O primeiro painel da Etapa São Paulo do 7o Fórum de Certificação Digital (CertForum), realizado nesta terça-feira, 04/08, reuniu autoridades em identificação digital para falar sobre o novo modelo de identidade pessoal a ser adotado no Brasil. Batizado de RIC, sigla para Registro de Identidade Civil, o documento utilizará tecnologias de biometria e de chips para guardar todos os dados civis dos cidadãos brasileiros.
Criado com o objetivo de facilitar conferências, confirmar identidades pessoais e, principalmente, extinguir - ou ao menos dificultar e reduzir - as fraudes e crimes de identidade, o projeto RIC atualmente depende apenas da regulamentação da lei pelo Governo Federal. “Esta regulamentação é esperada para o fim de setembro”, afirma Célio Ribeiro, presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (ABRID).
Segundo ele, o RIC nada mais é do que a evolução natural dos documentos de identificação pessoal. “O processo de identificação de uma pessoa continua o mesmo, com a vantagem de poder ser feito também no universo virtual”, afirma Ribeiro. “Trocamos o papel por um material mais resistente e acrescentamos a ele chips e tecnologia de biometria para impedir o roubo de identidade”, detalha o executivo da Abrid.
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Nota: É notório que o cerco tá sendo fechado. Por enquanto, se nos for exigida, não haverá problemas em aceitar a RIC, problema haverá quando nos for exigida negar nossa fé.