Em face do crescimento do secularismo e do islamismo, cristãos de diversas vertentes dão demonstrações de união e adotam discursos engajados
Há quatro décadas, instituições cristãs eram divididas por brigas sobre qual seria seu maior dever: mudar o mundo ou salvar almas. O World Council of Churches (Conselho Mundial de Igrejas), WCC, dominado por protestantes liberais e igrejas ortodoxas de territórios comunistas, enfatizavam “liberação” e justiça social. Essa foi uma das razões pelas quais o norte-americano Billy Graham e outros evangélicos foram a Lausanne, na Suíça, em 1974, para criar uma nova instituição, focada em conquistar as 2.7 bilhões de pessoas que, segundo seus cálculos, ainda não haviam ouvido a mensagem cristã.
O autodenominado “movimento de Lausanne” permanece em ebulição. Seu encontro de quatro mil evangélicos de 200 países, que terminou na Cidade do Cabo, no dia 25 de outubro, foi considerado a maior e mais ampla reunião cristã da história. E, vindo de uma instituição que enfatiza o espiritual, partes da declaração final do encontro foram bastante humanas. A humanidade precisa “se arrepender de nossa parte na destruição, desperdício e poluição dos recursos da Terra, e nossa cumplicidade na idolatria tóxica do consumismo”, disse um pedaço do discurso. Além disso, o novo líder da WCC, o norueguês Olav Fykse Tveit, foi convidado à Cidade do Cabo, apesar de suas raízes no luteranismo liberal nórdico.
Estariam os evangélicos mais abertos a mudar o mundo? Ou estariam os cristãos de todo os tons juntando suas cercas enquanto lidam com secularismo e islamismo? As duas explicações têm um fundo de verdade. Mas se os ecumênicos da WCC e alguns evangélicos estão melhorando, é provavelmente porque o centro de gravidade do cristianismo está se movendo para o Sul – para a África e outros locais pobres onde as brigas ideológicas do hemisfério norte parecem vazias, e as igrejas não ousam negligenciar tanto o aspecto espiritual quanto o material.
De qualquer maneira, as brigas intra-cristãs continuam — especialmente as que dizem respeito a como tratar a fé em coisas diferentes. Em Genebra, dia 1º de Novembro, Tveit e outros membros da WCC se reunirão com líderes muçulmanos para um encontro entre os mundos do protestantismo liberal e o islamismo. Um participante muçulmano, Pricne Ghazi, acha que cristãos e muçulmanos devem discutir teologia, e não apenas tópicos “seguros” como paz e pobreza. Aquele evento em Genebra será assistido com cautela por evangélicos em Lausanne.
Fonte Opinião e Notícia
Nota: Isso é fato. Além do que foi exposto no artigo acima (ecumenismo cristão), é percebível que tem havido uma mudança gradativa nas igrejas tradicionais. Podemos até afirmar que o Neopentecostalismo tem sido uma das armas para que isso aconteça. Muitas denominações cristãs que não concordavam com a doutrina pentecostal, racharam-se, e aquela parte que permaneceu tradicional tem perdido membros para o pentecostalismo.
Não podemos negar de que estar havendo uma renovação no mundo cristão. O velho misticismo das religiões pagãs está voltando, e o cristianismo tem sofrido uma drástica mudança. Se lermos o livro "Enganado pela Nova Era" de Will Baron, da Casa, descobriremos o por quê?
Devemos colocar vigias em nossas portas para evitar que sejamos contaminados com esse engano.
Lembremos que esses eventos são proféticos e ainda seria considerado como uma obra de "Deus".
"Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão.
"Em muitos dos avivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no futuro. Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E, pela regra que o próprio Cristo deu - "Por seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) - é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus." O Grande Conflito, págs. 464 e 465.
Vigie sua Igreja, querido irmão! Satanás está querendo invadir nossas fileiras.