificar nas obras dos próceres comunistas, mas simplesmente da projeção reversa da retórica de acusação e denúncia que nelas borbulha como num caldeirão de ódio. A reação espontânea do leitor ingênuo ante essas obras é imaginar que tanta repulsa ao mal só pode nascer de um profundo amor ao bem. Mas é próprio do mal odiar-se a si mesmo, e simplesmente não é possível que a redução de todos os valores morais, religiosos, artísticos e intelectuais da humanidade à condição de camuflagens ideológicas de impulsos mais baixos seja inspirada no amor ao bem. O olhar de suspicácia feroz que Marx e seus continuadores lançam sobre as mais elevadas criações dos séculos passados denota antes a malícia satânica que procura ver o mal em tudo para assim parecer mais suportável na comparação. Para aceitar como verdade a lenda do idealismo comunista, teríamos de inverter todos os padrões de julgamento moral, admitindo que os mártires que se deixaram matar na arena romana agiram por interesses vis, ao passo que os assassinos de cristãos na URSS e na China agiram por pura bondade.
Nos raros instantes em que algum dos teóricos comunistas se permite contemplar imaginativamente as supostas virtudes da sociedade futura, ele o faz em termos tão exagerados e caricaturais que só se podem explicar como acessos de auto-excitação histérica sem qualquer conexão com o fundo substantivo das suas teorias. Ninguém pode reprimir um sorriso de ironia quando Trotski diz que na sociedade comunista cada varredor de rua será um novo Leonardo da Vinci. Como projeto de sociedade, isso é uma piada – o comunismo inteiro é uma piada. Ele só é sério enquanto empreendimento de ódio e destruição.
Ademais, o protesto russo suprime, propositadamente, dois dados históricos fundamentais:
(1) O fascismo nasceu como simples dissidência interna do movimento socialista e não como reação externa. Sua origem está, comprovadamente, na decepção dos socialistas europeus com a adesão do proletariado das várias nações ao apelo patriótico da propaganda belicista na guerra de 1914. Fundados na idéia de que a solidariedade econômica de classe era um laço mais profundo e mais sólido do que as identidades nacionais – alegadamente invenções artificiosas da burguesia para camuflar seus interesses econômicos –, Lênin e seus companheiros de partido acreditavam que, na eventualidade de uma guerra européia, os proletários convocados às trincheiras se levantariam em massa contra seus respectivos governos e transformariam a guerra num levante geral socialista. Isso foi exatamente o contrário do que aconteceu. Por toda parte o proletariado aderiu entusiasticamente ao apelo do nacionalismo belicoso, ao qual não permaneceram imunes nem mesmo alguns dos mais destacados líderes socialistas da França e da Alemanha. Ao término da guerra, era natural que o mito leninista da solidariedade de classe fosse submetido a análises críticas dissolventes e que o conceito de “nação” fosse revalorizado como símbolo unificador da luta socialista. Daí a grande divisão do movimento revolucionário: uma parte manteve-se fiel à bandeira internacionalista, obrigando-se a complexas ginásticas mentais para conciliá-la com o nacionalismo soviético, enquanto a outra parte preferiu simplesmente criar uma nova fórmula de luta revolucionária – o socialismo nacionalista, ou nacional-socialismo.
Não deixa de ser significativo que, na origem do "socialismo alemão" – como na década de 30 era universalmente chamado –, a dose maior de contribuições financeiras para o partido de Hitler viesse justamente da militância proletária (v. James Pool “Who Financed Hitler: The Secret Funding of Hitler's Rise to Power, 1919-1933”, New York, Simon & Schuster, 1997). Para uma agremiação que mais tarde os comunistas alegariam ser puro instrumento de classe da burguesia, isso teria sido um começo bem paradoxal, se essa explicação oficial soviética da origem do nazismo não fosse, como de fato foi e é, apenas um engodo publicitário para camuflar ex post facto a responsabilidade de Stalin pelo fortalecimento do regime nazista na Alemanha.
2) Desde a década de 20, o governo soviético, persuadido de que o nacionalismo alemão era um instrumento útil para a quebra da ordem burguesa na Europa, tratou de fomentar em segredo a criação de um exército alemão em território russo, boicotando a proibição imposta pelo tratado de Versailles. Sem essa colaboração, que se intensificou após a subida de Hitler ao poder, teria sido absolutamente impossível à Alemanha transformar-se numa potência militar capaz de abalar o equilíbrio mundial. Parte da militância comunista sentiu-se muito decepcionada com Stalin quando da assinatura do famoso tratado Ribentropp-Molotov, que em 1939 fez da União Soviética e da Alemanha parceiros no brutal ataque imperialista à Polônia. Mas o tratado só surgiu como novidade escandalosa porque ninguém, fora dos altos círculos soviéticos, sabia do apoio militar já velho de mais de uma década, sem o qual o nazismo jamais teria chegado a constituir uma ameaça para o mundo. Denunciar o nazismo em palavras e fomentá-lo mediante ações decisivas foi a política soviética constante desde a ascensão de Hitler – política que só foi interrompida quando o ditador alemão, contrariando todas as expectativas de Stalin, atacou a União Soviética em 1941. Tanto do ponto de vista ideológico quanto do ponto de vista militar, o fascismo e o nazismo são ramos do movimento socialista. (Deixo de enfatizar, por óbvia demais, a origem comum de ambos os regimes no evolucionismo e no "culto da ciência". Quem deseje saber mais sobre isto, leia o livro de Richard Overy, “The Dictators. Hitler’s Germany, Stalin’s Russia” New York, Norton, 2004.)
Mas ainda resta um ponto a considerar. Se o comunismo se revelou uniformemente cruel e genocida em todos os países por onde se espalhou, o mesmo não se pode dizer do fascismo. A China comunista logo superou a própria URSS em furor genocida voltado contra a sua própria população, mas nenhum regime fascista fora da Alemanha jamais se comparou, nem mesmo de longe, à brutalidade nazista. Na maior parte das nações onde imperou, o fascismo tendeu antes a um autoritarismo brando, que não só limitava o uso da violência aos seus inimigos armados mais perigosos, mas tolerava a coexistência com poderes hostis e concorrentes. Na própria Itália de Mussolini o governo fascista aceitou a concorrência da monarquia e da Igreja – o que já basta, na análise muito pertinente de Hannah Arendt, para excluí-lo da categoria de "totalitarismo". Na América Latina, nenhuma ditadura militar – "fascista" ou não – jamais alcançou o recorde de cem mil vítimas que, segundo os últimos cálculos, resultou da ditadura comunista em Cuba. Comparado a Fidel Castro, Pinochet é o menino-passarinho. Em outras áreas do Terceiro Mundo, nenhum regime alegadamente fascista fez nada de parecido com os horrores do comunismo no Vietnam e no Cambodja. O nazismo é uma variante especificamente alemã do fascismo, e essa variante se distinguiu das outras pela dose anormal de violência e crueldade que desejou e realizou. Em matéria de periculosidade, o comunismo está para o fascismo assim como a Máfia está para um estuprador de esquina. Mas não podemos esquecer aquilo que diz Sto. Tomas de Aquino: a diferença entre o ódio e o medo é uma questão de proporção – quando o agressor é mais fraco, você o odeia; quando é mais forte, você o teme. É fácil odiar o fascismo simplesmente porque ele sempre foi mais fraco do que o comunismo e sobretudo porque, como força política organizada, está morto e enterrado. O fascismo jamais teve a seu serviço uma polícia secreta das dimensões da KGB, com seus 500 mil funcionários, orçamento secreto ilimitado e pelo menos cinco milhões de agentes informais por todo o mundo. Mesmo em matéria de publicidade, as mentiras de Goebbels eram truques de criança em comparação com as técnicas requintadas de Willi Münzenberg e com a poderosa indústria de desinformatzia ainda em plena atividade no mundo. Se, no fim da II Guerra, a pressão geral das nações vencedoras colocou duas dúzias de réus no Tribunal de Nuremberg e inaugurou a perseguição implacável a criminosos de guerra nazistas, que dura até hoje, o fim da União Soviética foi seguido de esforços gerais para evitar que qualquer acusação, por mínima que fosse, recaísse sobre os líderes comunistas responsáveis por um genocídio cinco vezes maior que o nazista. No Camboja, o único país que teve a coragem de esboçar uma investigação judicial contra os ex-governantes comunistas, a ONU fez de tudo para boicotar essa iniciativa, que até hoje se arrasta entre mil entraves burocráticos, aguardando que a morte por velhice livre os culpados da punição judicial. O fascismo atrai ódio porque é uma relíquia macabra do passado. O comunismo está vivo e sua periculosidade não diminuiu nem um pouco. O temor que inspira transmuta-se facilmente em afetação de reverência exatamente pelos mesmos motivos com que o entourage de Stalin fingia amá-lo para não ter de confessar o terror que ele lhe inspirava.
Fonte Mídia Sem Máscara
¼ do globo é mais afetado por caos no clima
Afeganistão, Índia, Indonésia e Paquistão, países onde atualmente vivem 1,54 bilhão de pessoas ou 25% da população mundial, foram apontados pela ONU como as nações mais suscetíveis a desastres vinculados ao aquecimento global.
AS GUERRAS QUE ESPERAM A RÚSSIA
ABEL COELHO DE MORAIS
Geopolítica. As duas últimas décadas têm testemunhado extraordinários acontecimentos naquela que foi a União Soviética, do seu desmembramento à multiplicação de conflitos num espaço que Moscovo ambiciona hegemonizar
O confronto entre a Rússia e a Geórgia em torno da Ossétia do Sul e da Abcázia é um dos inúmeros conflitos em suspenso no espaço geográfico da ex-União Soviética.
Geopolítica. As duas últimas décadas têm testemunhado extraordinários acontecimentos naquela que foi a União Soviética, do seu desmembramento à multiplicação de conflitos num espaço que Moscovo ambiciona hegemonizar
O confronto entre a Rússia e a Geórgia em torno da Ossétia do Sul e da Abcázia é um dos inúmeros conflitos em suspenso no espaço geográfico da ex-União Soviética.
Conflitos que envolvem reivindicações de independência nacional, tensões entre etnias locais e populações russas, em paralelo com as estratégias de hegemonia de Moscovo, com argumentos históricos e geopolíticos oriundos dos tempos de apogeu da Rússia imperial.
A batalha pelo controlo daquelas duas regiões é, neste caso, o capítulo mais recente de um conflito cujas raízes mergulham nas primeiras décadas do século XX, com a anexação da Geórgia pela Rússia Soviética, em 1921, e com a revolta georgiana de Agosto de 1924 - reprimida pelo Exército Vermelho.
O primeiro capítulo deste conflito na era pós-soviética foi a guerra civil de 1992-1993 entre o independentista Zviad Gamsakhurdia e Eduard Chevardnadze, apoiado pela Rússia.
Moscovo procura neutralizar o nacionalismo da Geórgia, apoiando as minorias presentes na zona e que permanecem fechadas a qualquer influência ou cooperação com Tbilissi. À questão étnica e à política do dividir para reinar da Rússia soma-se a diferença de religiões - os georgianos são cristãos e os abcazes muçulmanos - e a localização geográfica da região, junto ao Mar Negro, área de interesse estratégico para Moscovo, onde confluem as fronteiras russas, georgianas, turcas, búlgaras, romenas, moldovas e ucranianas.
Na Ossétia do Sul, o problema é essencialmente político e étnico, com os habitantes da região a reivindicarem a integração na Ossétia do Norte, parte da Federação Russa, e Tbilissi a considerar que Moscovo manipula os ossetas e a sua reivindicação de uma identidade diferenciada para fragmentar a Geórgia.
O conflito levou a negociações entre Moscovo e Tbilissi, com a criação de uma força de manutenção de paz internacional, dominada pelos russos e integrando forças da Geórgia e milícias ossetas. A tensão foi congelada, mas o problema não foi resolvido. Em diversos momentos, tornou-se evidente que esta era uma guerra adiada. A eleição de Mikhail Saakashvili e as suas inclinações pró-ocidentais aumentaram as tensões.
A estratégia de Moscovo para recuperar influência ou fragilizar os Estados nascidos da desagregação da ex-URSS passa pelo apoio incondicional e musculado a províncias secessionistas dos novos países ou às minorias russas a viver no interior destas fronteiras (ver gráfico). É o caso da Transdniestria, que declarou independência da Moldova em 1990 - acto reconhecido por Moscovo. A região reivindica a integração na Rússia, que ali mantém uma base militar.
A população desta região pertence aos grupos de falantes russos e ucranianos, enquanto a língua dominante na Moldova é de origem romena. Mas as preocupações de ordem estratégica sobrepõem-se às étnicas e culturais.
Estas são, todavia, relevantes num outro ponto de conflito ainda por resolver: o enclave de Nagorno-Karaback, de maioria étnica arménia e população cristã, na república do Azerbaijão, onde dominam os azeris, muçulmanos. No final dos anos 80, ainda na vigência do regime soviético, intensificam-se os confrontos entre as duas comunidades que vão conhecer uma forte escalada, em 1991, quando o enclave declara a independência. Após alguns sucessos iniciais, os azeris são derrotados, permanecendo por resolver o estatuto do Nagorno-Karaback.
Religião e reivindicações de independência - com origem no século XIX - sustentam aquele que é o mais violento conflito no espaço da ex-URSS: a Chechénia. Com dois ciclos de violência após a desagregação da ex-URSS, em 1994-1996 e 1999-2000, o conflito nesta região da Federação Russa ultrapassou os limites do Caúcaso, com as incursões terroristas em Moscovo e implicou a humilhação do exército russo num primeiro momento. O segundo período do conflito antecipa a chegada ao poder de Vladimir Putin e uma política de terror, em que Moscovo vai apoiar-se em aliados locais para contrariar a estratégia independentista. Putin teria presente a frase de um general czarista quando lhe perguntaram do que precisava para ganhar uma batalha no Cáucaso. A resposta foi: "um checheno". Moscovo vai precisar de muitos chechenos nos próximos tempos.
Perigo real e imeditato
Para onde vamos com nossas agressões ao planeta? O pessimismo da resposta varia, mas há um consenso: a hora de agir é já
Crédito: Montagem sobre fotos de Paulo Vitale
Desde que a era das fotografias espaciais começou, há quarenta anos, uma nova e prodigiosa imagem se formou no arquivo mental da humanidade sobre o que é o planeta no qual vivemos. Do nosso ponto de vista no universo, provavelmente não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera azul, brilhando na imensidão do espaço, água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens. O que as fotos não mostram, mas sabemos existir mais abaixo, é igualmente de arrepiar. A luxuriante diversidade da vida espalhada por florestas, montanhas, desertos, oceanos, rios, vibrando num diapasão constante que evoca uma história de 3,5 bilhões de anos, desde as bactérias primevas até tudo o que respira, exala, anda, rasteja, suga, fotossintetiza-se, multiplica-se e replica-se, neste momento exato, em nosso planeta. Além de tudo cuja existência conhecemos, ainda há o que apenas supomos. "A totalidade da vida, conhecida como biosfera pelos cientistas e criação pelos teólogos, é uma membrana tão fina de organismos que envolve a Terra que não pode ser vista a partir de uma nave espacial, porém internamente é tão complexa que a maior parte das espécies que a compõem está por ser descoberta", escreveu, numa tentativa de síntese da grandiosidade do fenômeno, Edward O. Wilson, o grande biólogo americano.
Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente pela atenção da humanidade para o perigo real e cada vez mais imediato para a sobrevivência de nós mesmos, que podemos ser arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas mais complexas de vida. Claro, sempre sobrarão as baratas. Nas reportagens das próximas páginas, VEJA traça um panorama das armadilhas produzidas pelos homens para si mesmos, desde a exaustão de recursos vitais como a água até os efeitos incontornáveis do aquecimento global, que podem ser amenizados, na melhor das hipóteses, ou agravados em proporções dantescas, na pior. Duas das reportagens registram também pequenas réstias de esperança que podem vir a ser a salvação do planeta.
Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos - uma perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes. Hoje, até a palavra ameaça ficou superada. Os fenômenos deletérios estão em andamento e muitos de seus efeitos serão sentidos ainda dentro da expectativa de vida de boa parte da humanidade. Propaga-se, por exemplo, a noção de que está em curso a sexta extinção em massa. As cinco anteriores conhecidas pela ciência deixaram registros geológicos concretos. A maior aconteceu há 250 milhões de anos; a mais conhecida, a que extinguiu os dinossauros, há 65 milhões. Extinções, evidentemente, fazem parte da história da Terra - menos de 10% das espécies que em algum momento existiram continuam a ter um bilhete no ciclo da vida do planeta. A taxa de extinção considerada normal é de uma espécie em 1 milhão por ano; a atual gira em torno de 1.000 por ano entre espécies conhecidas e ainda não catalogadas. O aquecimento global tampouco é apenas uma hipótese no horizonte do médio prazo. Todas as grandes geleiras do planeta vêm diminuindo, os oceanos estão se tornando mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os níveis de dióxido de carbono são os mais altos dos últimos 420.000 anos. Se as emissões continuarem, atingirão um estágio que ocorreu pela última vez no Eoceno, há 50 milhões de anos.
As previsões catastrofistas sobre o futuro da humanidade têm sido desacreditadas desde que Thomas Malthus escreveu seu Ensaio sobre o Princípio da População, no fim do século XVIII, prevendo uma superpopulação avassaladora. Ridicularizar os profetas do pessimismo freqüentemente se revela um exercício saudável. A capacidade de adaptação humana, somada aos vertiginosos avanços do conhecimento no último século, desmentiu mais de um cenário apocalíptico. Mas hoje pouca gente está para brincadeiras. Um levantamento recente de trabalhos científicos sobre as mudanças climáticas mostrou que 75% endossavam a hipótese do aquecimento global - os outros 25% foram considerados neutros, pois analisavam métodos e procedimentos. Quando tratam dos efeitos das transformações em curso, alguns estudiosos usam palavras que parecem saídas de obras de ficção científica. "Acredito que as chances de nossa civilização na Terra sobreviver até o fim do século presente não passam de 50%", escreve o cientista inglês Martin Rees, professor de cosmologia em Cambridge, no livro Hora Final. Mesmo quando pende para um lado mais conservador, Rees pinta um quadro de amargar: "As mudanças globais - poluição, perda de biodiversidade, aquecimento global - não têm precedentes em sua velocidade. Ainda que o aquecimento global aconteça na ponta mais lenta do espectro provável, suas conseqüências - competição por suprimentos de água e migrações em ampla escala - podem engendrar tensões desencadeadoras de conflitos internacionais e regionais, sobretudo se eles forem excessivamente alimentados por crescimento populacional contínuo."
A capacidade humana de alterar o planeta em escala geológica atingiu tal ponto que o cientista holandês Paul Crutzen propõe que a época atual, Holoceno, iniciada há apenas 10.000 anos, já acabou. Vivemos, diz ele, em pleno antropoceno - e isso começou no fim do século XVIII, com a invenção da máquina a vapor, desencadeadora do processo que mudou a face da Terra. A vaga de alarmismo que permeia o mundo no momento é tamanha que permite perguntas altamente incômodas. Em escala cosmológica, qual seria a importância do desaparecimento dos humanos da Terra (ainda que levassem, em sua irresponsabilidade genocida, uma enormidade de espécies consigo)? Mais ainda: o mecanismo de autodestruição não está embutido na própria espécie, para barrar sua propagação virulenta e descontrolada, e entrou em ação justamente num momento crítico?
Fazer perguntas para as quais não se tem respostas é próprio da espécie humana. Podemos, no entanto, conjeturar. Uma resposta possível à primeira pergunta é que a importância provavelmente é nenhuma. Mesmo que o surgimento de vida inteligente e consciente tenha resultado de uma cadeia de eventos tão improvável que tenha acontecido uma única vez - aqui mesmo, na nossa magnífica esfera azul -, a extinção da espécie humana, por mais inominável que nos pareça, não significa o fim da vida. À segunda pergunta, só podemos responder que, como não estaremos aqui para saber se a hipótese se confirma, temos a obrigação de trabalhar com a idéia contrária: não estamos programados para a extinção, ou pelo menos não agora. A vida começou na Terra há cerca de 3,5 bilhões de anos e ainda há 6 bilhões pela frente antes que o sol incinere a Terra. Cerca de 60 bilhões de seres humanos já viveram antes de nós. Seria demais deixar um desaparecimento catastrófico acontecer justo no nosso turno.
Fonte: Veja, Vilma Gryzinski
Extraído de PortalMS
Nota: Um planeta lindo que, embora o pecado tenha deixado suas marcas, ainda restão belezas que os homens teimam em não proteger, por isso este mundo será destruído e entregue de volta a homens e mulheres que o protegerão à sombra do Onipotente. O que você tem feito para herdar este novo mundo que Deus tem preparado para aqueles que O amam? Você é um dos que contribuem para a destruição deste planeta ou tem ajudado a proteger-lo?
Crédito: Montagem sobre fotos de Paulo Vitale
Desde que a era das fotografias espaciais começou, há quarenta anos, uma nova e prodigiosa imagem se formou no arquivo mental da humanidade sobre o que é o planeta no qual vivemos. Do nosso ponto de vista no universo, provavelmente não existe nada que se compare à beleza desta vívida esfera azul, brilhando na imensidão do espaço, água e terra entrelaçadas num abraço eterno, envoltas num cambiante véu de nuvens. O que as fotos não mostram, mas sabemos existir mais abaixo, é igualmente de arrepiar. A luxuriante diversidade da vida espalhada por florestas, montanhas, desertos, oceanos, rios, vibrando num diapasão constante que evoca uma história de 3,5 bilhões de anos, desde as bactérias primevas até tudo o que respira, exala, anda, rasteja, suga, fotossintetiza-se, multiplica-se e replica-se, neste momento exato, em nosso planeta. Além de tudo cuja existência conhecemos, ainda há o que apenas supomos. "A totalidade da vida, conhecida como biosfera pelos cientistas e criação pelos teólogos, é uma membrana tão fina de organismos que envolve a Terra que não pode ser vista a partir de uma nave espacial, porém internamente é tão complexa que a maior parte das espécies que a compõem está por ser descoberta", escreveu, numa tentativa de síntese da grandiosidade do fenômeno, Edward O. Wilson, o grande biólogo americano.
Wilson está entre os cientistas de vulto que clamam insistentemente pela atenção da humanidade para o perigo real e cada vez mais imediato para a sobrevivência de nós mesmos, que podemos ser arrastados num paroxismo de autodestruição, levando conosco as formas mais complexas de vida. Claro, sempre sobrarão as baratas. Nas reportagens das próximas páginas, VEJA traça um panorama das armadilhas produzidas pelos homens para si mesmos, desde a exaustão de recursos vitais como a água até os efeitos incontornáveis do aquecimento global, que podem ser amenizados, na melhor das hipóteses, ou agravados em proporções dantescas, na pior. Duas das reportagens registram também pequenas réstias de esperança que podem vir a ser a salvação do planeta.
Até recentemente, era comum falar em ameaças que poderiam afetar a vida de nossos netos - uma perspectiva bastante incômoda, mas sem a premência dos desastres iminentes. Hoje, até a palavra ameaça ficou superada. Os fenômenos deletérios estão em andamento e muitos de seus efeitos serão sentidos ainda dentro da expectativa de vida de boa parte da humanidade. Propaga-se, por exemplo, a noção de que está em curso a sexta extinção em massa. As cinco anteriores conhecidas pela ciência deixaram registros geológicos concretos. A maior aconteceu há 250 milhões de anos; a mais conhecida, a que extinguiu os dinossauros, há 65 milhões. Extinções, evidentemente, fazem parte da história da Terra - menos de 10% das espécies que em algum momento existiram continuam a ter um bilhete no ciclo da vida do planeta. A taxa de extinção considerada normal é de uma espécie em 1 milhão por ano; a atual gira em torno de 1.000 por ano entre espécies conhecidas e ainda não catalogadas. O aquecimento global tampouco é apenas uma hipótese no horizonte do médio prazo. Todas as grandes geleiras do planeta vêm diminuindo, os oceanos estão se tornando mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os níveis de dióxido de carbono são os mais altos dos últimos 420.000 anos. Se as emissões continuarem, atingirão um estágio que ocorreu pela última vez no Eoceno, há 50 milhões de anos.
As previsões catastrofistas sobre o futuro da humanidade têm sido desacreditadas desde que Thomas Malthus escreveu seu Ensaio sobre o Princípio da População, no fim do século XVIII, prevendo uma superpopulação avassaladora. Ridicularizar os profetas do pessimismo freqüentemente se revela um exercício saudável. A capacidade de adaptação humana, somada aos vertiginosos avanços do conhecimento no último século, desmentiu mais de um cenário apocalíptico. Mas hoje pouca gente está para brincadeiras. Um levantamento recente de trabalhos científicos sobre as mudanças climáticas mostrou que 75% endossavam a hipótese do aquecimento global - os outros 25% foram considerados neutros, pois analisavam métodos e procedimentos. Quando tratam dos efeitos das transformações em curso, alguns estudiosos usam palavras que parecem saídas de obras de ficção científica. "Acredito que as chances de nossa civilização na Terra sobreviver até o fim do século presente não passam de 50%", escreve o cientista inglês Martin Rees, professor de cosmologia em Cambridge, no livro Hora Final. Mesmo quando pende para um lado mais conservador, Rees pinta um quadro de amargar: "As mudanças globais - poluição, perda de biodiversidade, aquecimento global - não têm precedentes em sua velocidade. Ainda que o aquecimento global aconteça na ponta mais lenta do espectro provável, suas conseqüências - competição por suprimentos de água e migrações em ampla escala - podem engendrar tensões desencadeadoras de conflitos internacionais e regionais, sobretudo se eles forem excessivamente alimentados por crescimento populacional contínuo."
A capacidade humana de alterar o planeta em escala geológica atingiu tal ponto que o cientista holandês Paul Crutzen propõe que a época atual, Holoceno, iniciada há apenas 10.000 anos, já acabou. Vivemos, diz ele, em pleno antropoceno - e isso começou no fim do século XVIII, com a invenção da máquina a vapor, desencadeadora do processo que mudou a face da Terra. A vaga de alarmismo que permeia o mundo no momento é tamanha que permite perguntas altamente incômodas. Em escala cosmológica, qual seria a importância do desaparecimento dos humanos da Terra (ainda que levassem, em sua irresponsabilidade genocida, uma enormidade de espécies consigo)? Mais ainda: o mecanismo de autodestruição não está embutido na própria espécie, para barrar sua propagação virulenta e descontrolada, e entrou em ação justamente num momento crítico?
Fazer perguntas para as quais não se tem respostas é próprio da espécie humana. Podemos, no entanto, conjeturar. Uma resposta possível à primeira pergunta é que a importância provavelmente é nenhuma. Mesmo que o surgimento de vida inteligente e consciente tenha resultado de uma cadeia de eventos tão improvável que tenha acontecido uma única vez - aqui mesmo, na nossa magnífica esfera azul -, a extinção da espécie humana, por mais inominável que nos pareça, não significa o fim da vida. À segunda pergunta, só podemos responder que, como não estaremos aqui para saber se a hipótese se confirma, temos a obrigação de trabalhar com a idéia contrária: não estamos programados para a extinção, ou pelo menos não agora. A vida começou na Terra há cerca de 3,5 bilhões de anos e ainda há 6 bilhões pela frente antes que o sol incinere a Terra. Cerca de 60 bilhões de seres humanos já viveram antes de nós. Seria demais deixar um desaparecimento catastrófico acontecer justo no nosso turno.
Fonte: Veja, Vilma Gryzinski
Extraído de PortalMS
Nota: Um planeta lindo que, embora o pecado tenha deixado suas marcas, ainda restão belezas que os homens teimam em não proteger, por isso este mundo será destruído e entregue de volta a homens e mulheres que o protegerão à sombra do Onipotente. O que você tem feito para herdar este novo mundo que Deus tem preparado para aqueles que O amam? Você é um dos que contribuem para a destruição deste planeta ou tem ajudado a proteger-lo?
Aquecimento global ameaça as importantes reservas de água do Himalaia
ESTOCOLMO (AFP) — A mudança climática ameaça seriamente as reservas de água da região do Himalaia, colocando em perigo a subsistência de 1,3 bilhão de pessoas, afirmaram os especialistas reunidos em Estocolmo por ocasião da Semana Internacional da Água.
A região montanhosa do Himalaia, que abriga geleiras, e a zona de permafrost (camada de gelo permanente), as maiores do mundo depois das regiões polares, experimentaram nos últimos anos um degelo progressivo e uma mudança espetacular no que diz respeito a precipitações, lamentaram.
Apesar das grandes altitudes, da distância e da difícil cooperação entre os países da região complicarem os estudos do fenômeno, Eriksson acha evidente que "a região está sendo especialmente afetada pela mudança climática".
"O retrocesso das geleiras é enorme, de até 70 metros ao ano", precisou.
Xu Kinchu, que dirige o Centro para Estudos do Ecossistema Montanhoso na China, também assegurou que a mudança climática está devastando o Himalaia, enfatizando, por exemplo, que as temperaturas da montanha tibetana aumentaram 0,3 grau por década, "o dobro da média mundial".
É difícil quantificar as repercussões nas reservas de água, mas o impacto é real na região em que as geleiras e a neve fornecem 50% da água que desce pelas montanhas e que alimenta nove dos maiores rios da Ásia.
O Himalaya, conhecido como o "Teto do Mundo", se estende através da China, Índia, Nepal, Paquistão, Mianmar, Butão e Afeganistão. A cordilheira montanhosa representa uma fonte importante de água para uma das regiões mais povoadas do planeta, com cerca de 1,3 bilhão de pessoas segundo um censo oficial.
"A neve e o gelo se fundem proporcionando uma importante fonte de água fresca para a irrigação, energia e o consumo", explica Xu.
As geleiras têm uma capacidade enorme para conservar a água. Desta maneira, se o nível de água aumenta à medida que o gelo se funde, a longo prazo, o desaparecimento das geleiras reduzirá a água disponível.
Paralelamente ao degelo, os cientistas observaram que em muitas zonas do Himalaia há mais chuva no período das monções e menos em épocas secas.
"As regiões mais secas ficam mais secas e as mais úmidas mais úmidas", resume Rakhshan Roohi, cientista do Instituto de Pesquisas de Recursos Água do Paquistão.
Além disso, com as condições climáticas incertas para as colheitas, que provocaram a migração de pessoas em busca de meios de subsistência alternativos, os agricultores enfrentam cada vez mais desastres naturais como cheias de rios e transbordamento de lagos.
A região montanhosa do Himalaia, que abriga geleiras, e a zona de permafrost (camada de gelo permanente), as maiores do mundo depois das regiões polares, experimentaram nos últimos anos um degelo progressivo e uma mudança espetacular no que diz respeito a precipitações, lamentaram.
"As geleiras do Himalaia desaparecem mais rápido do que no resto do mundo", afirma Mats Eriksson, do programa de gestão da água do Centro Internacional do Desenvolvimento Integrado das Montanhas.
Apesar das grandes altitudes, da distância e da difícil cooperação entre os países da região complicarem os estudos do fenômeno, Eriksson acha evidente que "a região está sendo especialmente afetada pela mudança climática".
"O retrocesso das geleiras é enorme, de até 70 metros ao ano", precisou.
Xu Kinchu, que dirige o Centro para Estudos do Ecossistema Montanhoso na China, também assegurou que a mudança climática está devastando o Himalaia, enfatizando, por exemplo, que as temperaturas da montanha tibetana aumentaram 0,3 grau por década, "o dobro da média mundial".
É difícil quantificar as repercussões nas reservas de água, mas o impacto é real na região em que as geleiras e a neve fornecem 50% da água que desce pelas montanhas e que alimenta nove dos maiores rios da Ásia.
O Himalaya, conhecido como o "Teto do Mundo", se estende através da China, Índia, Nepal, Paquistão, Mianmar, Butão e Afeganistão. A cordilheira montanhosa representa uma fonte importante de água para uma das regiões mais povoadas do planeta, com cerca de 1,3 bilhão de pessoas segundo um censo oficial.
"A neve e o gelo se fundem proporcionando uma importante fonte de água fresca para a irrigação, energia e o consumo", explica Xu.
As geleiras têm uma capacidade enorme para conservar a água. Desta maneira, se o nível de água aumenta à medida que o gelo se funde, a longo prazo, o desaparecimento das geleiras reduzirá a água disponível.
Paralelamente ao degelo, os cientistas observaram que em muitas zonas do Himalaia há mais chuva no período das monções e menos em épocas secas.
"As regiões mais secas ficam mais secas e as mais úmidas mais úmidas", resume Rakhshan Roohi, cientista do Instituto de Pesquisas de Recursos Água do Paquistão.
Além disso, com as condições climáticas incertas para as colheitas, que provocaram a migração de pessoas em busca de meios de subsistência alternativos, os agricultores enfrentam cada vez mais desastres naturais como cheias de rios e transbordamento de lagos.
Norte da Índia é inundado por enchentes
Chuvas afetaram mais de um milhão de pessoas.Autoridades tentam ajuda humanitária
Mais de um milhão de pessoas foram afetadas por enchentes no norte da Índia. Moradores tentam se deslocar nesta segunda-feira (25) no vilarejo Saharsa, perto do rio Koshi. Autoridades tentam ajuda humanitária. (Foto: AP Photo)
Fonte Portal G1
Papa preocupado com a atual tensão internacional
Adverte contra a volta do nacionalismo de «trágicas conseqüências» na história
Por Inmaculada Álvarez
CASTEL GANDOLFO, domingo, 24 de agosto de 2008 (ZENIT.org).- O Papa mostrou-se hoje «vivamente preocupado» com o aumento da tensão internacional atual, especialmente após os últimos gestos de ruptura entre a Rússia e o Ocidente.
Após a oração do Ângelus no pátio do palácio apostólico de Castel Gandolfo e antes de saudar os peregrinos ali congregados e em seus respectivos idiomas, o Papa dedicou algumas palavras à atual situação de tensão internacional.
«Devemos constatar, com amargura, o risco de uma deterioração progressiva desse clima de confiança e colaboração entre as Nações que deveria ao contrário caracterizar as relações», afirmou.
Bento XVI advertiu contra a volta de «posições ríspidas nacionalistas que trouxeram tão trágicas conseqüências em outras épocas históricas».
«Os acontecimentos recentes debilitaram muito a confiança em que experiências similares pertencessem definitivamente ao passado», acrescentou.
Contudo, o pontífice exortou a «não ceder ao pessimismo»: «É necessário, ao contrário, comprometer-se ativamente para que se rejeite a tentação de enfrentar novas situações com velhos sistemas».
Citando seu predecessor João Paulo II, o Papa fez um apelo a recuperar a «consciência comum» de ser «família das Nações».
Com respeito às relações entre as diferentes nações, o Papa exclamou que estas devem basear-se na «força moral do direito, das negociações justas e transparentes para dirimir as controvérsias, baseadas na relação entre integridade territorial e auto-determinação dos povos, fidelidade à palavra dada, busca do bem comum».
Estes são, segundo Bento XVI, «alguns dos principais caminhos a serem percorridos, com tenacidade e criatividade, para construir relações fecundas e sinceras e para assegurar às gerações presentes e futuras tempos de concórdia e de progresso moral e civil».
«Deve-se repudiar a violência!», exclamou.
Finalmente, pediu aos cristãos orações para que os responsáveis políticos «queiram atuar com generosidade para reinstalar as razões superiores da paz e da justiça».
Fonte Zenit.org
Nota: E quem não está? Os conflitos têm se tornado cada vez mais fortes, precisamos está atentos, pois como disse em posts anteriores podemos está à beira da guerra descrito em Daniel 11:40-45. Agora BXVI, como sempre, tenta resolver o problema, isso mostra sua influência política, porém se for a guerra descrita em Daniel 11, nada impedirá de acontecer, pois é profética.
Por Inmaculada Álvarez
CASTEL GANDOLFO, domingo, 24 de agosto de 2008 (ZENIT.org).- O Papa mostrou-se hoje «vivamente preocupado» com o aumento da tensão internacional atual, especialmente após os últimos gestos de ruptura entre a Rússia e o Ocidente.
Após a oração do Ângelus no pátio do palácio apostólico de Castel Gandolfo e antes de saudar os peregrinos ali congregados e em seus respectivos idiomas, o Papa dedicou algumas palavras à atual situação de tensão internacional.
«Devemos constatar, com amargura, o risco de uma deterioração progressiva desse clima de confiança e colaboração entre as Nações que deveria ao contrário caracterizar as relações», afirmou.
Bento XVI advertiu contra a volta de «posições ríspidas nacionalistas que trouxeram tão trágicas conseqüências em outras épocas históricas».
«Os acontecimentos recentes debilitaram muito a confiança em que experiências similares pertencessem definitivamente ao passado», acrescentou.
Contudo, o pontífice exortou a «não ceder ao pessimismo»: «É necessário, ao contrário, comprometer-se ativamente para que se rejeite a tentação de enfrentar novas situações com velhos sistemas».
Citando seu predecessor João Paulo II, o Papa fez um apelo a recuperar a «consciência comum» de ser «família das Nações».
Com respeito às relações entre as diferentes nações, o Papa exclamou que estas devem basear-se na «força moral do direito, das negociações justas e transparentes para dirimir as controvérsias, baseadas na relação entre integridade territorial e auto-determinação dos povos, fidelidade à palavra dada, busca do bem comum».
Estes são, segundo Bento XVI, «alguns dos principais caminhos a serem percorridos, com tenacidade e criatividade, para construir relações fecundas e sinceras e para assegurar às gerações presentes e futuras tempos de concórdia e de progresso moral e civil».
«Deve-se repudiar a violência!», exclamou.
Finalmente, pediu aos cristãos orações para que os responsáveis políticos «queiram atuar com generosidade para reinstalar as razões superiores da paz e da justiça».
Fonte Zenit.org
Nota: E quem não está? Os conflitos têm se tornado cada vez mais fortes, precisamos está atentos, pois como disse em posts anteriores podemos está à beira da guerra descrito em Daniel 11:40-45. Agora BXVI, como sempre, tenta resolver o problema, isso mostra sua influência política, porém se for a guerra descrita em Daniel 11, nada impedirá de acontecer, pois é profética.
22 agosto 2008
Mais de metade da economia mundial em risco de recessão
Últimos indicadores vêm acentuar receios de EUA, Japão, Zona Euro e Reino Unido estarem, ou virem a estar, em recessão dentro de meses.
Um ano decorrido sobre o início da crise do subprime, as perspectivas não são animadoras. O banco norte-americano Goldman Sachs deixou ontem o aviso: mais de metade da economia mundial enfrenta risco de recessão.
Segundo afirmou à imprensa internacional o economista do Goldman Binit Patel, os Estados Unidos, o Japão, os países da Zona Euro e o Reino Unido "ou já estão em recessão ou enfrentam riscos significativos de recessão nos próximos meses".
Na origem de actual cenário está a crise do crédito de alto risco, que atingiu as maiores instituições financeiras mundiais, provocando perdas totais na ordem dos cerca de 336 mil milhões de euros. A ela se vieram juntar as crescentes dificuldades na obtenção de financiamento bancário e a escalada dos preços das matérias--primas, como o petróleo.
Também os economistas do suíço UBS voltaram atrás esta semana com a sua previsão de crescimento para o próximo ano. Dos 3,1 por cento inicialmente previstos, ficam-se agora pelos 2,9 - um valor próximo dos 2,5 por cento, onde já se fala de recessão.
Para os EUA, este panorama está a ficar cada vez mais próximo. O índice de indicadores económicos do país, divulgado ontem, caiu 0,7 por cento em Julho, a maior queda em quase um ano. Para a segunda metade de 2008, as previsões não são melhores, devendo a economia abrandar ainda mais. Na Europa, o cenário continua a ser de estagnação. A economia na Zona Euro praticamente não mostrou sinais de recuperação em Agosto, com os resultados do sector privado a contraírem-se pelo terceiro mês consecutivo. O índice PMI, que cobre a indústria e os serviços, aumentou para 48,0, em relação aos 47,8 em Julho, mas manteve-se abaixo dos 50, o que indicia contracção da actividade.
Com tantos resultados negativos, uma vez mais, ontem, foi dia de perdas para a generalidade das bolsas mundiais.
Um ano decorrido sobre o início da crise do subprime, as perspectivas não são animadoras. O banco norte-americano Goldman Sachs deixou ontem o aviso: mais de metade da economia mundial enfrenta risco de recessão.
Segundo afirmou à imprensa internacional o economista do Goldman Binit Patel, os Estados Unidos, o Japão, os países da Zona Euro e o Reino Unido "ou já estão em recessão ou enfrentam riscos significativos de recessão nos próximos meses".
Na origem de actual cenário está a crise do crédito de alto risco, que atingiu as maiores instituições financeiras mundiais, provocando perdas totais na ordem dos cerca de 336 mil milhões de euros. A ela se vieram juntar as crescentes dificuldades na obtenção de financiamento bancário e a escalada dos preços das matérias--primas, como o petróleo.
Também os economistas do suíço UBS voltaram atrás esta semana com a sua previsão de crescimento para o próximo ano. Dos 3,1 por cento inicialmente previstos, ficam-se agora pelos 2,9 - um valor próximo dos 2,5 por cento, onde já se fala de recessão.
Para os EUA, este panorama está a ficar cada vez mais próximo. O índice de indicadores económicos do país, divulgado ontem, caiu 0,7 por cento em Julho, a maior queda em quase um ano. Para a segunda metade de 2008, as previsões não são melhores, devendo a economia abrandar ainda mais. Na Europa, o cenário continua a ser de estagnação. A economia na Zona Euro praticamente não mostrou sinais de recuperação em Agosto, com os resultados do sector privado a contraírem-se pelo terceiro mês consecutivo. O índice PMI, que cobre a indústria e os serviços, aumentou para 48,0, em relação aos 47,8 em Julho, mas manteve-se abaixo dos 50, o que indicia contracção da actividade.
Com tantos resultados negativos, uma vez mais, ontem, foi dia de perdas para a generalidade das bolsas mundiais.
Um terço do mundo tem vírus da hepatite B
Organização Mundial de Saúde estima que 2 bilhões de pessoas, ou quase um em cada três no mundo, sejam portadoras do VHB. A infecção hepática, que tem potencial de matar, acomete 350 milhões dos enfermos de maneira crônica.
Fonte ONU
Fonte ONU
Escassez de água debatida em Estocolomo
Uma cimeira sobre a escassez da água começou, hoje, em Estocolmo (capital da Suécia), para discutir um dos problemas globais mais prementes, a par do da energia e dos alimentos. Problemas sanitários, dificuldades de fornecimento e alterações climáticas são os temas-chave da cimeira com especialistas de todo o mundo.
Além da escassez da água e da dificuldade em a levar aos que mais necessitam, os problemas sanitários ao nível do tratamento de esgotos e águas residuais é um dos mais difíceis de resolver.
Esta questão é responsável pela morte de 1,4 milhões de crianças, em todo o mundo, por causa das doenças contraídas por esta via (cólera, diarreia, etc).
Os mais de 2500 cientistas presentes na cimeira consideram essencial avançar na investigação ao nível desta matéria.
Recordando que a falta de alimentos e de energia é uma das questões globais mais discutidas no momento, os cientistas alertam para o facto dos problemas com a água colocarem sérias dificuldade de sustentabilidade a longo-prazo.
Estima-se que dentro de dez anos, quase dois milhões de pessoas habitem em regiões com escassez absoluta de água. Contudo, acordos políticos para proteger e partilhar recursos nesta área estão muito longe de ser obtidos.
As alterações climáticas colocam várias questões ao nível da água: o aquecimento global produz zonas desérticas nalgumas regiões do mundo, mas também cheias que destroem áreas agrícolas noutras.
O degelo dos glaciares contribui para a subida do nível médio das águas do mar, mas reduz algumas reservas de água doce pelo caminho, como lagos e rios.
Fonte Sic Online
Além da escassez da água e da dificuldade em a levar aos que mais necessitam, os problemas sanitários ao nível do tratamento de esgotos e águas residuais é um dos mais difíceis de resolver.
Esta questão é responsável pela morte de 1,4 milhões de crianças, em todo o mundo, por causa das doenças contraídas por esta via (cólera, diarreia, etc).
Os mais de 2500 cientistas presentes na cimeira consideram essencial avançar na investigação ao nível desta matéria.
Recordando que a falta de alimentos e de energia é uma das questões globais mais discutidas no momento, os cientistas alertam para o facto dos problemas com a água colocarem sérias dificuldade de sustentabilidade a longo-prazo.
Estima-se que dentro de dez anos, quase dois milhões de pessoas habitem em regiões com escassez absoluta de água. Contudo, acordos políticos para proteger e partilhar recursos nesta área estão muito longe de ser obtidos.
As alterações climáticas colocam várias questões ao nível da água: o aquecimento global produz zonas desérticas nalgumas regiões do mundo, mas também cheias que destroem áreas agrícolas noutras.
O degelo dos glaciares contribui para a subida do nível médio das águas do mar, mas reduz algumas reservas de água doce pelo caminho, como lagos e rios.
Fonte Sic Online
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O ano mais frio e mais quente do século
As temperaturas da primeira metade de 2008 foram mais de 0.1 graus Celsius mais frias do que qualquer ano desde 2000, indicam pesquisas do UK Met Office. A razão principal é La Nina - parte dos ciclos de temperatura anuais que incluem o El Nino. Entretanto, cientistas afirmam que após passadas as condições do fenômeno climático, este ano será o décimo mais quente desde 1850.
O La Nina esfria as águas do Oceano Pacífico, o que afeta todo o globo. Ele aumenta à medida que mais gases-estufa são emitidos na atmosfera. Faz com que ventos alísios sejam mais intensos e as águas mais frias. Observa-se, ainda, uma intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e Oriental em relação à pressão no Pacífico Ocidental.
Uma das maiores conseqüências atuais do aumento da temperatura global é o degelo das calotas polares do Ártico, que vem acelerando desde 2000. Cientistas indicam que, em 2008, ainda mais gelo derreterá nos pólos do que em 2007.
Autoridades canadenses afirmam que o Nordeste do Ártico já é "navegável", apesar de restarem alguns pedaços de gelo.
O La Nina esfria as águas do Oceano Pacífico, o que afeta todo o globo. Ele aumenta à medida que mais gases-estufa são emitidos na atmosfera. Faz com que ventos alísios sejam mais intensos e as águas mais frias. Observa-se, ainda, uma intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e Oriental em relação à pressão no Pacífico Ocidental.
Uma das maiores conseqüências atuais do aumento da temperatura global é o degelo das calotas polares do Ártico, que vem acelerando desde 2000. Cientistas indicam que, em 2008, ainda mais gelo derreterá nos pólos do que em 2007.
Autoridades canadenses afirmam que o Nordeste do Ártico já é "navegável", apesar de restarem alguns pedaços de gelo.
Rotas do Ártico se abrem
A rota do Noroeste, que une os oceanos Atlântico e Pacífico através do Ártico, voltou a se abrir neste verão pelo segundo ano consecutivo devido às mudanças climáticas. O Governo canadense declarou o trecho navegável através de um corredor entre massas de gelo que se desprenderam das calotas.
Outra passagem, mais próxima do Pólo Norte, através do canal de Parry e do estreito de McClure, também pode vir a se abrir nas próximas semanas. Tal fato permitiria o tráfico marítimo em grande escala, explica o Centro Nacional da Neve e Gelo de Boulder (NSDIC, do inglês), no Colorado. Além disso, a disputa diplomática entre Canadá e Estados Unidos pelas águas voltaria com força total.
No último mês de maio, EUA e Canadá se reuniram com a Dinamarca, Noruega e Rússia para negociar uma eventual repartição da rota marítima. O caminho se trata de uma estratégia comercial, pois ajuda a poupar tempo e dinheiro - evita 8.600 quilômetros entre Tóquio e Hamburgo.
Este verão promete bater recordes de degelo em relação a 2007, quando a superfície das calotas foi reduzida de 6,5 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.
Fonte SRZD
Outra passagem, mais próxima do Pólo Norte, através do canal de Parry e do estreito de McClure, também pode vir a se abrir nas próximas semanas. Tal fato permitiria o tráfico marítimo em grande escala, explica o Centro Nacional da Neve e Gelo de Boulder (NSDIC, do inglês), no Colorado. Além disso, a disputa diplomática entre Canadá e Estados Unidos pelas águas voltaria com força total.
No último mês de maio, EUA e Canadá se reuniram com a Dinamarca, Noruega e Rússia para negociar uma eventual repartição da rota marítima. O caminho se trata de uma estratégia comercial, pois ajuda a poupar tempo e dinheiro - evita 8.600 quilômetros entre Tóquio e Hamburgo.
Este verão promete bater recordes de degelo em relação a 2007, quando a superfície das calotas foi reduzida de 6,5 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.
Fonte SRZD
Cresce apoio popular à separação Igreja-Estado nos EUA
Por Ed Stoddard
HOUSTON (Reuters) - Uma pequena maioria dos norte-americanos, incluindo mais conservadores e republicanos do que antes, apóia a separação entre religião e política, segundo pesquisa divulgada na quinta-feira.
O levantamento surge num momento em que o democrata Barack Obama e o republicano John disputam ativamente o eleitorado religioso para a eleição presidencial de 4 de novembro.
A pesquisa do Pew Research Center indica que 52 por cento dos norte-americanos acham que instituições religiosas devem ficar fora da política, aumento de oito pontos percentuais em relação a 2004, ano da última eleição presidencial.
Por outro lado, 45 por cento acham que as igrejas devem expressar suas opiniões políticas. Foram ouvidos quase 3.000 adultos, no começo deste mês.
Desde que o Pew começou a fazer essa pesquisa, em 1996, é a primeira vez que os que dizem que as igrejas devem se manter afastadas da política são maioria. A principal mudança veio dos que se intitulam conservadores, saltando de 30 para 50 por cento em quatro anos. Entre os eleitores republicanos, o apoio à separação passou de 37 para 51 por cento.
Essa mudança pode ter profundas implicações políticas, já que os evangélicos brancos e conservadores se tornaram uma base importante para o Partido Republicano.
"Onde antes havia uma diferença partidária e ideológica substancial a respeito desta questão, agora há bem menos divisão", disse o Pew Center.
Entre os democratas, o apoio à separação Igreja-Estado continua o mesmo desde 2004: 52 por cento.
Apesar desses resultados, o voto religioso conservador continua sendo importante, como mostrou o fato de no sábado passado ambos os candidatos terem respondido perguntas do pastor Rick Warren num evento transmitido nacionalmente pela TV.
Fonte Abril.com
HOUSTON (Reuters) - Uma pequena maioria dos norte-americanos, incluindo mais conservadores e republicanos do que antes, apóia a separação entre religião e política, segundo pesquisa divulgada na quinta-feira.
O levantamento surge num momento em que o democrata Barack Obama e o republicano John disputam ativamente o eleitorado religioso para a eleição presidencial de 4 de novembro.
A pesquisa do Pew Research Center indica que 52 por cento dos norte-americanos acham que instituições religiosas devem ficar fora da política, aumento de oito pontos percentuais em relação a 2004, ano da última eleição presidencial.
Por outro lado, 45 por cento acham que as igrejas devem expressar suas opiniões políticas. Foram ouvidos quase 3.000 adultos, no começo deste mês.
Desde que o Pew começou a fazer essa pesquisa, em 1996, é a primeira vez que os que dizem que as igrejas devem se manter afastadas da política são maioria. A principal mudança veio dos que se intitulam conservadores, saltando de 30 para 50 por cento em quatro anos. Entre os eleitores republicanos, o apoio à separação passou de 37 para 51 por cento.
Essa mudança pode ter profundas implicações políticas, já que os evangélicos brancos e conservadores se tornaram uma base importante para o Partido Republicano.
"Onde antes havia uma diferença partidária e ideológica substancial a respeito desta questão, agora há bem menos divisão", disse o Pew Center.
Entre os democratas, o apoio à separação Igreja-Estado continua o mesmo desde 2004: 52 por cento.
Apesar desses resultados, o voto religioso conservador continua sendo importante, como mostrou o fato de no sábado passado ambos os candidatos terem respondido perguntas do pastor Rick Warren num evento transmitido nacionalmente pela TV.
Fonte Abril.com
O amor pela Palavra de Deus e a santificação do Domingo
O testamento do bispo Egge: escreve Bento XVI a propósito do bispo de Bolzano-Bressanone, inesperadamente falecido com 68 anos
(22/8/2008) Bento XVI declarou-se “profundamente afectado” pela inesperada morte de D. Wilhelm Egger, bispo de Bolzano-Bressanone. Numa Carta autógrafa dirigida ao actual Administrador diocesano, e lida nas exéquias que ontem tiveram lugar na catedral de Bolzano, o Santo Padre recorda que “o bispo Egger vivia uma profunda relação com a Sagrada Escritura, que permeou e plasmou totalmente a sua vida”. A celebração da Eucaristia constituía também para ele “o momento central da sua vida espiritual”.
“O amor pela Palavra de Deus e a santificação do Domingo constituem agora o testamento particular do Bispo Egger” – escreve ainda Bento XVI. “O seu exemplo é um convite a cada um de nós a abrir-se ao amor de Deus e a corresponder-Lhe com empenho coerente”.
Na homilia das exéquias, o cardeal Scola, arcebispo de Veneza, citou algumas passagens do “testamento espiritual” do defunto: “Para mim foi importante, nestes anos, a palavra de Jesus: “Um só é o vosso mestre e vós sois todos irmãos” – deixou escrito o bispo Egger. “O que procurei transmitir-vos, queridos irmãos e irmãs, está contido nas minhas Cartas Pastorais – lê-se ainda no testamento espiritual. Que “A Bíblia do Domingo” possa ajudar-vos a colher na Palavra de Deus apoio para a vossa vida e para a celebração do Domingo. E que o texto “Mistério da fé” vos reforce no amor à Eucaristia”.
Fonte Rádio Vaticano
Nota: Não resta nenhuma dúvida, o Domingo será, ou melhor, já está sendo exaltado. Nesta carta BXVI deixou claro sua intenção. O termo "A Bíblia do Domingo" deve nos deixar alerta para prepararmos a nossa vida.
Novamente quero convidar meus amados irmãos a rever suas prioridades, a buscar mais conhecimento da Palavra de Deus, a dedicar mais tempo à oração, a dedicarmos tempo para sermos mensageiros de Deus.
Irmãos, o fim está chegando e temo que possa apanhar a muitos de surpresa, pois vivem despreocupadamente. A igreja parece está em sono profundo, e pior ainda, parece não querer acordar.
Os avisos tem sido dado, os atalaias estão sempre tocando a trombeta. Embora a administração da igreja prefira levar a situação com cautela, é evidente que existe uma preocupação, eu até que concordo sobre a cautela, porém não podemos esconder a real situação em que estamos vivendo. Ellen White nos disse que deveríamos mostrar aos nossos irmãos o verdadeiro período em que estamos vivendo, e quero afirmar a vocês que o período em que estamos vivendo é o mais solene em toda nossa história, é imprescindível uma verdadeira conversão por parte de todos nós.
Que Deus possa nos ajudar nesta preparação, que nos parece agora, mais necessária do que jamais foi em toda a história da Igreja Adventista do Sétimo.
Dobremos nossos joelhos em profunda e sincera oração buscando o perdão dos nossos pecados e o derramamento do Espírito Santo, para que possamos assim, nos encontrar de pé quando nos for deferido o golpe final. Em Nome de Jesus Cristo este é o meu apelo. Amém!
(22/8/2008) Bento XVI declarou-se “profundamente afectado” pela inesperada morte de D. Wilhelm Egger, bispo de Bolzano-Bressanone. Numa Carta autógrafa dirigida ao actual Administrador diocesano, e lida nas exéquias que ontem tiveram lugar na catedral de Bolzano, o Santo Padre recorda que “o bispo Egger vivia uma profunda relação com a Sagrada Escritura, que permeou e plasmou totalmente a sua vida”. A celebração da Eucaristia constituía também para ele “o momento central da sua vida espiritual”.
“O amor pela Palavra de Deus e a santificação do Domingo constituem agora o testamento particular do Bispo Egger” – escreve ainda Bento XVI. “O seu exemplo é um convite a cada um de nós a abrir-se ao amor de Deus e a corresponder-Lhe com empenho coerente”.
Na homilia das exéquias, o cardeal Scola, arcebispo de Veneza, citou algumas passagens do “testamento espiritual” do defunto: “Para mim foi importante, nestes anos, a palavra de Jesus: “Um só é o vosso mestre e vós sois todos irmãos” – deixou escrito o bispo Egger. “O que procurei transmitir-vos, queridos irmãos e irmãs, está contido nas minhas Cartas Pastorais – lê-se ainda no testamento espiritual. Que “A Bíblia do Domingo” possa ajudar-vos a colher na Palavra de Deus apoio para a vossa vida e para a celebração do Domingo. E que o texto “Mistério da fé” vos reforce no amor à Eucaristia”.
Fonte Rádio Vaticano
Nota: Não resta nenhuma dúvida, o Domingo será, ou melhor, já está sendo exaltado. Nesta carta BXVI deixou claro sua intenção. O termo "A Bíblia do Domingo" deve nos deixar alerta para prepararmos a nossa vida.
Novamente quero convidar meus amados irmãos a rever suas prioridades, a buscar mais conhecimento da Palavra de Deus, a dedicar mais tempo à oração, a dedicarmos tempo para sermos mensageiros de Deus.
Irmãos, o fim está chegando e temo que possa apanhar a muitos de surpresa, pois vivem despreocupadamente. A igreja parece está em sono profundo, e pior ainda, parece não querer acordar.
Os avisos tem sido dado, os atalaias estão sempre tocando a trombeta. Embora a administração da igreja prefira levar a situação com cautela, é evidente que existe uma preocupação, eu até que concordo sobre a cautela, porém não podemos esconder a real situação em que estamos vivendo. Ellen White nos disse que deveríamos mostrar aos nossos irmãos o verdadeiro período em que estamos vivendo, e quero afirmar a vocês que o período em que estamos vivendo é o mais solene em toda nossa história, é imprescindível uma verdadeira conversão por parte de todos nós.
Que Deus possa nos ajudar nesta preparação, que nos parece agora, mais necessária do que jamais foi em toda a história da Igreja Adventista do Sétimo.
Dobremos nossos joelhos em profunda e sincera oração buscando o perdão dos nossos pecados e o derramamento do Espírito Santo, para que possamos assim, nos encontrar de pé quando nos for deferido o golpe final. Em Nome de Jesus Cristo este é o meu apelo. Amém!
Bush declara estado de emergência na Flórida por causa de tempestade
'Fay' deixou um rastro de destruição no estado.Decisão libera fundos para a reconstrução de áreas afetadas.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou nesta quinta-feira (21) o estado de emergência na Flórida, o que libera fundos federais para os trabalhos de reconstrução, remoção de escombros e limpeza das áreas afetadas pela passagem da tempestade tropical "Fay".
Em comunicado, a Casa Branca explicou que a medida autoriza o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês), e a Agência Federal para a Gestão de Emergências (Fema, também em inglês) a coordenar a ajuda destinada a atenuar os efeitos devastadores de "Fay" e a proporcionar a assistência apropriada para iniciar as medidas de emergência requeridas.
O artigo V da Lei Stafford autoriza essas agências a salvar vidas e a proteger propriedades e a segurança e saúde pública, e a atenuar ou reverter a ameaça de uma catástrofe em todos os condados do estado da Flórida.
A Fema pode identificar, mobilizar e fornecer os equipamentos e recursos necessários para aliviar o impacto da tempestade "Fay".
As tarefas de remoção de escombros e as medidas de proteção de emergência, incluindo a assistência federal direta, serão custeados em 75% pelos fundos federais, diz a Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou nesta quinta-feira (21) o estado de emergência na Flórida, o que libera fundos federais para os trabalhos de reconstrução, remoção de escombros e limpeza das áreas afetadas pela passagem da tempestade tropical "Fay".
Em comunicado, a Casa Branca explicou que a medida autoriza o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês), e a Agência Federal para a Gestão de Emergências (Fema, também em inglês) a coordenar a ajuda destinada a atenuar os efeitos devastadores de "Fay" e a proporcionar a assistência apropriada para iniciar as medidas de emergência requeridas.
O artigo V da Lei Stafford autoriza essas agências a salvar vidas e a proteger propriedades e a segurança e saúde pública, e a atenuar ou reverter a ameaça de uma catástrofe em todos os condados do estado da Flórida.
A Fema pode identificar, mobilizar e fornecer os equipamentos e recursos necessários para aliviar o impacto da tempestade "Fay".
As tarefas de remoção de escombros e as medidas de proteção de emergência, incluindo a assistência federal direta, serão custeados em 75% pelos fundos federais, diz a Casa Branca.
(Foto: John Raoux/Ap Photo)
21 agosto 2008
Passagem do tufão "Nouri" pelas Filipinas deixa pelo menos sete mortos
(atualiza o número de vítimas e acrescenta informações) Manila, 20 ago (EFE).- A passagem do tufão "Nouri" pelas Filipinas deixou um saldo de pelo menos sete mortos, incluídos três irmãos de um a dez anos.
O Conselho Coordenador de Desastres filipino afirmou que, além disso, há um desaparecido, um ferido e cerca de 5 mil evacuados que perderam seus lares, indicam informações provisórias, Os irmãos Marc Anthony, Leste e Alvin Somera, de um, três e dez anos de idade, respectivamente, morreram após serem soterrados por uma avalancha de terra em sua casa no povoado de Itogon, que fica a cerca de 220 quilômetros de Manila.
Já Petra Kadatar, de 72 anos, morreu quando parte de sua casa desmoronou na cidade de Baguio.
Outros deslizamentos de terra mataram Arnold Atiww, de 37 anos, em Buguias e Hilario Badugan, de 77 anos, em Sudipan.
Além disso, a jovem Camille Rasalan, de 12 anos, acabou sendo morta por uma árvore que foi caiu em decorrência da força dos ventos na localidade de Peñarrubia.
A tempestade causou inúmeras inundações - em algumas áreas o nível de água superou um metro de altura -, interdições de estradas, a suspensão de alguns vôos nacionais e a interrupção temporária dos serviços de eletricidade e telefone nas áreas mais atingidas.
As autoridades lançaram o alerta na região norte do país e suspenderam hoje as aulas nas regiões nas quais se esperava um impacto maior do tufão, como Manila.
O Serviço Nacional de Meteorologia afirmou em seu último boletim de hoje que "Nouri" avança em direção oeste-noroeste a uma velocidade de 15 km/h e perdeu um pouco de força.
O tufão segue rumo a Hong Kong e se prevê que na sexta-feira esteja a cerca de 220 quilômetros desta localidade.
Cerca de 500 pessoas morreram em junho no sudeste das Filipinas nas inundações produzidas pelas chuvas causadas pelo "Fengshen".
Os furacões são comuns nas Filipinas durante a estação chuvosa, que acontece geralmente entre junho e novembro. EFE jgb/fal Q:CYA:pt-BR:03007000: Catástrofes e acidentes naturais: Tragédia climática
Fonte Yahoo Notícias
O Conselho Coordenador de Desastres filipino afirmou que, além disso, há um desaparecido, um ferido e cerca de 5 mil evacuados que perderam seus lares, indicam informações provisórias, Os irmãos Marc Anthony, Leste e Alvin Somera, de um, três e dez anos de idade, respectivamente, morreram após serem soterrados por uma avalancha de terra em sua casa no povoado de Itogon, que fica a cerca de 220 quilômetros de Manila.
Já Petra Kadatar, de 72 anos, morreu quando parte de sua casa desmoronou na cidade de Baguio.
Outros deslizamentos de terra mataram Arnold Atiww, de 37 anos, em Buguias e Hilario Badugan, de 77 anos, em Sudipan.
Além disso, a jovem Camille Rasalan, de 12 anos, acabou sendo morta por uma árvore que foi caiu em decorrência da força dos ventos na localidade de Peñarrubia.
A tempestade causou inúmeras inundações - em algumas áreas o nível de água superou um metro de altura -, interdições de estradas, a suspensão de alguns vôos nacionais e a interrupção temporária dos serviços de eletricidade e telefone nas áreas mais atingidas.
As autoridades lançaram o alerta na região norte do país e suspenderam hoje as aulas nas regiões nas quais se esperava um impacto maior do tufão, como Manila.
O Serviço Nacional de Meteorologia afirmou em seu último boletim de hoje que "Nouri" avança em direção oeste-noroeste a uma velocidade de 15 km/h e perdeu um pouco de força.
O tufão segue rumo a Hong Kong e se prevê que na sexta-feira esteja a cerca de 220 quilômetros desta localidade.
Cerca de 500 pessoas morreram em junho no sudeste das Filipinas nas inundações produzidas pelas chuvas causadas pelo "Fengshen".
Os furacões são comuns nas Filipinas durante a estação chuvosa, que acontece geralmente entre junho e novembro. EFE jgb/fal Q:CYA:pt-BR:03007000: Catástrofes e acidentes naturais: Tragédia climática
Fonte Yahoo Notícias
Crise do capitalismo americano: o pior ainda está por vir
A crise do capitalismo em curso nos Estados Unidos e na Europa ainda deve piorar e a deterioração do quadro econômico pode levar à quebra de um grande banco dos Estados Unidos dentro de meses. O prognóstico é do ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kenneth Rogoff.
Por Umberto Martins*
"Os Estados Unidos não estão fora de perigo. Penso que a crise financeira está no meio do caminho. Iria adiante dizendo que o pior ainda está por vir", sustentou o economista durante conferência em Cingapura [1].
Entre a cruz e a espada
Rogoff, hoje professor de Harvard, criticou ainda os cortes nas taxas de juro promovidos pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA. "O corte das taxas de juro levará a muita inflação nos próximos anos nos Estados Unidos", avaliou.
A crise colocou as autoridades econômicas do país entre a cruz e a espada. De um lado, a emergência da recessão sugere a necessidade de reduzir as taxas de juros. De outro, a fragilidade do padrão dólar e a inflação em alta indicam o contrário: a necessidade de elevar as taxas de juros para atrair capitais estrangeiros e conter o consumo interno.
No muro
A redução das taxas de juros é uma das causas imediatas da forte queda do dólar registrada praticamente em todo o mundo ao longo dos últimos anos. Os juros baixos reduzem o apetite dos investidores estrangeiros por ativos estadunidenses, comprometendo o financiamento do escandaloso déficit em conta corrente e estimulando a emissão inflacionária das verdinhas.
A crise econômica e a depressão das bolsas também estimulam a fuga de capitais dos EUA, agravando o problema. A inflação do dólar pressiona os preços internos através da alta das mercadorias importadas, que têm um peso expressivo na composição do consumo interno norte-americano. De quebra, é também uma das causas da inflação mundial das commodities, uma vez que o dólar ainda é a medida (ou unidade de referência) dos preços internacionais.
O dilema explica a decisão (ou falta dela) do Federal Reserve, que preferiu ficar em cima do muro em suas duas últimas reuniões, mantendo a taxa básica de juro inalterada em 2% ao ano, o que configura uma interrupção da política monetária de viés baixista iniciada em meados de 2006 para fazer frente à ameaça de crise no setor imobiliário, que acabou irrompendo no ano passado.
Ciclo deformado
As estatísticas indicam que o sistema capitalista-imperialista dos Estados Unidos está amargando algo mais perigoso que uma mera crise cíclica. A análise dos fatos sugere que há novidades na atual turbulência que fazem a diferença em relação às crises cíclicas habituais, que de resto são intrínsecas ao processo de reprodução ampliada do capital em escala social.
A crise atual revela certa deformação do ciclo econômico nos Estados Unidos em comparação com o ciclo anterior - o festejado e mistificado boom dos anos 1990. A diferença começa pela duração.
O ciclo de crescimento verificado na última década do século XX, quando a balança do desenvolvimento aparentemente tinha se inclinado a favor dos EUA, durou cerca de 10 eufóricos anos, antes de desaguar no colapso da chamada Nova Economia (falências escandalosas e derretimento do valor das ações das empresas de informática e telecomunicações) e na recessão de 2001 [2].
A recuperação desta última crise, conforme notou o economista Robert Brenner, foi frágil, breve e sem bases sólidas. Embora a recessão tenha sido declarada oficialmente encerrada ainda no segundo semestre de 2001, a verdade é que a indústria e o nível geral de emprego só iriam conhecer uma débil e incerta recuperação a partir de 2003. E esta não durou sequer cinco anos, metade do ciclo de prosperidade anterior.
Parasitismo
A economia saiu da recessão em 2001 graças a uma ousada e arriscada política de redução dos juros conduzida pelo Federal Reserve sob a presidência do carismático Alan Greespan. A taxa básica recuou para 1% ao ano e permaneceu por um bocado de tempo negativa (abaixo da inflação). Só em 2004 o Fed retomaria o viés altista da política monetária, elevando o juro gradualmente, para mais de 5% em 2006, quando novamente alterou o sentido da sua intervenção, retomando a política de redução gradual da taxa básica.
A expansão do crédito decorrente do afrouxamento monetário conteve o avanço da recessão, induzindo uma retomada fundada no crescimento extraordinário do consumo, que passou a representar mais de 70% do PIB, e do endividamento familiar e empresarial, cabendo destacar a dívida hipotecária.
O extraordinário avanço do consumismo não teve contrapartida na produção industrial doméstica, configurando o que o economista Robert Brenner chamou de "uma via distorcida de expansão" e que podemos caracterizar também como um ciclo de reprodução parasitário. Registre-se que o consumo esteve em expansão, de forma inusitada e bizarra, mesmo durante a recessão de 2001, o que à primeira vista pode parecer um contra-senso. Todavia, já se sabe que o hiato entre produção e consumo encontra sua explicação nas relações que o imperialismo americano estabelece com o resto do mundo e no seu histórico desequilíbrio comercial.
Bolha imobiliária
O apetite dos consumidores resultou, obviamente, numa forte expansão do comércio varejista, associada não mais ao incremento da produção doméstica, como seria normal, mas ao aumento apreciável das importações, que além de respaldar o relativo sucateamento da indústria americana também impulsionou o déficit em conta corrente e o passivo externo, o que abalou a credibilidade do padrão dólar. Deste modo, a bolha impulsionada pela redução dos juros agravou o parasitismo da sociedade norte-americana, acostumada a viver além dos próprios meios que produz, poupando pouco e consumindo em excesso.
Hegemonia em xeque
A política de redução dos juros levada a cabo por Alan Greespan também alavancou a bolha imobiliária e, como era de se esperar (e muitos economistas, entre eles Brenner, previram) tem tudo a ver não só com a crise financeira (ou imobiliária) como igualmente com a crise do dólar. O déficit externo corrompeu os fundamentos que sustentavam o padrão dólar, colocando em xeque a capacidade do dinheiro de Tio Sam continuar cumprindo as funções de moeda internacional – ou, em outras palavras, a hegemonia do padrão dólar.
A atual crise, por conseqüência, não tem apenas um caráter cíclico, pois combina as turbulências econômicas com a decomposição do padrão dólar, fenômenos estreitamente associados. O que está em curso, no final das contas, é a crise da ordem capitalista e imperialista internacional, ou seja, a crise da hegemonia dos EUA.
[1] Colhi a informação sobre a palestra de Rogoff, que se tornou um crítico valioso dos desequilíbrios da economia estadunidense, em matéria do Valor Online (19-8), assinada pela jornalista Juliana Cardoso
[2] A época (meados da década de 1990 até os primeiros anos deste século) foi dominada falsa aparência de que o processo de decadência da hegemonia imperialista dos EUA fora revertido, abrindo a perspectiva de um novo século americano. Quem falava em decadência do império e denunciava a decomposição do padrão dólar era tachado de esquerdista e catastrofista pelos que apostaram ingenuamente na hipótese de que os EUA continuariam liderando o crescimento mundial pelo menos até a metade do século XXI.
* Umberto Martins, jornalista, é editor do Portal da CTB
Fonte Vermelho
Nota: Os EUA estão enfretando uma das piores crises, talvez a maior de todas, desde que se tornou uma grande potência mundial. A crise financeira, a guerra contra o terrorismo, o combate ao aquecimento global, a fome, a crise do petróleo, os rumores de guerras espalhados pelo mundo e etc, levarão os líderes mundiais a tomar a frente para resolver essas crises, eles já foram convocados pela ONU para isso. Muito em breve eles deverão tomar a decisão que a muito tem sido adiada.
Por Umberto Martins*
"Os Estados Unidos não estão fora de perigo. Penso que a crise financeira está no meio do caminho. Iria adiante dizendo que o pior ainda está por vir", sustentou o economista durante conferência em Cingapura [1].
Entre a cruz e a espada
Rogoff, hoje professor de Harvard, criticou ainda os cortes nas taxas de juro promovidos pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA. "O corte das taxas de juro levará a muita inflação nos próximos anos nos Estados Unidos", avaliou.
A crise colocou as autoridades econômicas do país entre a cruz e a espada. De um lado, a emergência da recessão sugere a necessidade de reduzir as taxas de juros. De outro, a fragilidade do padrão dólar e a inflação em alta indicam o contrário: a necessidade de elevar as taxas de juros para atrair capitais estrangeiros e conter o consumo interno.
No muro
A redução das taxas de juros é uma das causas imediatas da forte queda do dólar registrada praticamente em todo o mundo ao longo dos últimos anos. Os juros baixos reduzem o apetite dos investidores estrangeiros por ativos estadunidenses, comprometendo o financiamento do escandaloso déficit em conta corrente e estimulando a emissão inflacionária das verdinhas.
A crise econômica e a depressão das bolsas também estimulam a fuga de capitais dos EUA, agravando o problema. A inflação do dólar pressiona os preços internos através da alta das mercadorias importadas, que têm um peso expressivo na composição do consumo interno norte-americano. De quebra, é também uma das causas da inflação mundial das commodities, uma vez que o dólar ainda é a medida (ou unidade de referência) dos preços internacionais.
O dilema explica a decisão (ou falta dela) do Federal Reserve, que preferiu ficar em cima do muro em suas duas últimas reuniões, mantendo a taxa básica de juro inalterada em 2% ao ano, o que configura uma interrupção da política monetária de viés baixista iniciada em meados de 2006 para fazer frente à ameaça de crise no setor imobiliário, que acabou irrompendo no ano passado.
Ciclo deformado
As estatísticas indicam que o sistema capitalista-imperialista dos Estados Unidos está amargando algo mais perigoso que uma mera crise cíclica. A análise dos fatos sugere que há novidades na atual turbulência que fazem a diferença em relação às crises cíclicas habituais, que de resto são intrínsecas ao processo de reprodução ampliada do capital em escala social.
A crise atual revela certa deformação do ciclo econômico nos Estados Unidos em comparação com o ciclo anterior - o festejado e mistificado boom dos anos 1990. A diferença começa pela duração.
O ciclo de crescimento verificado na última década do século XX, quando a balança do desenvolvimento aparentemente tinha se inclinado a favor dos EUA, durou cerca de 10 eufóricos anos, antes de desaguar no colapso da chamada Nova Economia (falências escandalosas e derretimento do valor das ações das empresas de informática e telecomunicações) e na recessão de 2001 [2].
A recuperação desta última crise, conforme notou o economista Robert Brenner, foi frágil, breve e sem bases sólidas. Embora a recessão tenha sido declarada oficialmente encerrada ainda no segundo semestre de 2001, a verdade é que a indústria e o nível geral de emprego só iriam conhecer uma débil e incerta recuperação a partir de 2003. E esta não durou sequer cinco anos, metade do ciclo de prosperidade anterior.
Parasitismo
A economia saiu da recessão em 2001 graças a uma ousada e arriscada política de redução dos juros conduzida pelo Federal Reserve sob a presidência do carismático Alan Greespan. A taxa básica recuou para 1% ao ano e permaneceu por um bocado de tempo negativa (abaixo da inflação). Só em 2004 o Fed retomaria o viés altista da política monetária, elevando o juro gradualmente, para mais de 5% em 2006, quando novamente alterou o sentido da sua intervenção, retomando a política de redução gradual da taxa básica.
A expansão do crédito decorrente do afrouxamento monetário conteve o avanço da recessão, induzindo uma retomada fundada no crescimento extraordinário do consumo, que passou a representar mais de 70% do PIB, e do endividamento familiar e empresarial, cabendo destacar a dívida hipotecária.
O extraordinário avanço do consumismo não teve contrapartida na produção industrial doméstica, configurando o que o economista Robert Brenner chamou de "uma via distorcida de expansão" e que podemos caracterizar também como um ciclo de reprodução parasitário. Registre-se que o consumo esteve em expansão, de forma inusitada e bizarra, mesmo durante a recessão de 2001, o que à primeira vista pode parecer um contra-senso. Todavia, já se sabe que o hiato entre produção e consumo encontra sua explicação nas relações que o imperialismo americano estabelece com o resto do mundo e no seu histórico desequilíbrio comercial.
Bolha imobiliária
O apetite dos consumidores resultou, obviamente, numa forte expansão do comércio varejista, associada não mais ao incremento da produção doméstica, como seria normal, mas ao aumento apreciável das importações, que além de respaldar o relativo sucateamento da indústria americana também impulsionou o déficit em conta corrente e o passivo externo, o que abalou a credibilidade do padrão dólar. Deste modo, a bolha impulsionada pela redução dos juros agravou o parasitismo da sociedade norte-americana, acostumada a viver além dos próprios meios que produz, poupando pouco e consumindo em excesso.
Hegemonia em xeque
A política de redução dos juros levada a cabo por Alan Greespan também alavancou a bolha imobiliária e, como era de se esperar (e muitos economistas, entre eles Brenner, previram) tem tudo a ver não só com a crise financeira (ou imobiliária) como igualmente com a crise do dólar. O déficit externo corrompeu os fundamentos que sustentavam o padrão dólar, colocando em xeque a capacidade do dinheiro de Tio Sam continuar cumprindo as funções de moeda internacional – ou, em outras palavras, a hegemonia do padrão dólar.
A atual crise, por conseqüência, não tem apenas um caráter cíclico, pois combina as turbulências econômicas com a decomposição do padrão dólar, fenômenos estreitamente associados. O que está em curso, no final das contas, é a crise da ordem capitalista e imperialista internacional, ou seja, a crise da hegemonia dos EUA.
[1] Colhi a informação sobre a palestra de Rogoff, que se tornou um crítico valioso dos desequilíbrios da economia estadunidense, em matéria do Valor Online (19-8), assinada pela jornalista Juliana Cardoso
[2] A época (meados da década de 1990 até os primeiros anos deste século) foi dominada falsa aparência de que o processo de decadência da hegemonia imperialista dos EUA fora revertido, abrindo a perspectiva de um novo século americano. Quem falava em decadência do império e denunciava a decomposição do padrão dólar era tachado de esquerdista e catastrofista pelos que apostaram ingenuamente na hipótese de que os EUA continuariam liderando o crescimento mundial pelo menos até a metade do século XXI.
* Umberto Martins, jornalista, é editor do Portal da CTB
Fonte Vermelho
Nota: Os EUA estão enfretando uma das piores crises, talvez a maior de todas, desde que se tornou uma grande potência mundial. A crise financeira, a guerra contra o terrorismo, o combate ao aquecimento global, a fome, a crise do petróleo, os rumores de guerras espalhados pelo mundo e etc, levarão os líderes mundiais a tomar a frente para resolver essas crises, eles já foram convocados pela ONU para isso. Muito em breve eles deverão tomar a decisão que a muito tem sido adiada.
Escudo antimísseis dos EUA, a muralha contra Estados fora-da-lei
VARSÓVIA (AFP) — A ampliação do escudo antimísseis americano para a Europa Central, programada para 2012, após a assinatura de um acordo com a Polônia, completará um sistema já em operação nos Estados Unidos, Groenlândia e Reino Unido.
Para se proteger de artefatos balísticos intercontinentais, de mais de 5.000 km de alcance, os americanos investiram em diversos sistemas defensivos, entre os quais se destacam:
- um sistema terrestre nacional de 21 interceptores de mísseis baseados no Alasca e outros três na Califórnia, de acordo com dados da Agência Americana de Defesa Antimísseis;
- um sistema orbital capaz de detectar mísseis na metade do trajeto para facilitar a interceptação do solo;
- um sistema terrestre avançado, posicionado fora do território americano, para interceptar os mísseis o quanto antes, com duas bases de radar já existentes em Fylingdales, na Inglaterra, e em Thule, na Groenlândia (território dinamarquês autônomo).
Para completar esse último sistema, os Estados Unidos querem instalar dez interceptores na Polônia e um radar de banda X muito sofisticado, na República Tcheca, cujo custo total é de 1,6 bilhão de dólares.
Washington afirma que seu sistema antimísseis não é dirigido, nem está apto, para neutralizar o arsenal das grandes potências atômicas (Rússia, China), devendo dissuadir os "Estados fora-de-lei" (como Irã e Coréia do Norte) de utilizar os mísseis intercontinentais que possam possuir, um dia, para atacar os EUA.
Um míssil intercontinental disparado do norte do Irã contra os Estados Unidos seguiria uma trajetória quase polar e sobrevoaria a Europa Central.
Os mísseis interceptores são projéteis de três níveis capazes de destruir um alvo inimigo, ao ser identificado pelos radares.
Defender os Estados Unidos de mísseis intercontinentais é uma das principais preocupações dos americanos desde o início da Era Atômica e da Espacial.
Os Estados Unidos investiram muito na pesquisa, no desenvolvimento e na implantação de sistemas para blindar seu território. Entre 1951 e 1997, o governo americano dedicou 100 bilhões de dólares (valor em 1997) e, nos últimos dez anos, voltou a gastar cifra equivalente, com o mesmo objetivo.
Para se proteger de artefatos balísticos intercontinentais, de mais de 5.000 km de alcance, os americanos investiram em diversos sistemas defensivos, entre os quais se destacam:
- um sistema terrestre nacional de 21 interceptores de mísseis baseados no Alasca e outros três na Califórnia, de acordo com dados da Agência Americana de Defesa Antimísseis;
- um sistema orbital capaz de detectar mísseis na metade do trajeto para facilitar a interceptação do solo;
- um sistema terrestre avançado, posicionado fora do território americano, para interceptar os mísseis o quanto antes, com duas bases de radar já existentes em Fylingdales, na Inglaterra, e em Thule, na Groenlândia (território dinamarquês autônomo).
Para completar esse último sistema, os Estados Unidos querem instalar dez interceptores na Polônia e um radar de banda X muito sofisticado, na República Tcheca, cujo custo total é de 1,6 bilhão de dólares.
Washington afirma que seu sistema antimísseis não é dirigido, nem está apto, para neutralizar o arsenal das grandes potências atômicas (Rússia, China), devendo dissuadir os "Estados fora-de-lei" (como Irã e Coréia do Norte) de utilizar os mísseis intercontinentais que possam possuir, um dia, para atacar os EUA.
Um míssil intercontinental disparado do norte do Irã contra os Estados Unidos seguiria uma trajetória quase polar e sobrevoaria a Europa Central.
Os mísseis interceptores são projéteis de três níveis capazes de destruir um alvo inimigo, ao ser identificado pelos radares.
Defender os Estados Unidos de mísseis intercontinentais é uma das principais preocupações dos americanos desde o início da Era Atômica e da Espacial.
Os Estados Unidos investiram muito na pesquisa, no desenvolvimento e na implantação de sistemas para blindar seu território. Entre 1951 e 1997, o governo americano dedicou 100 bilhões de dólares (valor em 1997) e, nos últimos dez anos, voltou a gastar cifra equivalente, com o mesmo objetivo.
Nota: Será que resta alguma dúvida de que estamos à beira de uma guerra, talvez a profetizada em Daniel 11: 40-45, e que o fim está próximo?
Parte da liberdade do mundo está em jogo no Afeganistão, diz Sarkozy
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta quarta-feira que "uma parte da liberdade do mundo" está em jogo no Afeganistão, país que visitou para homenagear os dez soldados franceses mortos em uma emboscada taleban nesta segunda-feira.
Após afirmar que sua determinação está "intacta", Sarkozy disse que a "França está resolvida a continuar a luta contra o terrorismo, pela democracia e pela liberdade. A causa é justa, defendê-la é a honra da França e de suas Forças Armadas".
Após afirmar que sua determinação está "intacta", Sarkozy disse que a "França está resolvida a continuar a luta contra o terrorismo, pela democracia e pela liberdade. A causa é justa, defendê-la é a honra da França e de suas Forças Armadas".
Nota: O Terrorismo está deixando o mundo preocupado. Grupos religiosos que poderão ser considerados extremistas poderão sofrer perseguição em nome da liberdade.
Americanos estocam caixões de defunto em grande escala
Raramente repasso algum texto ou e-mail desses que circulam pela net. Se for “apocalíptico”, então...
Hoje recebi e-mail do Pablo Seidel, webmaster do site da Rede Maranatha, pessoa íntegra e apaixonada pelo que faz. Atualmente mora nos Estados Unidos onde trabalha como missionário.
Talvez você fique chocado ou assustado com o que o Pablo tem presenciado por lá e conta no e-mail que transcrevo aqui, praticamente na íntegra:
Não posso prever o futuro, mas algo muito estranho está acontecendo aqui nos US. Um monte de gente tem falado sobre um possível caos e crise aqui antes da eleição em outubro. Ninguém sabe o que é ao certo. Cada dia uma pessoa diferente chega pra gente e fala coisas sobre algo terrível que está para acontecer. Uns dizem que os estados americanos estão estocando caixões (e tem vídeos no youtube mostrando isso), milhares deles, pois estão esperando algo grande acontecer. Tem caixões que cabem uma família inteira dentro. Eu assisti o vídeo no youtube.
Eu assisti também uma entrevista com o George Bush de 15 minutos sobre o encontro dele com o Papa, onde a última pergunta que o entrevistador faz para ele é: “Quando você olhou para o Papa, o quê você viu?” E a resposta dele imediata é: “God (Deus)”.
Esta última madrugada de ontem para hoje (terça), um rapaz ligou aqui para a instituição, para sua irmã que é estudante aqui, às 3 da matina, pois ele viu um monte de caminhões com caixões chegando aqui no estado vizinho, Alabama. Não são 30 ou 40, são milhares.
Também falam em contaminação de alimentos e até da água, com fins de diminuir a população.
Mas, olha, muita gente aqui só fala dessa crise. E pessoas de vários lugares, não é um povo só aqui ou acolá. Muita gente de outros países está deixando os US com medo dessa tal crise. Sei que no fala-fala sempre tem exageros e coisas enganosas, mas muita gente tá falando nisso, até alguns estudiosos de economia e política.
Eu recebo diariamente o jornal The Wall Street Journal, e ontem estava falando na capa que “Os sete anos de tranqüilidade devem ter terminados.” Hoje, lendo este mesmo jornal sobre os candidatos Obama e McCain, perguntaram a eles por que eles gostariam de ser presidente, e o McCain respondeu mais ou menos assim: “Queremos um povo que esteja interessado num bem maior que o desejo que eles próprios têm.” Isso, para mim, em outras palavras, quer dizer: “Queremos um povo que obedeça o estado acima de suas próprias crenças.”
Então, não sei o que realmente acontecerá aqui. Muitos adventistas têm esperado algo grande e forte aqui em setembro, e outras pessoas não adventistas e mídias seculares tem falado “meio que por baixo dos panos” (mas para um bom entendedor, meia palavra basta), sobre a crise por vir.
Será que foi por coincidência que algo grande está para acontecer no Brasil também em setembro, o Impacto Esperança, como um último alerta para o povo? Para mim tudo isso soa como uma última oportunidade de Deus para ficarmos prontos HOJE para o retorno de Jesus. Nos desapeguemos do dinheiro e das coisas do mundo e nos liguemos inteiramente a Deus.
Mesmo que não aconteça nada grande e grave aqui, em setembro, fiquemos de olho, pois Ele disse que voltaria, e esse dia está chegando.
Ficar assustado? Com medo? De jeito nenhum!
As palavras de Jesus ecoam com força: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que [Minha volta] está próxima, às portas” (Mateus 24:33).
Amém!
Fonte Blog de Amilton Menezes
Nota: Se esta informação se tornar realidade podemos ter um grande acontecimento profético que poderá desencadear aquilo que a muito tempo foi profetizado.
Hoje recebi e-mail do Pablo Seidel, webmaster do site da Rede Maranatha, pessoa íntegra e apaixonada pelo que faz. Atualmente mora nos Estados Unidos onde trabalha como missionário.
Talvez você fique chocado ou assustado com o que o Pablo tem presenciado por lá e conta no e-mail que transcrevo aqui, praticamente na íntegra:
Não posso prever o futuro, mas algo muito estranho está acontecendo aqui nos US. Um monte de gente tem falado sobre um possível caos e crise aqui antes da eleição em outubro. Ninguém sabe o que é ao certo. Cada dia uma pessoa diferente chega pra gente e fala coisas sobre algo terrível que está para acontecer. Uns dizem que os estados americanos estão estocando caixões (e tem vídeos no youtube mostrando isso), milhares deles, pois estão esperando algo grande acontecer. Tem caixões que cabem uma família inteira dentro. Eu assisti o vídeo no youtube.
Eu assisti também uma entrevista com o George Bush de 15 minutos sobre o encontro dele com o Papa, onde a última pergunta que o entrevistador faz para ele é: “Quando você olhou para o Papa, o quê você viu?” E a resposta dele imediata é: “God (Deus)”.
Esta última madrugada de ontem para hoje (terça), um rapaz ligou aqui para a instituição, para sua irmã que é estudante aqui, às 3 da matina, pois ele viu um monte de caminhões com caixões chegando aqui no estado vizinho, Alabama. Não são 30 ou 40, são milhares.
Também falam em contaminação de alimentos e até da água, com fins de diminuir a população.
Mas, olha, muita gente aqui só fala dessa crise. E pessoas de vários lugares, não é um povo só aqui ou acolá. Muita gente de outros países está deixando os US com medo dessa tal crise. Sei que no fala-fala sempre tem exageros e coisas enganosas, mas muita gente tá falando nisso, até alguns estudiosos de economia e política.
Eu recebo diariamente o jornal The Wall Street Journal, e ontem estava falando na capa que “Os sete anos de tranqüilidade devem ter terminados.” Hoje, lendo este mesmo jornal sobre os candidatos Obama e McCain, perguntaram a eles por que eles gostariam de ser presidente, e o McCain respondeu mais ou menos assim: “Queremos um povo que esteja interessado num bem maior que o desejo que eles próprios têm.” Isso, para mim, em outras palavras, quer dizer: “Queremos um povo que obedeça o estado acima de suas próprias crenças.”
Então, não sei o que realmente acontecerá aqui. Muitos adventistas têm esperado algo grande e forte aqui em setembro, e outras pessoas não adventistas e mídias seculares tem falado “meio que por baixo dos panos” (mas para um bom entendedor, meia palavra basta), sobre a crise por vir.
Será que foi por coincidência que algo grande está para acontecer no Brasil também em setembro, o Impacto Esperança, como um último alerta para o povo? Para mim tudo isso soa como uma última oportunidade de Deus para ficarmos prontos HOJE para o retorno de Jesus. Nos desapeguemos do dinheiro e das coisas do mundo e nos liguemos inteiramente a Deus.
Mesmo que não aconteça nada grande e grave aqui, em setembro, fiquemos de olho, pois Ele disse que voltaria, e esse dia está chegando.
Ficar assustado? Com medo? De jeito nenhum!
As palavras de Jesus ecoam com força: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que [Minha volta] está próxima, às portas” (Mateus 24:33).
Amém!
Fonte Blog de Amilton Menezes
Nota: Se esta informação se tornar realidade podemos ter um grande acontecimento profético que poderá desencadear aquilo que a muito tempo foi profetizado.
Enchentes deixam pelo menos 10 mortos em Mianmar e Laos
Bangcoc, 20 ago (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram e centenas tiveram de abandonar suas casas pelas enchentes que assolam desde a última semana as regiões norte de Mianmar (Mianmar), Laos e Tailândia.
Meios de comunicação oficiais birmaneses informaram hoje sobre o falecimento de seis pessoas por causa de um deslizamento de terra provocado pelas chuvas torrenciais na cidade de Mogok, situada no conhecido "Vale dos Rubis", no norte do país.
Todos morreram soterrados na residência em que se encontravam.
Nas montanhas do "Vale dos Rubis" são extraídas há séculos pedras preciosas como rubis e safiras, consideradas por especialistas pedras com grande qualidade.
Na semana passada, Laos informou sobre quatro vítimas fatais na bacia do rio Mekong, que atingiu seu nível mais alto dos últimos 100 anos.
Várias províncias da vizinha Tailândia se encontram também em estado de alerta máximo pelas enchentes, que no Vietnã já deixaram mais de 120 mortos e quase mil casas destruídas devido à tempestade tropical "Kamuri". EFE
Fonte Portal G1
Quase 90 mortos nas inundações no norte da Índia
LUCKNOW, Índia (AFP) — Pelo menos 87 pessoas morreram no norte da Índia por causa das enchentes causadas pelas chuvas de monção.
A maior parte das vítimas morreu na região de Uttar Pradesh, com 73 vítimas fatais nas últimas 48 horas, informou a secrataria de Estado.
As utras 14 mortos ocorreram no de Punjab, onde o rio principal transbordou.
Segundo o instituto meteorológico, as chuvas continuarão a cair nas próximas 24 horas. As precipitações este ano estão 25% mais elevadas que o normal, acrescentou a fonte.
Fonte AFP
Bangcoc, 20 ago (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram e centenas tiveram de abandonar suas casas pelas enchentes que assolam desde a última semana as regiões norte de Mianmar (Mianmar), Laos e Tailândia.
Meios de comunicação oficiais birmaneses informaram hoje sobre o falecimento de seis pessoas por causa de um deslizamento de terra provocado pelas chuvas torrenciais na cidade de Mogok, situada no conhecido "Vale dos Rubis", no norte do país.
Todos morreram soterrados na residência em que se encontravam.
Nas montanhas do "Vale dos Rubis" são extraídas há séculos pedras preciosas como rubis e safiras, consideradas por especialistas pedras com grande qualidade.
Na semana passada, Laos informou sobre quatro vítimas fatais na bacia do rio Mekong, que atingiu seu nível mais alto dos últimos 100 anos.
Várias províncias da vizinha Tailândia se encontram também em estado de alerta máximo pelas enchentes, que no Vietnã já deixaram mais de 120 mortos e quase mil casas destruídas devido à tempestade tropical "Kamuri". EFE
Fonte Portal G1
Quase 90 mortos nas inundações no norte da Índia
LUCKNOW, Índia (AFP) — Pelo menos 87 pessoas morreram no norte da Índia por causa das enchentes causadas pelas chuvas de monção.
A maior parte das vítimas morreu na região de Uttar Pradesh, com 73 vítimas fatais nas últimas 48 horas, informou a secrataria de Estado.
As utras 14 mortos ocorreram no de Punjab, onde o rio principal transbordou.
Segundo o instituto meteorológico, as chuvas continuarão a cair nas próximas 24 horas. As precipitações este ano estão 25% mais elevadas que o normal, acrescentou a fonte.
Fonte AFP
14 agosto 2008
Rússia desafia os EUA e atrasa saída da Geórgia
GORI, Geórgia (AFP) — As tropas russas permaneciam em solo georgiano, nesta quinta-feira, apesar do cessar-fogo, da tensão com os Estados Unidos, e de novas acusações do governo de Tbilisi, que garantiu que um comboio de veículos armados inimigos avança por seu território.
Pelo menos 130 veículos armados russos saíram da cidade georgiana de Zugdidi (oeste), rumo ao interior do país, informou o porta-voz do Ministério do Interior, Chota Utiashvili, nesta quinta, à AFP.
Um total de "130 veículos armados russos abandonou Zugdidi e está se dirigindo para Kutaisi", a segunda cidade mais povoada da Geórgia, declarou Chota.
"No momento, estão em Khobi", 20km ao sul de Zugdidi, próximo da república georgiana separatista pró-russos da Abkházia, completou.
Essa denúncia georgiana surge ao término do dia em que os contingentes de Moscou deveriam ter se retirado de Gori. No entanto, uma caravana de 20 caminhões georgianos que se dirigia pela manhã para a cidade deu meia volta, após topar, em um posto de controle, com uma formidável formação militar russa.
Nos arredores da cidade, foram ouvidas explosões, e colunas de fumaça podiam ser vistas. Na periferia, um general russo bastante irritado e um alto responsável georgiano, visivelmente nervoso, reuniram-se.
Antes do encontro, o comandante russo da zona, general Viatcheslav Borisov, junto com o secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexandre Lomaya, arremeteu contra os jornalistas, em uma entrevista coletiva improvisada na periferia de Gori, acusando-os de mentir, ao informarem que a cidade estava destruída.
O embaixador da França na Geórgia, Eric Fournier, cujo país negocia um acordo para deter as hostilidades russo-georgianas, também confirmou que a Rússia havia se comprometido a retirar suas forças armadas de Gori no mais tardar na sexta-feira.
Enquanto no terreno a situação era incerta e o cessar-fogo se mantinha frágil, os pauzinhos eram mexidos no nível diplomático, no Forte de Begançon, no sul da França, onde a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, reuniu-se com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Em escala rumo a Tbilisi, para onde irá na sexta, Rice reivindicou, junto com Sarkozy, o fim do conflito na Geórgia, reiterando seu apoio à soberania territorial da ex-república soviética frente à Rússia.
"No terreno, as coisas vão melhor, mas é preciso consolidar a paz", frisou o presidente francês, enquanto que, de Washington, o Departamento de Estado confirmava a chegada a Tbilisi de um segundo avião militar C-17 americano com ajuda humanitária.
O conflito foi deflagrado na quinta-feira passada, quando tropas georgianas tentaram retomar o controle da república separatista da Ossétia do Sul, que, assim como a Abkházia, escapou da autoridade de Tbilisi desde o início dos anos de 1990. Ambas pretendem se unir à Federação Russa.
Em represália, Moscou detonou uma ofensiva militar na Geórgia.
Na terça-feira, Geórgia e Rússia assinaram um cessar-fogo que prevê o recuo das tropas para as posições antes da escalada.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, declarou que a integridade territorial da Geórgia está "limitada de fato". Além disso, o presidente russo, Dimitri Medvedev, anunciou que seu país "apoiará" e "garantirá" qualquer decisão da Abkházia e da Ossétia do Sul.
Pouco depois, em uma coletiva de imprensa em Moscou, os chefes dessas duas regiões proclamaram sua firme determinação de se tornarem independentes da Geórgia.
Hoje, o presidente americano, George W. Bush, reiterou sua solidariedade com "uma Geórgia livre e soberana". Já o governo russo advertiu que o apoio dos EUA aos líderes georgianos poderia provocar a repetição do "trágico cenário" dos últimos dias e pediu a Washington que adote "uma atitude responsável".
A Geórgia é candidata a aderir à Otan, assim como a Ucrânia, e isso irrita a Rússia, por considerar que está sendo cercada pela Aliança Atlântica, estendendo-se além de suas tradicionais áreas de influência.
A Ucrânia anunciou, por sua vez, nesta quinta, que os navios de guerra russos estacionados frente à Geórgia precisarão de autorização para retornar à sua base, no porto ucraniano de Sebastopol.
Fonte AFP
Nota: Leia a postagem abaixo e esta Ameaça da Aliança Profana. Tudo está caminhando para um desfecho, como já disse antes, de acordo com Daniel 11:40-45.
Pelo menos 130 veículos armados russos saíram da cidade georgiana de Zugdidi (oeste), rumo ao interior do país, informou o porta-voz do Ministério do Interior, Chota Utiashvili, nesta quinta, à AFP.
Um total de "130 veículos armados russos abandonou Zugdidi e está se dirigindo para Kutaisi", a segunda cidade mais povoada da Geórgia, declarou Chota.
"No momento, estão em Khobi", 20km ao sul de Zugdidi, próximo da república georgiana separatista pró-russos da Abkházia, completou.
Essa denúncia georgiana surge ao término do dia em que os contingentes de Moscou deveriam ter se retirado de Gori. No entanto, uma caravana de 20 caminhões georgianos que se dirigia pela manhã para a cidade deu meia volta, após topar, em um posto de controle, com uma formidável formação militar russa.
Nos arredores da cidade, foram ouvidas explosões, e colunas de fumaça podiam ser vistas. Na periferia, um general russo bastante irritado e um alto responsável georgiano, visivelmente nervoso, reuniram-se.
Antes do encontro, o comandante russo da zona, general Viatcheslav Borisov, junto com o secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexandre Lomaya, arremeteu contra os jornalistas, em uma entrevista coletiva improvisada na periferia de Gori, acusando-os de mentir, ao informarem que a cidade estava destruída.
O embaixador da França na Geórgia, Eric Fournier, cujo país negocia um acordo para deter as hostilidades russo-georgianas, também confirmou que a Rússia havia se comprometido a retirar suas forças armadas de Gori no mais tardar na sexta-feira.
Enquanto no terreno a situação era incerta e o cessar-fogo se mantinha frágil, os pauzinhos eram mexidos no nível diplomático, no Forte de Begançon, no sul da França, onde a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, reuniu-se com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Em escala rumo a Tbilisi, para onde irá na sexta, Rice reivindicou, junto com Sarkozy, o fim do conflito na Geórgia, reiterando seu apoio à soberania territorial da ex-república soviética frente à Rússia.
"No terreno, as coisas vão melhor, mas é preciso consolidar a paz", frisou o presidente francês, enquanto que, de Washington, o Departamento de Estado confirmava a chegada a Tbilisi de um segundo avião militar C-17 americano com ajuda humanitária.
O conflito foi deflagrado na quinta-feira passada, quando tropas georgianas tentaram retomar o controle da república separatista da Ossétia do Sul, que, assim como a Abkházia, escapou da autoridade de Tbilisi desde o início dos anos de 1990. Ambas pretendem se unir à Federação Russa.
Em represália, Moscou detonou uma ofensiva militar na Geórgia.
Na terça-feira, Geórgia e Rússia assinaram um cessar-fogo que prevê o recuo das tropas para as posições antes da escalada.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, declarou que a integridade territorial da Geórgia está "limitada de fato". Além disso, o presidente russo, Dimitri Medvedev, anunciou que seu país "apoiará" e "garantirá" qualquer decisão da Abkházia e da Ossétia do Sul.
Pouco depois, em uma coletiva de imprensa em Moscou, os chefes dessas duas regiões proclamaram sua firme determinação de se tornarem independentes da Geórgia.
Hoje, o presidente americano, George W. Bush, reiterou sua solidariedade com "uma Geórgia livre e soberana". Já o governo russo advertiu que o apoio dos EUA aos líderes georgianos poderia provocar a repetição do "trágico cenário" dos últimos dias e pediu a Washington que adote "uma atitude responsável".
A Geórgia é candidata a aderir à Otan, assim como a Ucrânia, e isso irrita a Rússia, por considerar que está sendo cercada pela Aliança Atlântica, estendendo-se além de suas tradicionais áreas de influência.
A Ucrânia anunciou, por sua vez, nesta quinta, que os navios de guerra russos estacionados frente à Geórgia precisarão de autorização para retornar à sua base, no porto ucraniano de Sebastopol.
Fonte AFP
Nota: Leia a postagem abaixo e esta Ameaça da Aliança Profana. Tudo está caminhando para um desfecho, como já disse antes, de acordo com Daniel 11:40-45.
A ameaça da aliança profana - Final
por Daniel Pipes em 14 de agosto de 2008
Resumo: A florescente aliança entre esquerdistas ocidentais e as fileiras islamistas é um dos mais perturbadores desdobramentos políticos de hoje, o que impede os esforços do Ocidente de proteger-se. © 2008 MidiaSemMascara.org
Por que, então, a formação daquilo que David Horowitz chama de [unholy alliance] “aliança profana” entre esquerda e islamismo? Por quatro razões principais.
Primeiramente, como explica o político britânico George Galloway, “o movimento progressista ao redor do mundo e os muçulmanos têm os mesmos inimigos”, ou seja, a civilização ocidental em geral e os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e Israel em particular, mais os judeus, os cristãos e os capitalistas internacionais. No Irã, de acordo com o analista político Saeed Leylaz, “o governo praticamente permitiu o funcionamento da esquerda desde há cinco anos, de modo a que confrontassem religiosos liberais”.
Percebam estas palavras intercambiáveis: Harold Pinter descreve os Estados Unidos como “um país dirigido por um bando de lunáticos criminosos” e Osama Bin Laden chama o país de “injusto, criminoso e tirânico”. Noam Chomsky denomina os EUA como um “dos principais estados terroristas” e Hafiz Hussain Ahmed, um líder político paquistanês, considera os Estados Unidos “o maior estado terrorista”. A expressão desses atributos tão semelhantes é suficiente para convencer aos dois lados a deixar de lado suas muitas diferenças em favor da cooperação.
Em segundo lugar, os dois lados partilham de alguns objetivos políticos. Uma gigantesca demonstração conjunta em 2003, em Londres, contra a guerra contra Saddam Hussein simbolicamente forjou a aliança. Ambos os lados querem: que as forças da coalizão percam no Iraque, que a Guerra a Terror se encerre, que o antiamericanismo se espalhe e que Israel seja eliminado. Eles concordam em relação ao multiculturalismo e à imigração em massa para o Ocidente. Eles cooperam quanto a esses objetivos em reuniões tais como a anual Conferência Antiguerra do Cairo, que congrega esquerdistas e islamistas para “forjar uma aliança internacional contra o imperialismo e o sionismo”.
Em terceiro, o islamismo tem laços históricos com o marxismo-leninismo. Sayyid Qutb, o pensador islamista egípcio, aceitou a noção marxista de etapas da história, acrescentando apenas um pós-escrito islâmico a elas; ele previu que uma era islâmica eterna viria após o colapso do capitalismo e do comunismo. Ali Shariati, o intelectual chave por detrás da revolução iraniana de 1978-79, traduziu para o farsi (língua iraniana) Franz Fano, Che Guevara e Jean-Paul Sartre. De maneira mais ampla, o analista iraniano Azar Nafisi observa que o islamismo “toma a sua linguagem, objetivos e aspirações tanto das mais crassas formas de marxismo quanto o faz da religião. Seus líderes são influenciados por Lenin, Sartre, Stalin e Fanon, tanto quanto o são pelo Profeta”.
Saindo da teoria para a realidade, os marxistas vêem nos islamistas uma estranha realização de suas profecias. Marx previu que os lucros dos empreendimentos iriam entrar em colapso nos países industriais, levando os patrões a espremer os trabalhadores; o proletariado se empobreceria, se rebelaria e estabeleceria uma ordem socialista. Mas, ao invés disso, o proletariado dos países industriais tornou-se cada vez mais afluente, e seu potencial revolucionário murchou. Por um século e meio, observa o autor Lee Harris, os marxistas esperaram em vão pela crise do capitalismo. Então surgiram os islamistas, começando com a revolução iraniana, seguida do 11 de setembro e de outros ataques ao Ocidente. Finalmente o Terceiro Mundo tinha começado sua revolta contra o Ocidente, realizando as previsões marxistas – ainda que sob a bandeira errada e com objetivos imperfeitos. Olivier Besancenot, um esquerdista francês, vê os islamistas como os “novos escravos” do capitalismo e pergunta se não seria natural que “eles se unissem à classe trabalhadora para destruir o sistema capitalista”. Numa época em que o movimento comunista está em “decadência”, observam o analista Lorenzo Vidino e o jornalista Andrea Morigi, as “Novas Brigadas Vermelhas” da Itália de fato reconhecem o “papel principal dos clérigos reacionários”.
Em quarto lugar, poder: islamistas e esquerdistas podem obter mais juntos do que poderiam separadamente. Na Grã-Bretanha, eles formaram em conjunto a Coalizão “Pare a Guerra”, cujo comitê diretor inclui representação de organizações tais como o Partido Comunista da Grã-Bretanha e a Associação Muçulmana da Grã-Bretanha. O Respect Party britânico mistura socialismo radical internacional com ideologia islamista. Os dois lados juntaram forças nas eleições do Parlamento Europeu de março de 2008 para oferecer listas comuns de candidatos na França e Grã-Bretanha, disfarçadas sob nomes de partidos que pouco revelavam.
Os islamistas beneficiam-se particularmente do acesso, da legitimidade, da experiência e do poder de fogo que a esquerda lhes oferece. Cherie Booth, mulher do então primeiro-ministro Tony Blair, defendeu um caso na Corte de Apelação para ajudar uma garota, Shabina Begum, a poder usar o jibab, uma vestimenta islâmica, numa escola pública britânica. Lynne Stewart, uma advogada esquerdista, infringiu a lei americana e foi para prisão por ajudar Omar Abdel Rahman, o sheik cego, a fomentar a revolução no Egito. Volkert van der Graaf, um fanático dos direitos dos animais, matou o político holandês Pim Fortuyn porque queria impedi-lo de transformar os muçulmanos em “bodes expiatórios”. Vanessa Redgrave custeou metade das £50,000 de fiança a fim de que Jamil el-Banna, um suspeito detido em Guantánamo, acusado de recrutar jihadistas para lutar no Afeganistão e Indonésia, pudesse sair repentinamente de uma prisão britânica; Redgrave descreveu sua ajuda como “uma profunda honra”, a despeito de ele ser procurado na Espanha por acusações relacionadas a terrorismo e de laços com a Al Qaeda. Numa escala maior, o Partido Comunista Indiano fez o trabalho sujo por Teerã ao atrasar por quatro meses o lançamento, a partir de uma base indiana, do TecSar, um satélite espião israelense. E os esquerdistas fundaram o Movimento Internacional de Solidariedade, para evitar que as forças de segurança de Israel protejam o país contra o Hamas e outros grupos terroristas palestinos.
Escrevendo na revista inglesa The Spectator, Douglas Davis chama a coalizão de “uma dádiva para os dos lados. A esquerda, antes um minguante bando de comunistas, trotskistas, maoístas e castristas, estava se agarrando aos restos de uma causa gasta; os islamistas poderiam fornecer multidões e paixão, mas precisavam de um veículo que lhes desse um ponto de apoio no terreno político. Uma aliança tática tornou-se um imperativo operacional”. De maneira mais simples, um esquerdista britânico concorda: “Os benefícios práticos de trabalharmos juntos são suficientes para compensar as diferenças”.
A florescente aliança entre esquerdistas ocidentais e as fileiras islamistas é um dos mais perturbadores desdobramentos políticos de hoje, um que impede os esforços do Ocidente de proteger-se. Quando Stalin and Hitler firmaram seu infame pacto em 1939, a aliança Vermelho-Parda apresentava um perigo mortal para o Ocidente e, na verdade, para a civilização como tal. Com menos dramaticidade, mas com não menos certeza, a coalizão de hoje apresenta a mesma ameaça. Tanto quanto há sete décadas, esta precisa ser revelada, rejeitada, resistida e derrotada.
Fonte Mídia Sem Máscara
Nota: Sobre este tema sugiro a leitura do post A ameaça da aliança profana. Estamos no limiar da última guerra descrita em Daniel 11. Pois o início de Daniel 12 é o nosso resgate.
Resumo: A florescente aliança entre esquerdistas ocidentais e as fileiras islamistas é um dos mais perturbadores desdobramentos políticos de hoje, o que impede os esforços do Ocidente de proteger-se. © 2008 MidiaSemMascara.org
Por que, então, a formação daquilo que David Horowitz chama de [unholy alliance] “aliança profana” entre esquerda e islamismo? Por quatro razões principais.
Primeiramente, como explica o político britânico George Galloway, “o movimento progressista ao redor do mundo e os muçulmanos têm os mesmos inimigos”, ou seja, a civilização ocidental em geral e os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e Israel em particular, mais os judeus, os cristãos e os capitalistas internacionais. No Irã, de acordo com o analista político Saeed Leylaz, “o governo praticamente permitiu o funcionamento da esquerda desde há cinco anos, de modo a que confrontassem religiosos liberais”.
Percebam estas palavras intercambiáveis: Harold Pinter descreve os Estados Unidos como “um país dirigido por um bando de lunáticos criminosos” e Osama Bin Laden chama o país de “injusto, criminoso e tirânico”. Noam Chomsky denomina os EUA como um “dos principais estados terroristas” e Hafiz Hussain Ahmed, um líder político paquistanês, considera os Estados Unidos “o maior estado terrorista”. A expressão desses atributos tão semelhantes é suficiente para convencer aos dois lados a deixar de lado suas muitas diferenças em favor da cooperação.
Em segundo lugar, os dois lados partilham de alguns objetivos políticos. Uma gigantesca demonstração conjunta em 2003, em Londres, contra a guerra contra Saddam Hussein simbolicamente forjou a aliança. Ambos os lados querem: que as forças da coalizão percam no Iraque, que a Guerra a Terror se encerre, que o antiamericanismo se espalhe e que Israel seja eliminado. Eles concordam em relação ao multiculturalismo e à imigração em massa para o Ocidente. Eles cooperam quanto a esses objetivos em reuniões tais como a anual Conferência Antiguerra do Cairo, que congrega esquerdistas e islamistas para “forjar uma aliança internacional contra o imperialismo e o sionismo”.
Em terceiro, o islamismo tem laços históricos com o marxismo-leninismo. Sayyid Qutb, o pensador islamista egípcio, aceitou a noção marxista de etapas da história, acrescentando apenas um pós-escrito islâmico a elas; ele previu que uma era islâmica eterna viria após o colapso do capitalismo e do comunismo. Ali Shariati, o intelectual chave por detrás da revolução iraniana de 1978-79, traduziu para o farsi (língua iraniana) Franz Fano, Che Guevara e Jean-Paul Sartre. De maneira mais ampla, o analista iraniano Azar Nafisi observa que o islamismo “toma a sua linguagem, objetivos e aspirações tanto das mais crassas formas de marxismo quanto o faz da religião. Seus líderes são influenciados por Lenin, Sartre, Stalin e Fanon, tanto quanto o são pelo Profeta”.
Saindo da teoria para a realidade, os marxistas vêem nos islamistas uma estranha realização de suas profecias. Marx previu que os lucros dos empreendimentos iriam entrar em colapso nos países industriais, levando os patrões a espremer os trabalhadores; o proletariado se empobreceria, se rebelaria e estabeleceria uma ordem socialista. Mas, ao invés disso, o proletariado dos países industriais tornou-se cada vez mais afluente, e seu potencial revolucionário murchou. Por um século e meio, observa o autor Lee Harris, os marxistas esperaram em vão pela crise do capitalismo. Então surgiram os islamistas, começando com a revolução iraniana, seguida do 11 de setembro e de outros ataques ao Ocidente. Finalmente o Terceiro Mundo tinha começado sua revolta contra o Ocidente, realizando as previsões marxistas – ainda que sob a bandeira errada e com objetivos imperfeitos. Olivier Besancenot, um esquerdista francês, vê os islamistas como os “novos escravos” do capitalismo e pergunta se não seria natural que “eles se unissem à classe trabalhadora para destruir o sistema capitalista”. Numa época em que o movimento comunista está em “decadência”, observam o analista Lorenzo Vidino e o jornalista Andrea Morigi, as “Novas Brigadas Vermelhas” da Itália de fato reconhecem o “papel principal dos clérigos reacionários”.
Em quarto lugar, poder: islamistas e esquerdistas podem obter mais juntos do que poderiam separadamente. Na Grã-Bretanha, eles formaram em conjunto a Coalizão “Pare a Guerra”, cujo comitê diretor inclui representação de organizações tais como o Partido Comunista da Grã-Bretanha e a Associação Muçulmana da Grã-Bretanha. O Respect Party britânico mistura socialismo radical internacional com ideologia islamista. Os dois lados juntaram forças nas eleições do Parlamento Europeu de março de 2008 para oferecer listas comuns de candidatos na França e Grã-Bretanha, disfarçadas sob nomes de partidos que pouco revelavam.
Os islamistas beneficiam-se particularmente do acesso, da legitimidade, da experiência e do poder de fogo que a esquerda lhes oferece. Cherie Booth, mulher do então primeiro-ministro Tony Blair, defendeu um caso na Corte de Apelação para ajudar uma garota, Shabina Begum, a poder usar o jibab, uma vestimenta islâmica, numa escola pública britânica. Lynne Stewart, uma advogada esquerdista, infringiu a lei americana e foi para prisão por ajudar Omar Abdel Rahman, o sheik cego, a fomentar a revolução no Egito. Volkert van der Graaf, um fanático dos direitos dos animais, matou o político holandês Pim Fortuyn porque queria impedi-lo de transformar os muçulmanos em “bodes expiatórios”. Vanessa Redgrave custeou metade das £50,000 de fiança a fim de que Jamil el-Banna, um suspeito detido em Guantánamo, acusado de recrutar jihadistas para lutar no Afeganistão e Indonésia, pudesse sair repentinamente de uma prisão britânica; Redgrave descreveu sua ajuda como “uma profunda honra”, a despeito de ele ser procurado na Espanha por acusações relacionadas a terrorismo e de laços com a Al Qaeda. Numa escala maior, o Partido Comunista Indiano fez o trabalho sujo por Teerã ao atrasar por quatro meses o lançamento, a partir de uma base indiana, do TecSar, um satélite espião israelense. E os esquerdistas fundaram o Movimento Internacional de Solidariedade, para evitar que as forças de segurança de Israel protejam o país contra o Hamas e outros grupos terroristas palestinos.
Escrevendo na revista inglesa The Spectator, Douglas Davis chama a coalizão de “uma dádiva para os dos lados. A esquerda, antes um minguante bando de comunistas, trotskistas, maoístas e castristas, estava se agarrando aos restos de uma causa gasta; os islamistas poderiam fornecer multidões e paixão, mas precisavam de um veículo que lhes desse um ponto de apoio no terreno político. Uma aliança tática tornou-se um imperativo operacional”. De maneira mais simples, um esquerdista britânico concorda: “Os benefícios práticos de trabalharmos juntos são suficientes para compensar as diferenças”.
A florescente aliança entre esquerdistas ocidentais e as fileiras islamistas é um dos mais perturbadores desdobramentos políticos de hoje, um que impede os esforços do Ocidente de proteger-se. Quando Stalin and Hitler firmaram seu infame pacto em 1939, a aliança Vermelho-Parda apresentava um perigo mortal para o Ocidente e, na verdade, para a civilização como tal. Com menos dramaticidade, mas com não menos certeza, a coalizão de hoje apresenta a mesma ameaça. Tanto quanto há sete décadas, esta precisa ser revelada, rejeitada, resistida e derrotada.
Fonte Mídia Sem Máscara
Nota: Sobre este tema sugiro a leitura do post A ameaça da aliança profana. Estamos no limiar da última guerra descrita em Daniel 11. Pois o início de Daniel 12 é o nosso resgate.
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