Em seu pronunciamento, o purpurado sublinhou que a paz corre perigo se as religiões forem excluídas do âmbito social. "As religiões existem, relacionam-se umas com as outras e têm algo a dizer a todos. Esse encontro mostra o diálogo real entre as religiões de nosso país, vivido também nas comunidades locais" – frisou o Arcebispo de Paris.
Depois do Cardeal Vingt-Trois, tomaram a palavra o Presidente da Federação Protestante da França, Pastor Claude Baty, e o Grão-Rabino, Gilles Bernheim, que ressaltou: "o diálogo inter-religioso é um ato religioso. A experiência que nós fazemos em nossa religião, nos abre a um mistério do qual não temos propriedade exclusiva".
A seguir, a palavra passou a Anouar Kbibech que em nome dos muçulmanos na França recordou o histórico encontro, em Assis, em 1986, e as palavras proferidas por João Paulo II aos jovens muçulmanos em Casablanca, Marrocos, em 1985: "Esta abertura ao outro, no respeito das diversidades, deve estar na base de toda relação humana".
Depois do expoente do budismo francês, tomou a palavra Mario Giro da Comunidade Romana de Santo Egídio que promoveu o evento junto com a Arquidiocese de Paris. "Aqui em Paris, a França pluralista se reuniu com os líderes religiosos para falar com audácia ao coração humano sobre um caminho novo e possível para sair do medo e viver juntos" - disse ele. (MJ) Fonte Rádio VaticanaNota: Tire suas conclusões...